Da Agência Brasil
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta quinta-feira (24) que o esquema de corrupção no Distrito Federal não chegou ao fim com o afastamento do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido) e de outros políticos investigados pela Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal (PF). Gurgel voltou a defender a intervenção federal na capital, que deve ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal na próxima quarta-feira (30).
“Há indícios de que o esquema continua. Mesmo com o afastamento de Arruda, [o esquema] não foi desmantelado, não se desfez”, afirmou o procurador-geral. A expectativa de Gurgel é que o STF julgue procedente a intervenção, mas a votação, acredita, deve ser apertada. Ele disse que a PF ainda está analisando as provas e materiais recolhidos na operação e que só depois do término desse trabalho o Ministério Público poderá apresentar denúncia à Justiça contra os envolvidos.
Quanto à perda do tempo certo e apropriado para determinar a intervenção, alegada por especialistas como um possível obstáculo para uma votação favorável no Supremo, Gurgel disse que não é tarde para que isso aconteça. “Continuamos com os mesmos problemas e o atual governador [Rogério Rosso, eleito por eleição indireta no dia 17 de abril] não tem condições de sanear os problemas porque foi eleito com votos dos mesmos deputados envolvidos no esquema”, alegou Gurgel.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta quinta-feira (24) que o esquema de corrupção no Distrito Federal não chegou ao fim com o afastamento do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido) e de outros políticos investigados pela Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal (PF). Gurgel voltou a defender a intervenção federal na capital, que deve ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal na próxima quarta-feira (30).
“Há indícios de que o esquema continua. Mesmo com o afastamento de Arruda, [o esquema] não foi desmantelado, não se desfez”, afirmou o procurador-geral. A expectativa de Gurgel é que o STF julgue procedente a intervenção, mas a votação, acredita, deve ser apertada. Ele disse que a PF ainda está analisando as provas e materiais recolhidos na operação e que só depois do término desse trabalho o Ministério Público poderá apresentar denúncia à Justiça contra os envolvidos.
Quanto à perda do tempo certo e apropriado para determinar a intervenção, alegada por especialistas como um possível obstáculo para uma votação favorável no Supremo, Gurgel disse que não é tarde para que isso aconteça. “Continuamos com os mesmos problemas e o atual governador [Rogério Rosso, eleito por eleição indireta no dia 17 de abril] não tem condições de sanear os problemas porque foi eleito com votos dos mesmos deputados envolvidos no esquema”, alegou Gurgel.
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