Sentado em um cadeira fora da área reservada aos integrantes da cúpula dos partidos, num canto no fundo do salão da convenção do PT, José Dirceu negou ao blog que o partido tenha feito “qualquer” levantamento de dados fiscais e financeiros contra o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.
O evento, no qual Dilma foi lançada como candidata à sucessão de Lula, foi realizado em Brasília.
“Essa coisa do Eduardo Jorge é um factóide total porque é a declaração do Imposto de Renda dele que a Folha teve acesso. Não fomos nós. E quanto à CPI do Banestado, o relatório é público. É um factóide. A agenda do dia de ontem e hoje se dá em torno do dossiê e não da convenção”, contestou Dirceu.
Matéria publicada nesse sábado (13), pela Folha de S.Paulo, diz que a "equipe de inteligência" da pré-campanha de Dilma (PT), teve acesso a informações sigilosas do Imposto de Renda e movimentação bancária de EJ.
Segundo a reportagem, os dados foram coletados após quebra do sigilo fiscal de EJ, feito por uma equipe de arapongas que começou a atuar na pré-campanha de Dilma.
Ainda de acordo com o diário, os arapongas também reuniram documentos contra pessoas próximas de José Serra (PSDB) investigadas pela CPI do Banestado (2003-2004), e contra a filha do candidato.
Quanto ao papel que vai exercer nos próximos meses na campanha de Dilma, Dirceu disse que hoje presta apenas uma “ajuda” e que seu futuro está nas mãos de José Eduardo Dutra, presidente do PT.
“Não sou membro da coordenação de campanha. Às vezes, vou à coordenação porque a matéria diz respeito ao que o PT está encaminhando e que eu estou ajudando, só isso. Depois, quando acabar as convenções oficiais, o que o Eduardo Dutra mandar eu faço”, disse.
Mesmo com o discurso de que faz um papel de coadjuvante, Dirceu confessou que aproveitou a convenção do partido para tentar fechar acordos regionais para o palanque da Dilma.
“Conversei com os presidentes dos partidos presentes porque ainda não conseguimos chegar a um acordo no Paraná, em Santa Catarina e no Pará”, ressaltou.
Quanto ao êxito nas conversas de hoje, Dirceu foi enfático: “Temos ainda uma semana de conversas”.
Assim como fez Lula durante o discurso na convenção, Dirceu também criticou a cobertura da campanha pela imprensa.
“Muitos órgãos de imprensa estão favorecendo a campanha do Serra há muito tempo. A cobertura não é igual, mas é o direito que os donos dos jornais têm. Cada um faça o que quiser. Mas que tenham dignidade de assumir no editorial como a Carta Capital assumiu que está apoiando a Dilma, como apoiou o Lula”, disparou.
O evento, no qual Dilma foi lançada como candidata à sucessão de Lula, foi realizado em Brasília.
“Essa coisa do Eduardo Jorge é um factóide total porque é a declaração do Imposto de Renda dele que a Folha teve acesso. Não fomos nós. E quanto à CPI do Banestado, o relatório é público. É um factóide. A agenda do dia de ontem e hoje se dá em torno do dossiê e não da convenção”, contestou Dirceu.
Matéria publicada nesse sábado (13), pela Folha de S.Paulo, diz que a "equipe de inteligência" da pré-campanha de Dilma (PT), teve acesso a informações sigilosas do Imposto de Renda e movimentação bancária de EJ.
Segundo a reportagem, os dados foram coletados após quebra do sigilo fiscal de EJ, feito por uma equipe de arapongas que começou a atuar na pré-campanha de Dilma.
Ainda de acordo com o diário, os arapongas também reuniram documentos contra pessoas próximas de José Serra (PSDB) investigadas pela CPI do Banestado (2003-2004), e contra a filha do candidato.
Quanto ao papel que vai exercer nos próximos meses na campanha de Dilma, Dirceu disse que hoje presta apenas uma “ajuda” e que seu futuro está nas mãos de José Eduardo Dutra, presidente do PT.
“Não sou membro da coordenação de campanha. Às vezes, vou à coordenação porque a matéria diz respeito ao que o PT está encaminhando e que eu estou ajudando, só isso. Depois, quando acabar as convenções oficiais, o que o Eduardo Dutra mandar eu faço”, disse.
Mesmo com o discurso de que faz um papel de coadjuvante, Dirceu confessou que aproveitou a convenção do partido para tentar fechar acordos regionais para o palanque da Dilma.
“Conversei com os presidentes dos partidos presentes porque ainda não conseguimos chegar a um acordo no Paraná, em Santa Catarina e no Pará”, ressaltou.
Quanto ao êxito nas conversas de hoje, Dirceu foi enfático: “Temos ainda uma semana de conversas”.
Assim como fez Lula durante o discurso na convenção, Dirceu também criticou a cobertura da campanha pela imprensa.
“Muitos órgãos de imprensa estão favorecendo a campanha do Serra há muito tempo. A cobertura não é igual, mas é o direito que os donos dos jornais têm. Cada um faça o que quiser. Mas que tenham dignidade de assumir no editorial como a Carta Capital assumiu que está apoiando a Dilma, como apoiou o Lula”, disparou.
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