Então, responda rápido: qual é o correto, “presidente”, ou “presidenta”?
Segundo o Aurélio e quase todos os dicionários, o certo é “PresidentA” com “a”, o feminino de presidente.
“s.f.,Mulher que exerce funções de presidente”, está escrito, para conhecimento dos incrédulos.
Mas por que será que tanta gente acha o contrário preferindo “presidente”, no masculino?
Será que isso é fruto de puro e simples preconceito, ao mesmo tempo inconsciente e coletivo?
Ou será, apenas, falta de uso da palavra no feminino?
Não importa a gramática, nem a ortografia. Nem a questão do preconceito de gênero, dirão alguns. “A questão é política!” dirão os mais enfezados.
Mas será que não importa mesmo? Pense conosco, amigo(a) leitor(a)…
O fato é que nunca antes neste país tivemos uma mulher presidente da República.
Do mesmo jeito que nunca antes havíamos sido governados por um presidente saído de uma fábrica, um operário metalúrgico.
Vocês lembram quanto preconceito que nós, que apoiávamos Lula para Presidente tivemos de suportar e rebater?
Lembram do processo educativo que levou exatamente 22 anos de muita conversa, começando com muito debate em nossos locais de trabalho, com nossas famílias?
Lembram do trabalho de conscientização nas ruas, nas praças, nas cidades do interior, nas portas das fábricas, nos terminais de transporte, nas universidades, que tivemos de fazer?
E agora? Que faremos?
Em outubro teremos novas eleições para presidente.
Lula virou um sucesso de público e de crítica. O “sapo barbudo” se transformou não num simples e figurativo príncipe encantado, mas no principal líder político mundial, só superado por Kennedy, nos seus bons tempos, segundo palavras do próprio Obama!
O Brasil cresce e fica mais justo. Um milhão de jovens pobres entraram na Universidade. O crescimento econômico do Nordeste compara-se ao da China. Estamos emprestando dinheiro ao FMI para ajudar a combater a pirataria financeira das agências de risco que controlam bancos especuladores promovem contra a Grécia , Portugal e Espanha.
Até a mídia mundial, sempre tão ranzinza contra presidentes populares, se rende ao presidente operário que começou a mudar o Brasil e fazê-lo assumir seu lugar no futuro.
Mas pela lei, Lula não pode mais ser reeleito.
E não deveria mesmo sê-lo para não engessarmos os músculos da democracia, que precisam ser usados e fortalecidos.
Não há um herdeiro político da base aliada com o prestígio à altura de Lula governando algum dos estados.
São Paulo e Minas, maiores colégios eleitorais, estão nas mãos da oposição.
No Congresso, pela própria expressão desse órgão, não há líder político em condições de substituir Lula, seja do lado da oposição, seja do governo.
Foi nesse cenário estéril, que o “animal político” que é o Lula, um belo dia parece ter tido um “insight” e deve ter pensado: “Depois do primeiro operário, chegou a hora de o Brasil eleger a primeira mulher presidente. Outro dia, o primeiro negro e o primeiro índio.”
E viu em Dilma Roussef, que nunca antes passou por eleições, aquela que podia ser escolhida pelas 80% de pessoas que acham seu governo regular, bom ou ótimo.
E nós, que apoiamos o Lula, sempre ou pela primeira vez, temos diante de nós o desafio de ajudar a eleger Dilma para que as mudanças continuem acontecendo e o Brasil se torne cada vez mais justo e melhor. E possamos contribuir mais e mais para um mundo mais justo, pacífico e equilibrado.
Ajudar, em política, é conversar, é convencer, endossar e apoiar publicamente.
E o argumento inicial, a “dica” para o início de nossa conversa política para conscientizar nossos vizinhos, amigos e parentes, foi o próprio Lula que nos deu.
Ao apontar para Dilma como sua sucessora predileta ele nos disse: “Comece assim a conversa: ela é uma mulher! E nunca tivemos uma presidenta antes! Porque não experimentar?”
Antes que os mal-humorados de plantão nos cubram de injúrias e reproches, deixemos claro que não é só por isso, por ser mulher, que evidentemente Dilma é a melhor para o Brasil!
Queremos Dilma porque ela vai continuar a obra de Lula, com toda certeza.
Por ela abraçar e ter abraçado há mais de 40 anos, com risco da própria vida, um programa de mudanças que vem dando certo e tirou 25 milhões de pessoas da miséria.
Mas é evidente que ser mulher e ser mãe é um grande atributo de nossa candidata e o nosso adversário principal não é, nem uma coisa, nem outra.
Muito pelo contrário.
Devemos aproveitar essa vantagem competitiva na conversa com amigos, conhecidos e mesmo com os desconhecidos que encontramos diariamente no ônibus, no banco, no cafezinho.
Não podemos deixar de usar essa vantagem porque nossos adversários, como arautos do atraso, vão certamente usar esse fato como “defeito”, aproveitando-se da ignorância política e do preconceito de gênero que ainda são muito fortes em nosso país.
Nós, que trabalhamos para emancipar as pessoas e livrá-las de toda forma de preconceito, devemos aproveitar do fato inconteste de que, no inconsciente coletivo, nada melhor que uma mulher para arrumar a casa, cuidar de todos os filhos, pensar no futuro, querer as coisas certas, em dia, limpas e sustentáveis.
Neste Dia das Mães de 2010, pensando nas nossas mães, inclusive nas que nos deixaram antes de ver o Lula eleito, repassamos com alegria, a todas vocês, esse presente, que ganhamos de um grande presidente: a oportunidade de, pela primeira vez, chamarmos uma mulher de presidenta!
Feliz Dia das Mães, mulheres guerreiras deste país!
Suas filhas e filhos, netos e netas, reconhecem a luta de todas vocês para nos livrar da ignorância, da miséria, da doença e das injustiças.
Ivo Pugnaloni e Carlos Lima são militantes do PT de Curitiba.(Enviado para o Blog da Dilma por Cleverson Lima - Correspondente em Curitba/PR)
Segundo o Aurélio e quase todos os dicionários, o certo é “PresidentA” com “a”, o feminino de presidente.
“s.f.,Mulher que exerce funções de presidente”, está escrito, para conhecimento dos incrédulos.
Mas por que será que tanta gente acha o contrário preferindo “presidente”, no masculino?
Será que isso é fruto de puro e simples preconceito, ao mesmo tempo inconsciente e coletivo?
Ou será, apenas, falta de uso da palavra no feminino?
Não importa a gramática, nem a ortografia. Nem a questão do preconceito de gênero, dirão alguns. “A questão é política!” dirão os mais enfezados.
Mas será que não importa mesmo? Pense conosco, amigo(a) leitor(a)…
O fato é que nunca antes neste país tivemos uma mulher presidente da República.
Do mesmo jeito que nunca antes havíamos sido governados por um presidente saído de uma fábrica, um operário metalúrgico.
Vocês lembram quanto preconceito que nós, que apoiávamos Lula para Presidente tivemos de suportar e rebater?
Lembram do processo educativo que levou exatamente 22 anos de muita conversa, começando com muito debate em nossos locais de trabalho, com nossas famílias?
Lembram do trabalho de conscientização nas ruas, nas praças, nas cidades do interior, nas portas das fábricas, nos terminais de transporte, nas universidades, que tivemos de fazer?
E agora? Que faremos?
Em outubro teremos novas eleições para presidente.
Lula virou um sucesso de público e de crítica. O “sapo barbudo” se transformou não num simples e figurativo príncipe encantado, mas no principal líder político mundial, só superado por Kennedy, nos seus bons tempos, segundo palavras do próprio Obama!
O Brasil cresce e fica mais justo. Um milhão de jovens pobres entraram na Universidade. O crescimento econômico do Nordeste compara-se ao da China. Estamos emprestando dinheiro ao FMI para ajudar a combater a pirataria financeira das agências de risco que controlam bancos especuladores promovem contra a Grécia , Portugal e Espanha.
Até a mídia mundial, sempre tão ranzinza contra presidentes populares, se rende ao presidente operário que começou a mudar o Brasil e fazê-lo assumir seu lugar no futuro.
Mas pela lei, Lula não pode mais ser reeleito.
E não deveria mesmo sê-lo para não engessarmos os músculos da democracia, que precisam ser usados e fortalecidos.
Não há um herdeiro político da base aliada com o prestígio à altura de Lula governando algum dos estados.
São Paulo e Minas, maiores colégios eleitorais, estão nas mãos da oposição.
No Congresso, pela própria expressão desse órgão, não há líder político em condições de substituir Lula, seja do lado da oposição, seja do governo.
Foi nesse cenário estéril, que o “animal político” que é o Lula, um belo dia parece ter tido um “insight” e deve ter pensado: “Depois do primeiro operário, chegou a hora de o Brasil eleger a primeira mulher presidente. Outro dia, o primeiro negro e o primeiro índio.”
E viu em Dilma Roussef, que nunca antes passou por eleições, aquela que podia ser escolhida pelas 80% de pessoas que acham seu governo regular, bom ou ótimo.
E nós, que apoiamos o Lula, sempre ou pela primeira vez, temos diante de nós o desafio de ajudar a eleger Dilma para que as mudanças continuem acontecendo e o Brasil se torne cada vez mais justo e melhor. E possamos contribuir mais e mais para um mundo mais justo, pacífico e equilibrado.
Ajudar, em política, é conversar, é convencer, endossar e apoiar publicamente.
E o argumento inicial, a “dica” para o início de nossa conversa política para conscientizar nossos vizinhos, amigos e parentes, foi o próprio Lula que nos deu.
Ao apontar para Dilma como sua sucessora predileta ele nos disse: “Comece assim a conversa: ela é uma mulher! E nunca tivemos uma presidenta antes! Porque não experimentar?”
Antes que os mal-humorados de plantão nos cubram de injúrias e reproches, deixemos claro que não é só por isso, por ser mulher, que evidentemente Dilma é a melhor para o Brasil!
Queremos Dilma porque ela vai continuar a obra de Lula, com toda certeza.
Por ela abraçar e ter abraçado há mais de 40 anos, com risco da própria vida, um programa de mudanças que vem dando certo e tirou 25 milhões de pessoas da miséria.
Mas é evidente que ser mulher e ser mãe é um grande atributo de nossa candidata e o nosso adversário principal não é, nem uma coisa, nem outra.
Muito pelo contrário.
Devemos aproveitar essa vantagem competitiva na conversa com amigos, conhecidos e mesmo com os desconhecidos que encontramos diariamente no ônibus, no banco, no cafezinho.
Não podemos deixar de usar essa vantagem porque nossos adversários, como arautos do atraso, vão certamente usar esse fato como “defeito”, aproveitando-se da ignorância política e do preconceito de gênero que ainda são muito fortes em nosso país.
Nós, que trabalhamos para emancipar as pessoas e livrá-las de toda forma de preconceito, devemos aproveitar do fato inconteste de que, no inconsciente coletivo, nada melhor que uma mulher para arrumar a casa, cuidar de todos os filhos, pensar no futuro, querer as coisas certas, em dia, limpas e sustentáveis.
Neste Dia das Mães de 2010, pensando nas nossas mães, inclusive nas que nos deixaram antes de ver o Lula eleito, repassamos com alegria, a todas vocês, esse presente, que ganhamos de um grande presidente: a oportunidade de, pela primeira vez, chamarmos uma mulher de presidenta!
Feliz Dia das Mães, mulheres guerreiras deste país!
Suas filhas e filhos, netos e netas, reconhecem a luta de todas vocês para nos livrar da ignorância, da miséria, da doença e das injustiças.
Ivo Pugnaloni e Carlos Lima são militantes do PT de Curitiba.(Enviado para o Blog da Dilma por Cleverson Lima - Correspondente em Curitba/PR)
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