Itamar diz que havia projeto da equipe econômica de privatizar o Banco do Brasil e a Caixa
Em entrevista ao Jornal do Brasil, a Mauro Santayana, o ex-presidente Itamar Franco diz que, em seu governo, cortou pela raiz o projeto da equipe econômica, de privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
O ex-presidente não citou FHC, mas, mesmo no tempo em que ele não foi ministro da fazenda, a equipe econômica era dominada por demo-tucanos.
Ele critica a apropriação do plano real por FHC, dizendo que só aprovou depois verificar e corrigir alguns de seus itens, e que foi ele quem assumiu os riscos políticos. Disse também que Plano Real nada tinha de original, pois foi baseado no Plano Schacht, da Alemanha dos anos 20, e já um pouco adaptado – sem êxito – pelos argentinos, com o Plano Austral.
Sem citar o nome de Serra, Itamar também lembra que os medicamentos genéricos foram adotados pelo seu ministro da Saúde, o médico Jamil Haddad, com sua aprovação, apesar da resistência dos laboratórios. O SUS começou a ser implantado pelo médico Carlos Mosconi, presidente do Inamps em seu governo.
Itamar diz que tais êxitos são atribuídos “despudoradamente” ao governo de seu sucessor (FHC e Serra).
O ex-presidente lembra que, já no cargo de governador de Minas, quando FHC era presidente, teve que resistir à anunciada privatização de Furnas. Quanto a Cemig, teve que retomar na justiça o controle estatal, pois no governo de Eduardo Azeredo (PSDB/MG), com apoio do governo FHC e de José Serra, foi "privatizada" para Daniel Dantas, deixando o consórcio do Opportunity assumir o controle da empresa com apenas 30% do capital votante.
Cristianização de Serra
Itamar disse que sua prioridade é a sucessão em Minas. Não cita o nome, mais apoiará o candidato de Aécio. Sobre rumores de ser vice de Serra, diz que não postulou o cargo. Foi lançado por Aécio, mas a recusa ao nome robustece a decisão de agir, no pleito, conforme a consciência, sem qualquer constrangimento político.
Em entrevista ao Jornal do Brasil, a Mauro Santayana, o ex-presidente Itamar Franco diz que, em seu governo, cortou pela raiz o projeto da equipe econômica, de privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
O ex-presidente não citou FHC, mas, mesmo no tempo em que ele não foi ministro da fazenda, a equipe econômica era dominada por demo-tucanos.
Ele critica a apropriação do plano real por FHC, dizendo que só aprovou depois verificar e corrigir alguns de seus itens, e que foi ele quem assumiu os riscos políticos. Disse também que Plano Real nada tinha de original, pois foi baseado no Plano Schacht, da Alemanha dos anos 20, e já um pouco adaptado – sem êxito – pelos argentinos, com o Plano Austral.
Sem citar o nome de Serra, Itamar também lembra que os medicamentos genéricos foram adotados pelo seu ministro da Saúde, o médico Jamil Haddad, com sua aprovação, apesar da resistência dos laboratórios. O SUS começou a ser implantado pelo médico Carlos Mosconi, presidente do Inamps em seu governo.
Itamar diz que tais êxitos são atribuídos “despudoradamente” ao governo de seu sucessor (FHC e Serra).
O ex-presidente lembra que, já no cargo de governador de Minas, quando FHC era presidente, teve que resistir à anunciada privatização de Furnas. Quanto a Cemig, teve que retomar na justiça o controle estatal, pois no governo de Eduardo Azeredo (PSDB/MG), com apoio do governo FHC e de José Serra, foi "privatizada" para Daniel Dantas, deixando o consórcio do Opportunity assumir o controle da empresa com apenas 30% do capital votante.
Cristianização de Serra
Itamar disse que sua prioridade é a sucessão em Minas. Não cita o nome, mais apoiará o candidato de Aécio. Sobre rumores de ser vice de Serra, diz que não postulou o cargo. Foi lançado por Aécio, mas a recusa ao nome robustece a decisão de agir, no pleito, conforme a consciência, sem qualquer constrangimento político.
Nenhum comentário:
Postar um comentário