De Agencia EFE
Lisboa, 19 jun (EFE).- Intelectuais, políticos, entre eles a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, dirigentes de esquerda e muitos cidadãos passaram neste sábado pelo caixão com o corpo do escritor português José Saramago, que morreu na sexta-feira, aos 87 anos, em seu velório na Prefeitura de Lisboa.
O corpo do Nobel de Literatura, que morreu ontem em sua casa na ilha espanhola de Lanzarote depois de uma falência múltipla de órgãos em decorrência de uma leucemia, é velado hoje no Salão de Honra da Prefeitura, depois de chegar em um avião das Forças Armadas portuguesas no qual também viajaram membros do Governo e familiares e amigos do escritor.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, foi um dos primeiros a chega ao velório, pelo qual também passaram muitos de seus ministros.
"Saramago foi um grande português, não só como escritor, e deixa uma marca muito profunda na alma portuguesa", afirmou Sócrates, para quem o autor de "Ensaio sobre a Cegueira" é "um dos grandes expoentes" da cultura de Portugal, que contribuiu para a afirmação e difusão de sua literatura.
Sócrates, da mesma forma que o candidato socialista às eleições presidenciais de 2011, Manuel Alegre, e o líder do principal partido marxista do Parlamento, Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda, também presentes no velório, minimizaram a importância da polêmica que levou o escritor a se mudar para a Espanha em 1993.
"Saramago sempre foi muito estimado pelos portugueses e sempre esteve em nosso coração", declarou Sócrates, que transmitiu pessoalmente à viúva de Saramago, a jornalista espanhol Pilar del Río, e a seus familiares as condolências do Governo de Portugal e o orgulho por sua herança literária.
É o "reconhecimento de um povo e de um Estado", ressaltou Sócrates.
Várias personalidades estrangeiras foram ao velório, entre elas Dilma e ministros de Angola e Guiné-Bissau, dois países que também são lusófonos.
Centenas de cidadãos também fizeram fila para prestar sua última homenagem ao escritor, custodiados pela guarda de honra da Polícia municipal e cercados por várias coroas de flores, entre elas uma enviada pelos dirigentes cubanos Fidel e Raul Castro.
O velório estará aberto ao público até a meia-noite de hoje e amanhã voltará a abrir suas portas até que o corpo parta para ser incinerado no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa.
Lisboa, 19 jun (EFE).- Intelectuais, políticos, entre eles a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, dirigentes de esquerda e muitos cidadãos passaram neste sábado pelo caixão com o corpo do escritor português José Saramago, que morreu na sexta-feira, aos 87 anos, em seu velório na Prefeitura de Lisboa.
O corpo do Nobel de Literatura, que morreu ontem em sua casa na ilha espanhola de Lanzarote depois de uma falência múltipla de órgãos em decorrência de uma leucemia, é velado hoje no Salão de Honra da Prefeitura, depois de chegar em um avião das Forças Armadas portuguesas no qual também viajaram membros do Governo e familiares e amigos do escritor.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, foi um dos primeiros a chega ao velório, pelo qual também passaram muitos de seus ministros.
"Saramago foi um grande português, não só como escritor, e deixa uma marca muito profunda na alma portuguesa", afirmou Sócrates, para quem o autor de "Ensaio sobre a Cegueira" é "um dos grandes expoentes" da cultura de Portugal, que contribuiu para a afirmação e difusão de sua literatura.
Sócrates, da mesma forma que o candidato socialista às eleições presidenciais de 2011, Manuel Alegre, e o líder do principal partido marxista do Parlamento, Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda, também presentes no velório, minimizaram a importância da polêmica que levou o escritor a se mudar para a Espanha em 1993.
"Saramago sempre foi muito estimado pelos portugueses e sempre esteve em nosso coração", declarou Sócrates, que transmitiu pessoalmente à viúva de Saramago, a jornalista espanhol Pilar del Río, e a seus familiares as condolências do Governo de Portugal e o orgulho por sua herança literária.
É o "reconhecimento de um povo e de um Estado", ressaltou Sócrates.
Várias personalidades estrangeiras foram ao velório, entre elas Dilma e ministros de Angola e Guiné-Bissau, dois países que também são lusófonos.
Centenas de cidadãos também fizeram fila para prestar sua última homenagem ao escritor, custodiados pela guarda de honra da Polícia municipal e cercados por várias coroas de flores, entre elas uma enviada pelos dirigentes cubanos Fidel e Raul Castro.
O velório estará aberto ao público até a meia-noite de hoje e amanhã voltará a abrir suas portas até que o corpo parta para ser incinerado no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa.
Um comentário:
VIVA LULA. VIVA DILMA.
Quando vamos sair as ruas e começar os trabalhos pra eleger nossa primeira presidente mulher???
Não sou filiado, mas sou mais um brasileiro disposto a dar continuidade ao projeto de país do presidente LULA, ao pioneirimos de uma mulher na presidência.
VIVA LULA, VIVA DILMA!!!
Roberto - Brasília - DF
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