segunda-feira, 31 de maio de 2010

Situação confirma o fim anunciado do DEM


Levantamento que li no fim de semana, na Folha de S.Paulo, mostra que o DEM está se acabando. Nem ela tem mais reservas ao tratar da derrocada da legenda que tanto apoiou. O demos não sobrevivem às urnas. Só elegeram um governador em 2006 - José Roberto Arruda, de Brasília - e na eleição desse ano o partido só tem quatro candidatos próprios a governador. Para quem já foi o que eles foram!
Suas lideranças morreram (Antônio Carlos Magalhães, o ACM da Bahia); aposentaram-se (Jorge Bornhausen - SC), ou apagaram-se (Marco Maciel - PE) e as que os substituíram, deputado ACM Neto (DEM-BA) e Paulo Bornhausen (DEM-SC) estão longe de serem líderes de fato. Os demos tiveram três líderes que ainda sobreviveram numa fase inicial ao naufrágio, mas não têm mais nenhuma passagem para o futuro.
O governador Arruda de Brasília deu no que deu - preferido de José Serra para ser seu vice, mas principal acusado no escândalo de distribuição de propina a aliados pelo DEM-Brasília, ele ficou dois meses na cadeia na Polícia Federal (PF) e renunciou; César Maia, ex-prefeito carioca sobreviveu mais ou menos, mas bem avariado política e eleitoralmente e já perdeu feio a eleição de 2008 no Rio; e o prefeito paulistano, Gilberto Kassab (DEM) anulou-se por completo ao submeter-se aos desígnios de José Serra quando governador e agora candidato a presidente da República (PSDB-DEM-PPS).
Kassab anulou-se ao submeter-se a desígnios de Serra
O prefeito de São Paulo, aliás, só estourou na reeleição em 2008. A partir daí, como bem lembra o jornal em sua análise, desde o 1º dia só despenca nas pesquisas e avaliações sobre sua administração. Por esses levantamentos, hoje talvez não se elegesse nem síndico do quarteirão em que mora.
Até o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), sumido e poupado pelo noticiário pós-escândalo de Brasília - embora sempre se soubesse do seu apoio e participação no governo Arruda - foi denunciado agora pelo delator do esquema, ex-secretário Durval Barbosa, como um dos beneficiários das práticas de Arruda.
Vice-presidente nos dois governos FHC/Serra, o senador Marco Maciel (DEM-PE) até foi cortejado no fim de semana por Serra, no Recife, para ser seu vice, mas fingiu que não era com ele e continuou candidato à reeleição. A curiosidade agora é saber o que os demo natimortos vão fazer: fundir-se ao PSDB, ou mudar de nome como já fizeram tantas vezes antes quando rejeitados pelos eleitores? São DEMOCRATAS agora, mas já foram PFL, Frente Liberal, PDS, ARENA,UDN... Blog do Zé

2 comentários:

kleber disse...

Espero que seja logo, pois é o partido que quer manter o Brasil preso às correntes de um passado de estagnação para muitos e grande enriquecimento para poucos, penso que a partir de agora o país não tem mais espaço para esses caciques donos de currais eleitorais, e espero que o povo dê a devida resposta para eles.

Adilson Lira disse...

Já vai tarde!!!

Foram destruídos por um processo de "autofagia"...

Bem feito pra quem tanto mal proporcionou ao povo brasileiro!!!

Enquanto os cães ladram (ainda) a carruagem passa.

E tenho dito.