Em discurso na Convenção Nacional que o Partido Democrático Trabalhista (PDT) realiza neste sábado (12) em São Paulo a pré-candidata do PT às eleições presidenciais, Dilma Rousseff, afirmou que o Brasil “caminha aceleradamente para se tornar um dos países mais desenvolvidos do mundo, mas só conseguiremos isso se melhorarmos as condições do nosso povo”.
Dilma lembrou que militou durante muitos anos no PDT e resgatou o pensamento e a prática de líderes trabalhistas históricos como Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola, destacando a defesa dos interesses nacionais e a compreensão do papel da educação no desenvolvimento nacional.
Brizola, Goulart e Vargas
Leonel Brizola, conforme a pré-candidata, “sempre defendeu os interesses nacionais. Sempre defendeu a causa da educação. E nós podemos dizer hoje que somos a continuidade desse processo”. Sobre o ex-presidente João Goulart, vítima do golpe militar de 1964, ela destacou que ele lutava por “progresso com Justiça, desenvolvimento com distribuição de renda, que é o nosso modelo”.
Ao se referir a Getúlio Vargas, recordou a ofensiva neoliberal do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso que, proclamando a necessidade de acabar com a “era Vargas”, privatizou empresas e serviços públicos, desnacionalizou a economia, promoveu desemprego e redução de direitos sociais. “Muitos disseram que era preciso virar a página do getulismo. Não podemos virar a página de quem nos deixou a Petrobrás, o BNDES”, destacou.
Tradição democrática e popular
Dilma enfatizou, ainda, que “na campanha eleitoral, a gente mostra projeto”, e sugeriu que os partidos que estão reunidos em apoio à sua pré-candidatura unem a tradição dos movimentos sociais com a tradição de luta pela democracia e pela educação.
Finalmente, citou os pré-candidatos da coligação de esquerda ao governo e Senado por São Paulo. “Eu estou aqui com o pré-candidato a governador, o meu querido Aloizio Mercadante, e os candidatos ao Senado, a minha querida Marta Suplicy e o meu negão, nosso querido Netinho”.
Vice de Mercadante
A convenção do PDT tem o objetivo de formalizar o apoio a Dilma Rousseff. O evento está sendo realizado em São Paulo simultaneamente à convenção estadual do partido que deve definir o candidato a vice-governador do Estado na chapa encabeçada pelo senador Aloísio Mercadante. Reúne várias lideranças nacionais, entre elas o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
O presidente Lula também confirmou presença. Cerca de 5 mil pessoas devem participar das duas reuniões patrocinadas pelos trabalhistas ao longo do dia, a julgar pela expectativa dos organizadores. O PDT é um dos partidos de esquerda que vão compor a ampla coligação de 11 legendas que promete apoiar a pré-candidata do PT no pleito de outubro.
A agremiação trabalhista, que foi criada por Leonel Brizola depois de perder na Justiça a sigla PTB para Ivete Vargas, conta com 23 deputados federais e seis senadores. Tem 1.126.737 filiados, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e apresenta quatro candidatos a governador nas eleições deste ano.
Da redação, com agências
Dilma lembrou que militou durante muitos anos no PDT e resgatou o pensamento e a prática de líderes trabalhistas históricos como Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola, destacando a defesa dos interesses nacionais e a compreensão do papel da educação no desenvolvimento nacional.
Brizola, Goulart e Vargas
Leonel Brizola, conforme a pré-candidata, “sempre defendeu os interesses nacionais. Sempre defendeu a causa da educação. E nós podemos dizer hoje que somos a continuidade desse processo”. Sobre o ex-presidente João Goulart, vítima do golpe militar de 1964, ela destacou que ele lutava por “progresso com Justiça, desenvolvimento com distribuição de renda, que é o nosso modelo”.
Ao se referir a Getúlio Vargas, recordou a ofensiva neoliberal do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso que, proclamando a necessidade de acabar com a “era Vargas”, privatizou empresas e serviços públicos, desnacionalizou a economia, promoveu desemprego e redução de direitos sociais. “Muitos disseram que era preciso virar a página do getulismo. Não podemos virar a página de quem nos deixou a Petrobrás, o BNDES”, destacou.
Tradição democrática e popular
Dilma enfatizou, ainda, que “na campanha eleitoral, a gente mostra projeto”, e sugeriu que os partidos que estão reunidos em apoio à sua pré-candidatura unem a tradição dos movimentos sociais com a tradição de luta pela democracia e pela educação.
Finalmente, citou os pré-candidatos da coligação de esquerda ao governo e Senado por São Paulo. “Eu estou aqui com o pré-candidato a governador, o meu querido Aloizio Mercadante, e os candidatos ao Senado, a minha querida Marta Suplicy e o meu negão, nosso querido Netinho”.
Vice de Mercadante
A convenção do PDT tem o objetivo de formalizar o apoio a Dilma Rousseff. O evento está sendo realizado em São Paulo simultaneamente à convenção estadual do partido que deve definir o candidato a vice-governador do Estado na chapa encabeçada pelo senador Aloísio Mercadante. Reúne várias lideranças nacionais, entre elas o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
O presidente Lula também confirmou presença. Cerca de 5 mil pessoas devem participar das duas reuniões patrocinadas pelos trabalhistas ao longo do dia, a julgar pela expectativa dos organizadores. O PDT é um dos partidos de esquerda que vão compor a ampla coligação de 11 legendas que promete apoiar a pré-candidata do PT no pleito de outubro.
A agremiação trabalhista, que foi criada por Leonel Brizola depois de perder na Justiça a sigla PTB para Ivete Vargas, conta com 23 deputados federais e seis senadores. Tem 1.126.737 filiados, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e apresenta quatro candidatos a governador nas eleições deste ano.
Da redação, com agências
Nenhum comentário:
Postar um comentário