quinta-feira, 24 de junho de 2010

Governo Lula tem a menor avaliação negativa da história

Camila Campanerut - Do UOL Eleições - Em Brasília
A pesquisa CNI/Ibope anunciou nesta quarta-feira (23) a avaliação do governo Lula e perspectivas para a disputa à presidência da república nas eleições deste ano. A soma das menções negativas (como ruim e péssimo) na pesquisa é a menor de toda a série histórica, que é de apenas 3%, sendo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve os 75% de aprovação na avaliação geral de seu governo. Os outros 20% avaliam como regular a gestão do presidente petista. A avaliação da atuação de Lula no governo manteve a última a aprovação recorde de 85% da população, mas o percentual de desaprovação (11%) é o mais baixo já obtido pelo presidente durante os dois mandatos.
Foi registrado ainda um aumento na confiança no presidente de 77% para 81%.
Dentre as nove áreas investigadas dentro da atuação governo, a nova pesquisa não encontrou modificações entre os resultados.
Bem avaliados
No quesito combate à fome e à pobreza, dos respondentes, 67% aprovam e 30% desaprovam. Em março, 69% aprovavam e 28%, não. Segundo a pesquisa, 3% não souberam ou não quiseram responder. Na área da educação, houve um registro de queda. Hoje, o índice de aprovação é de 56% contra o de março que era de 62%. Já os que desaprovam somam, hoje, 41% ante 36%, em março. A pesquisa aponta que 3% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
Com relação às políticas de meio ambiente, 57% dos entrevistados aprovam e 36% desaprovam. Na última avaliação, em março deste ano, os índices eram de 58% a favor e 34% contra. O percentual de entrevistados que não manifestaram resposta foi de 8%. Já no quesito políticas de combate ao desemprego, foi mantida a tendência de aumento desde o ano passado: 62% aprovam as atividades do governo neste setor e 35% avaliam que a atuação governamental é insuficiente. Segundo a pesquisa, 3% não souberam ou não quiseram responder. As ações do combate à inflação subiram na avaliação dos entrevistados de 55% para 57%, enquanto os que desaprovam totalizam 36%, ante 38% em março. É de 7% o percentual de entrevistados que não manifestaram opinião.

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