Aloizio Mercadante aponta que está evidente que tucanos nunca participaram de lutas populares e José Genoino destaca que pré-candidato do PSDB é o anti-Lula
Por: João Peres, Rede Brasil Atual
São Bernardo do Campo - Os políticos do PT presentes ao ato de 1º de Maio organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em São Bernardo do Campo teceram críticas à postura do pré-candidato do PSDB à presidência, José Serra, por não passar o dia ao lado dos trabalhadores. O ex-governador de São Paulo preferiu não ir aos atos de centrais sindicais para os quais foi convidado e embarcou para Santa Catarina, onde se reuniu com um grupo de evangélicos.
Enquanto isso, na região metropolitana paulista, vários quadros do PT lembravam a relação de berço entre o partido e os movimentos sindicais. Aproveitando o palco montado no Paço Municipal de São Bernardo, os pré-candidatos da sigla exaltaram a importância das greves do ABC, com Lula à frente do sindicato, como fatos importantes para a mudança da história do país.
O senador Aloizio Mercadante, que vai disputar o governo paulista, entende que o PT representa a história das grandes conquistas dos trabalhadores e por isso é natural que o PSDB não seja convocado a participar de atos em comemoração ao 1º de Maio. “É o lado das forças que nunca se engajaram nas lutas operárias, nas lutas sindicais, nas lutas populares. Os movimentos sociais no Brasil deram um salto de qualidade na construção do PT e sobretudo na liderança do Lula. Tem um significado muito especial os trabalhadores entenderem que não basta o sindicato para mudar o Brasil”, afirmou.
O deputado federal José Genoino concorda que há uma divisão muito clara entre PT e PSDB: “A candidatura Serra é uma candidatura anti-Lula, anti-PT, trabalha no campo da direita. Não tem identidade com essa história, com essa movimentação do 1º de Maio. Cada um está a seu lado.”
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, lembrou que, ao longo do governo Lula, a relação sindicato-governo mudou para melhor, com conversa aberta e uma política de valorização do salário mínimo. Sobre José Serra, o petista preferiu uma crítica curta: “Ele não tem nenhuma relação construída com os trabalhadores. Para o trabalhador, isso é muito claro. É aquilo que significa um modelo e outro”, afirmou.
Em Santa Catarina, José Serra evitou comentar as declarações dadas por Lula e Dilma Rousseff ao longo do dia em quatro atos pelo Dia do Trabalho. Mas outros quadros tucanos e democratas movimentaram-se rapidamente para afirmar que vão ingressar com mais ações na Justiça Eleitoral contra o presidente.
Mercadante, considerando que o 1º de Maio é um divisor de águas na campanha ao demarcar que todas as centrais sindicais estão no palanque governista, lamentou as ameaças, afirmando que a disputa política deve se dar em torno de propostas. “Mas se eles acham que é o único instrumento que têm, têm que usar. Vamos respeitar as decisões da Justiça. Mas não vamos deixar de frequentar o 1º de Maio com todo o significado que tem. A vida inteira o Lula veio aqui. Por que não viria este ano?”, questionou.
Por: João Peres, Rede Brasil Atual
São Bernardo do Campo - Os políticos do PT presentes ao ato de 1º de Maio organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em São Bernardo do Campo teceram críticas à postura do pré-candidato do PSDB à presidência, José Serra, por não passar o dia ao lado dos trabalhadores. O ex-governador de São Paulo preferiu não ir aos atos de centrais sindicais para os quais foi convidado e embarcou para Santa Catarina, onde se reuniu com um grupo de evangélicos.
Enquanto isso, na região metropolitana paulista, vários quadros do PT lembravam a relação de berço entre o partido e os movimentos sindicais. Aproveitando o palco montado no Paço Municipal de São Bernardo, os pré-candidatos da sigla exaltaram a importância das greves do ABC, com Lula à frente do sindicato, como fatos importantes para a mudança da história do país.
O senador Aloizio Mercadante, que vai disputar o governo paulista, entende que o PT representa a história das grandes conquistas dos trabalhadores e por isso é natural que o PSDB não seja convocado a participar de atos em comemoração ao 1º de Maio. “É o lado das forças que nunca se engajaram nas lutas operárias, nas lutas sindicais, nas lutas populares. Os movimentos sociais no Brasil deram um salto de qualidade na construção do PT e sobretudo na liderança do Lula. Tem um significado muito especial os trabalhadores entenderem que não basta o sindicato para mudar o Brasil”, afirmou.
O deputado federal José Genoino concorda que há uma divisão muito clara entre PT e PSDB: “A candidatura Serra é uma candidatura anti-Lula, anti-PT, trabalha no campo da direita. Não tem identidade com essa história, com essa movimentação do 1º de Maio. Cada um está a seu lado.”
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, lembrou que, ao longo do governo Lula, a relação sindicato-governo mudou para melhor, com conversa aberta e uma política de valorização do salário mínimo. Sobre José Serra, o petista preferiu uma crítica curta: “Ele não tem nenhuma relação construída com os trabalhadores. Para o trabalhador, isso é muito claro. É aquilo que significa um modelo e outro”, afirmou.
Em Santa Catarina, José Serra evitou comentar as declarações dadas por Lula e Dilma Rousseff ao longo do dia em quatro atos pelo Dia do Trabalho. Mas outros quadros tucanos e democratas movimentaram-se rapidamente para afirmar que vão ingressar com mais ações na Justiça Eleitoral contra o presidente.
Mercadante, considerando que o 1º de Maio é um divisor de águas na campanha ao demarcar que todas as centrais sindicais estão no palanque governista, lamentou as ameaças, afirmando que a disputa política deve se dar em torno de propostas. “Mas se eles acham que é o único instrumento que têm, têm que usar. Vamos respeitar as decisões da Justiça. Mas não vamos deixar de frequentar o 1º de Maio com todo o significado que tem. A vida inteira o Lula veio aqui. Por que não viria este ano?”, questionou.
Um comentário:
Se é briga na justiça que eles querem vamos contratar uma boa equipe de juristas e entrar na briga com eles, o que não pode acontecer é eles conseguirem calar o LULA, pois o povo quer ouvir o que o LULA tem a dizer.
O Serra tenta mostrar um lado bonzinho mas não se misturando como o povo ele deixa claro de que lado que ele esté e, com certeza não do lado do povo, pois ele tem medo do povão.
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