O assassinato de doze pessoas, em duas chacinas praticadas nas madrugadas de segunda e terça-feira, elevou para seis o número de massacres e para mais de 25 o número de vítimas desse tipo de crime na cidade de São Paulo e na Região Metropolitana, no primeiro quadrimestre.
As mais recentes chacinas, que impõem à população paulista a convivência diária com o terror, somam-se à execução de 23 pessoas, em apenas uma semana de abril, em cidades da Baixada Santista. Na mesma época e na mesma região, outras 12 pessoas foram feridas a bala, numa gravíssima escalada de violência que provocou protestos do Ministério Público e do grupo Tortura Nunca Mais – e que as autoridades de Segurança Pública do Governo Alberto Goldman (PSDB) foram incapaz de esclarecer até agora. Ninguém foi responsabilizado e, muito menos, preso. E são desconhecidas quaisquer investigações sobre a matança de abril na Baixada.
Na capital paulista e em São Bernardo do Campo, uma sequência de crimes bárbaros vem chocando a população desde a madrugada de domingo. O diário do terror foi aberto por quatro policiais militares, na madrugada de domingo, e continuou com uma chacina na madrugada de segunda-feira e mais uma na madrugada de terça.
DIÁRIO DO TERROR
Madrugada de domingo, 9 de maio
Quatro policiais militares espancaram até matar, por asfixia e traumatismo craniano, o motoboy Alexandre Menezes dos Santos, de 25 anos de idade, casado e pai de um menino de 3 anos. Ele foi assassinado diante de sua mãe, em frente à casa em que moravam, na zona sul paulistana.
Maria Aparecida de Oliveira Menezes disse que seu filho sofreu socos e pontapés durante meia hora e depois foi enforcado, porque resistiu à abordagem dos policiais que desconfiaram da moto sem placa.
“Comecei a gritar que ele era meu filho, para não baterem nele. Mas eles falavam que, se eu não calasse a boca, iriam me prender.”
Os policiais criminosos estão presos. Os comandantes do batalhão e da companhia a que eles pertencem foram afastados.
Alexandre foi o segundo motoboy assassinado por PMs no intervalo de 30 dias.
Madrugada de segunda, 10 de maio
Cinco homens e uma mulher foram mortos a tiros em uma chacina no Jardim Industrial, em São Bernardo do Campo. Os corpos foram encontrados dentro de uma casa.
Madrugada de terça, 11 de maio
Cinco homens, que chegaram em três motos, mataram a tiros seis pessoas que dormiam sob um viaduto, na zona norte de São Paulo.
http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/?p=15418
As mais recentes chacinas, que impõem à população paulista a convivência diária com o terror, somam-se à execução de 23 pessoas, em apenas uma semana de abril, em cidades da Baixada Santista. Na mesma época e na mesma região, outras 12 pessoas foram feridas a bala, numa gravíssima escalada de violência que provocou protestos do Ministério Público e do grupo Tortura Nunca Mais – e que as autoridades de Segurança Pública do Governo Alberto Goldman (PSDB) foram incapaz de esclarecer até agora. Ninguém foi responsabilizado e, muito menos, preso. E são desconhecidas quaisquer investigações sobre a matança de abril na Baixada.
Na capital paulista e em São Bernardo do Campo, uma sequência de crimes bárbaros vem chocando a população desde a madrugada de domingo. O diário do terror foi aberto por quatro policiais militares, na madrugada de domingo, e continuou com uma chacina na madrugada de segunda-feira e mais uma na madrugada de terça.
DIÁRIO DO TERROR
Madrugada de domingo, 9 de maio
Quatro policiais militares espancaram até matar, por asfixia e traumatismo craniano, o motoboy Alexandre Menezes dos Santos, de 25 anos de idade, casado e pai de um menino de 3 anos. Ele foi assassinado diante de sua mãe, em frente à casa em que moravam, na zona sul paulistana.
Maria Aparecida de Oliveira Menezes disse que seu filho sofreu socos e pontapés durante meia hora e depois foi enforcado, porque resistiu à abordagem dos policiais que desconfiaram da moto sem placa.
“Comecei a gritar que ele era meu filho, para não baterem nele. Mas eles falavam que, se eu não calasse a boca, iriam me prender.”
Os policiais criminosos estão presos. Os comandantes do batalhão e da companhia a que eles pertencem foram afastados.
Alexandre foi o segundo motoboy assassinado por PMs no intervalo de 30 dias.
Madrugada de segunda, 10 de maio
Cinco homens e uma mulher foram mortos a tiros em uma chacina no Jardim Industrial, em São Bernardo do Campo. Os corpos foram encontrados dentro de uma casa.
Madrugada de terça, 11 de maio
Cinco homens, que chegaram em três motos, mataram a tiros seis pessoas que dormiam sob um viaduto, na zona norte de São Paulo.
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