quinta-feira, 6 de maio de 2010

PDT REALIZA FESTA POR ALIANÇA COM O PT

O PDT realiza no sábado uma grande festa na cidade de Limeira, a 154 quilômetros da capital paulista, para selar a aliança com o PT rumo à sucessão ao Palácio dos Bandeirantes. O partido aguarda a presença de mais de 1.500 pessoas. O evento terá a exibição de vídeos institucionais com a história da sigla e deverá contar com discursos do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, dos Esportes, Orlando Silva, e do senador Aloizio Mercadante, pré-candidato do PT à sucessão em São Paulo. A festa ocorrerá simultaneamente ao lançamento da pré-candidatura do maior adversário do PT nessas eleições no Estado, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), na cidade de São Paulo.

Antes programado para ocorrer na capital paulista, o encontro estadual do PDT foi transferido para o interior "por uma questão de estrutura", explicou o presidente da legenda em São Paulo, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. "Foi escolhido Limeira para acomodar melhor o grande público", justificou. O partido também instituiu mudanças na agenda do encontro. Por recomendação do PT, o evento não definirá o nome do PDT que deve ocupar o posto de vice na chapa encabeçada por Mercadante.


Em busca dos apoios do PSB e do PTB, os petistas não pretendem tão cedo bater o martelo sobre a composição da coligação em São Paulo. O partido trabalha nos bastidores para emplacar uma chapa com dois nomes fortes para o Senado Federal e uma figura de peso no posto de vice. No alvo do PT estão o vereador Gabriel Chalita (PSB), preferido da ex-prefeita Marta Suplicy para ocupar uma das vagas ao Senado, e o senador Romeu Tuma (PTB), que luta por um espaço na coligação tucana para concorrer à reeleição.
"A chapa só será fechada em junho, para não atrapalhar a política de alianças", explicou o presidente estadual do PT, Edinho Silva. Até o momento, o PT conta com apoio de PDT, PPL, PR, PRB, PTC, PRD e está próximo de formar uma aliança com o PCdoB. O partido negocia no momento arregimentar os apoios do PTdoB, PRP, PTN e do PSL. Embora mantenha o discurso oficial de que respeita a intenção do PSB de lançar candidato próprio e o desejo do PTB de apoiar o nome de Alckmin em uma aliança branca, as legendas ainda são cobiçadas pelos petistas.

Um comentário:

Izabel Ap.Fernandes disse...

Que maravilha !! tomara que isso também aconteça aqui no Paraná.
Pois a coisa aqui está complicada!
Abraços