
Nem pretendia mais falar a respeito dessa história de dossiê, o último factóide criado pela oposição em seu desespero de campanha mas, como tratei do tema em entrevista aos jornalistas que me procuraram hoje - e vocês já devem estar lendo nos onlines - resumo aqui o que falei aos repórteres.
Confesso que deixei de lado porque para mim esse assunto já morreu e também aí a oposição deu com os burros n'água. Essa sua mais recente ficção não empolgou, nem emplacou. Aliás, ao participar hoje da reunião do diretório nacional do PT - que integro - procurado pelos jornalistas repeti exatamente o que já escrevi aqui: o tal dossiê é mero factóide.
Um factóide alimentado pela campanha eleitoral da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS), porque ela está em crise, uma vez que seu candidato está sem discurso, programa de governo (caso se elegesse) e sem alianças que deem a mínima sustentação à candidatura. Sem contar que ele não tem vice e quem quer ser, ele não quer na chapa.
Daí a tentativa de plantar arapongas e espiões na campanha de Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) para armar dossiê e depois dizer, como fazem agora, que o lado de cá pretendia fazer. Não tratamos dessa história na reunião do diretório, mas exclusivamente das alianças do PT nos Estados, processo aliás em que meu partido está sendo muito bem sucedido.
Em termos de alianças, a oposição empacou
Na entrevista ponderei aos jornalistas que a crise na oposição nem é só deste momento. Há um ano e meio ele ou fica estagnado ou aparece em queda nas sondagens eleitorais.
Claro que toda a armação tem a ver, também, com uma tentativa deles de desviar a atenção de outro assunto que contribui para ampliar a crise da campanha: a inexistência de alianças, ou a fragilidade da que conseguiram fechar. Só tem do lado deles o PPS, insignificante política e eleitoralmente hoje; o DEM; e uma parte do PMDB de São Paulo, basicamente o quercismo.
Bom, mas com o DEM não é bem uma coligação porque quem tem o apoio do DEM só tem ônus e nenhum bônus. Com o desgaste do escândalo do partido em Brasília, ele se tornou um peso que até o próprio Serra, se conseguisse, gostaria de deixar de carregar.
http://www.zedirceu.com.br
Confesso que deixei de lado porque para mim esse assunto já morreu e também aí a oposição deu com os burros n'água. Essa sua mais recente ficção não empolgou, nem emplacou. Aliás, ao participar hoje da reunião do diretório nacional do PT - que integro - procurado pelos jornalistas repeti exatamente o que já escrevi aqui: o tal dossiê é mero factóide.
Um factóide alimentado pela campanha eleitoral da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS), porque ela está em crise, uma vez que seu candidato está sem discurso, programa de governo (caso se elegesse) e sem alianças que deem a mínima sustentação à candidatura. Sem contar que ele não tem vice e quem quer ser, ele não quer na chapa.
Daí a tentativa de plantar arapongas e espiões na campanha de Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) para armar dossiê e depois dizer, como fazem agora, que o lado de cá pretendia fazer. Não tratamos dessa história na reunião do diretório, mas exclusivamente das alianças do PT nos Estados, processo aliás em que meu partido está sendo muito bem sucedido.
Em termos de alianças, a oposição empacou
Na entrevista ponderei aos jornalistas que a crise na oposição nem é só deste momento. Há um ano e meio ele ou fica estagnado ou aparece em queda nas sondagens eleitorais.
Claro que toda a armação tem a ver, também, com uma tentativa deles de desviar a atenção de outro assunto que contribui para ampliar a crise da campanha: a inexistência de alianças, ou a fragilidade da que conseguiram fechar. Só tem do lado deles o PPS, insignificante política e eleitoralmente hoje; o DEM; e uma parte do PMDB de São Paulo, basicamente o quercismo.
Bom, mas com o DEM não é bem uma coligação porque quem tem o apoio do DEM só tem ônus e nenhum bônus. Com o desgaste do escândalo do partido em Brasília, ele se tornou um peso que até o próprio Serra, se conseguisse, gostaria de deixar de carregar.
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2 comentários:
Dossiê é detergente
Funciona assim: contrato alguém para espionar a mim mesmo, descobrir segredos que possam interessar aos adversários. Aparece uma lista de capivaras incômodas e a partir de então ficamos atentos. Assim que os farejadores alheios puxam aqueles rabichos, e antes que possam organizá-los em alguma investigação compreensível, saímos a público denunciando que estão a elaborar um maldoso dossiê. Para provar, até divulgamos o assunto. Sempre que aparece aquela suspeita, reagimos com indignação democrática, devolvendo o prejuízo à imagem dos “arapongas”.
Qualquer campanha a prefeito de cidade mediana tem sua equipe de contra-informação. A maioria é formada por jornalistas (quem disse que o diploma não serve para nada?), mas há também publicitários, ex-policiais e aspones em geral. Eles se conhecem, é um meio relativamente fechado. E não há ingênuos: repórter ou analista que cobre eleições para grande veículo e nega a existência desses grupos em todos os partidos está sendo mentiroso. Para entender o alcance da estrutura a serviço de José Serra, basta realizar uma pesquisa rápida nos arquivos de qualquer jornal, procurando menções a Serra, à Polícia Federal e a Marcelo Itagiba. Isso vem de longe e não deveria mais causar espanto.
Talvez o PT esteja correto em sua estratégia de tratar o caso como histeria de perdedor. Mas, precisando, pode partir das próprias denúncias preventivas da Veja, que levantou a lebre e misteriosamente "esqueceu" de averiguá-la. É batata.
- Não importa!
- É verdade que a nossa eles riem e debocham da ignorância que eles mesmos promoveram ?
- É verdade que a diferença entre o Brasil e os EUA está na diferença da mentalidade e da categoria das suas elites ?
- É verdade que em termos de conceitos sociais a nossa elite é uma elite de araque, mais problemática e retrógrada que a da África do Sul por exemplo ?
- É verdade que aqui a nossa elite luta, deseja e tem todos os tipos de incentivos do governo, mas é contrária a qualquer incentivo a população mais carente?
- Está sendo divulgado que a nossa elite odeia o seu povo e por isso acha normal escravizá-lo pagando R$ 510,00 para ele morar, vestir e se locomover entre outras necessidades.
- É o que está sendo divulgado pela WEB.
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