Do Diário OnLine
O STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou na noite desta quinta-feira a denúncia contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, no julgamento do inquérito do chamado "mensalão mineiro". Recebida a denúncia, será instaurada a ação penal contra o ex-governador, que passa a ser réu no processo.
O parlamentar é suspeito de se beneficiar de desvios de recursos públicos para sua campanha de reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998.
O julgamento foi retomado nesta tarde, após o ministro José Antonio Dias Toffoli ter pedido vista no dia 5 de novembro. Ele queria mais tempo para analisar um recibo, no valor de R$ 4,5 milhões, que comprovaria que Azeredo teria recebido dinheiro do publicitário mineiro Marcos Valério. Toffoli votou contra o recebimento da denúncia.
No entanto, o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, que já havia dado seu voto aceitando as acusações contra o senador, pediu a palavra para reafirmar sua decisão.
"Os desvios das estatais estão plenamente documentados. Não há a menor dúvida de que houve aparentemente uma lavagem de dinheiro. Somas expressivas transitaram por essas contas e foram utilizadas para pagar os operadores da campanha por ninguém menos que Marcos Valério", afirmou o relator. A maioria dos ministros acompanhou o voto de Barbosa.
Segundo a denúncia, o mensalão mineiro se caracterizou por uma operação para desviar recursos públicos da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), da Cemig (Companhia Enengética de Minas Gerais) e do Bemge (Banco do Estado de Minas Gerais) para beneficiar a campanha de Eduardo Azeredo e Clésio Andrade, candidato e vice ao governo de Minas, respectivamente.
O STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou na noite desta quinta-feira a denúncia contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, no julgamento do inquérito do chamado "mensalão mineiro". Recebida a denúncia, será instaurada a ação penal contra o ex-governador, que passa a ser réu no processo.
O parlamentar é suspeito de se beneficiar de desvios de recursos públicos para sua campanha de reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998.
O julgamento foi retomado nesta tarde, após o ministro José Antonio Dias Toffoli ter pedido vista no dia 5 de novembro. Ele queria mais tempo para analisar um recibo, no valor de R$ 4,5 milhões, que comprovaria que Azeredo teria recebido dinheiro do publicitário mineiro Marcos Valério. Toffoli votou contra o recebimento da denúncia.
No entanto, o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, que já havia dado seu voto aceitando as acusações contra o senador, pediu a palavra para reafirmar sua decisão.
"Os desvios das estatais estão plenamente documentados. Não há a menor dúvida de que houve aparentemente uma lavagem de dinheiro. Somas expressivas transitaram por essas contas e foram utilizadas para pagar os operadores da campanha por ninguém menos que Marcos Valério", afirmou o relator. A maioria dos ministros acompanhou o voto de Barbosa.
Segundo a denúncia, o mensalão mineiro se caracterizou por uma operação para desviar recursos públicos da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), da Cemig (Companhia Enengética de Minas Gerais) e do Bemge (Banco do Estado de Minas Gerais) para beneficiar a campanha de Eduardo Azeredo e Clésio Andrade, candidato e vice ao governo de Minas, respectivamente.
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