sexta-feira, 11 de junho de 2010

FIQUE POR DENTRO

PSDB faz suas convenções mais importantes
Convenção nacional do PSDB homologa nesse final de semana (sábado), em Salvador, o nome de José Serra como o candidato da oposição a Presidência da República na eleição de outubro. E tão importante quanto esta pelo peso do eleitorado de 30 milhões e por ser o berço e maior base tucana do país é a convenção que eles fazem, também no final de semana, em São Paulo, para homologar a candidatura Geraldo Alckmin a governador.
É Alckmin (PSDB) governador; Guilherm Afif Domingos (DEM) vice; o deputado Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB) senador; e o ex-governador Orestes Quércia (PMDB), para a outra vaga em disputa no Senado. A Casa se renova em 2/3 esse ano e cada Estado elege dois senadores.
Rifaram da chapa majoritária a candidatura à releição do senador Romeu Tuma (PTB-SP) há anos e há várias eleições um integrante da parceria demo-tucana. Apesar de o seu PTB estar fechado com as candidaturas Alckmin-Serra em São Paulo, enquanto nacionalmente parte da legenda está com a candidatura Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados).Assim, essa convenção do final de semana em São Paulo o PSDB aprova sua aliança com o quercismo, seu arquiinimigo e razão de ser da fundação do partido tucano 22 anos atrás. E com Afif Domingos, do DEM e fina flor da direita paulista, também ex-adversário ferrenho do tucanato no passado.
Ela também consagra Alckmin para tentar voltar ao governo (ocupou o cargo de 2001 a 2006). Alckmin é um candidato que não tem apoio do ex-governador José Serra, nem do atual governador Alberto Goldman (PSDB), nem do prefeito da capital, Gilberto Kassab (DEM-PSDB). O prefeito primeiro tentou ser ele o candidato. Preterido, apoiava junto com Serra e Goldman a pré-candidatura Aloysio, que também não vingou (leia nota abaixo).
Alckmin derrotou companheiros e se impôs
Ex-ocupante por cinco anos do Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin é oficializado candidato a governador de São Paulo (coligação PSDB-DEM-PMDB) nesse fim de semana em meio a acusações de seus próprios companheiros tucanos, de não fazer campanha pró-José Serra presidente (leia o post acima).
Da mesma forma como Serra não o apoiou nem trabalhou por sua candidatura a presidente em 2006 e à prefeitura paulistana em 2008. No mês passado em São Paulo, Alckmin visitou oito cidades e participou de 19 eventos públicos sozinho, sem programar a participação de Serra.
Aloysio Nunes Ferreira Filho, preferido de Serra (também do prefeito da capital, Gilberto Kassab e do governador Alberto Goldman) para governador terminou preterido e virou candidato a senador. A outra vaga de senador ficou para Orestes Quércia.
O senador Romeu Tuma (PTB-SP) que tenta a reeleição ficou de fora dessa chapa majoritária. Foi abandonado por causa do acordo fruto da aliança do DEM com o PMDB que reelegeu Kassab em 2008. Quércia indicou Alda Marco Antonio vice-prefeita na chapa que derrotou Alckmin do PSDB e Marta Suplicy do PT naquele ano.
Com as candidaturas do presidente da FIESP, Paulo Skaf (PSB), do deputado Celso Russomanno (PP) e de Aloizio Mercadante governador / Marta Suplicy-senadora pelo PT, o mais provável é que teremos 2º turno em São Paulo, principal palanque e o mais importante para a disputa presidencial nacional. Em Minas e no Rio (2º e 3º maiores colégios eleitorais do país) a marcha da campanha e dos fatos políticos indica que Dilma Rousseff vencerá José Serra.
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