Deste jeito "delicado" e depois de dizer algumas vezes que ela falava "bobagem" quando o questionava sobre autonomia do Banco Central (BC), o candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) cortou a fala da jornalista Miriam Leitão - que saiu do ar - e pautou a entrevista que concedeu essa semana à CBN. A "bobagem" no conceito dele pauta a mídia até hoje, quatro dias depois.
A gafe do tucano pautou até o Instituto Teotônio Vilela (ITV), órgão de estudos do PSDB, que tenta vir em socorro do presidenciável, explicando as críticas de Serra sobre os juros altos. E vem bem na linha do mundo de fantasia que os tucanos querem impor aos eleitores brasileiros, naquela do "esqueçam o que fiz". Parece que o partido e seus integrantes, mais o fiel escudeiro DEM, jamais governaram o Brasil e não deixaram para o atual governo uma taxa Selic que em 2003 quando o presidente Lula assumiu beirava os 27,5%.
Isso mesmo. Daí, uma questão: se para o ITV e o candidato José Serra, os juros do atual governo são "estratosféricos" - Serra os define como os maiores do mundo - que denominação têm aqueles juros de 27,5% do BC deles em 2003?
IMPERDÍVEIS:
Serra não tem propostas para governar
Serra numa fase de entrevistas infelizes
Piada do dia. Uma pérola! E vem da oposição
Leia mais: http://www.zedirceu.com.br/
Isso mesmo. Daí, uma questão: se para o ITV e o candidato José Serra, os juros do atual governo são "estratosféricos" - Serra os define como os maiores do mundo - que denominação têm aqueles juros de 27,5% do BC deles em 2003?
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