Presidente também elogiou sua candidata, classificando a ex-ministra da Casa Civil de "preparada e competente"
Francisdo Carlos de Assis e Wellington Bahnemann, da Agência Estado
SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira, 29, que a candidata do PT à sua sucessão, Dilma Rousseff, terá o direito de pleitear o segundo mandato, caso seja eleita nas eleições gerais de outubro. "Não me importo em ser simplesmente um cabo eleitoral para ela nessas eleições", assegurou o presidente, em resposta a setores da oposição que alegam que a eventual vitória de Dilma abriria caminho para que ele voltasse ao poder em 2014. Além de descartar essa hipótese, Lula elogiou sua candidata, classificando a ex-ministra da Casa Civil de "preparada e competente".
As declarações de Lula foram feitas em entrevista concedida após participar de encontro empresarial Brasil-Itália, na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), na Capital, que contou, entre outros, com a presença do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi. Além de falar de política, o presidente confirmou o que já havia dito no artigo divulgado pelo site do jornal britânico Financial Times: que pretende se dedicar a iniciativas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população, em países da América Latina, Caribe e do continente africano, quando deixar a Presidência da República. Porém, ressaltou que é importante saber, primeiro, se as pessoas desses países estão dispostas a ouvir as experiências do Brasil.
Na sua avaliação, o Brasil conquistou um acúmulo de políticas sociais que devem ser partilhadas, é por essa razão que ele pretende dedicar parte de seu tempo a essas iniciativas. E frisou que é preciso deixar claro também que o Brasil não fará ingerências em outras nações. "Mas o Brasil tem acúmulo rico de experiências e pode ajudar outros países", emendou.
Indagado se poderia pleitear o cargo de secretário-geral da ONU, Lula enfatizou que o posto não pode ser exercido por um político que tem influência junto a outros políticos, mas sim por um burocrata que saiba os limites de atuação, subordinado aos países que compõem essa organização.
Francisdo Carlos de Assis e Wellington Bahnemann, da Agência Estado
SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira, 29, que a candidata do PT à sua sucessão, Dilma Rousseff, terá o direito de pleitear o segundo mandato, caso seja eleita nas eleições gerais de outubro. "Não me importo em ser simplesmente um cabo eleitoral para ela nessas eleições", assegurou o presidente, em resposta a setores da oposição que alegam que a eventual vitória de Dilma abriria caminho para que ele voltasse ao poder em 2014. Além de descartar essa hipótese, Lula elogiou sua candidata, classificando a ex-ministra da Casa Civil de "preparada e competente".
As declarações de Lula foram feitas em entrevista concedida após participar de encontro empresarial Brasil-Itália, na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), na Capital, que contou, entre outros, com a presença do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi. Além de falar de política, o presidente confirmou o que já havia dito no artigo divulgado pelo site do jornal britânico Financial Times: que pretende se dedicar a iniciativas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população, em países da América Latina, Caribe e do continente africano, quando deixar a Presidência da República. Porém, ressaltou que é importante saber, primeiro, se as pessoas desses países estão dispostas a ouvir as experiências do Brasil.
Na sua avaliação, o Brasil conquistou um acúmulo de políticas sociais que devem ser partilhadas, é por essa razão que ele pretende dedicar parte de seu tempo a essas iniciativas. E frisou que é preciso deixar claro também que o Brasil não fará ingerências em outras nações. "Mas o Brasil tem acúmulo rico de experiências e pode ajudar outros países", emendou.
Indagado se poderia pleitear o cargo de secretário-geral da ONU, Lula enfatizou que o posto não pode ser exercido por um político que tem influência junto a outros políticos, mas sim por um burocrata que saiba os limites de atuação, subordinado aos países que compõem essa organização.
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