segunda-feira, 7 de junho de 2010

Serra: discurso e aliança débeis


No front eleitoral nada de novo. As pesquisas - agora, por fim, a do IBOPE - continuam indicando a queda do candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) e o pior, a inconsistência de seu discurso e a debilidade de sua aliança. Se considerarmos que a campanha ainda não começou, a queda de Serra e a subida na espontânea de nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) revelam o tamanho da crise na campanha tucana.
Isso sem falar que Lula continua com 10% de votos na espontânea e que Dilma cresce sem parar no Norte, Nordeste (e mesmo no Centro-Oeste) e que cai a diferença no Sudeste - aqui, pela subida de sua candidatura e a queda da de Serra. No Rio ela já o ultrapassou e a situação política dele em Minas só piora.
Sem contar três outros fatores de peso nas Alterosas: o PT e o PMDB vão sair juntos no Estado; a base do ex-governador Aécio Neves, também tucano, se recusa a apoiar Serra; e o mais importante, o eleitor não perdoa a defenestração de seu candidato (Aécio) pelo tucanato paulista.
O cenário pode ser resumido assim: em quatro meses Serra caiu 10 pontos e Dilma subiu 16, algo que em qualquer país levaria toda midia a se perguntar, pelo menos, o que acontece. Mas aqui - com raras exceções e só para confirmar a regra - a imprensa faz de tudo para ajudar Serra.
Blindagem pró-Serra esconde até momentos históricos
Para tanto esconde até o descalabro de sua campanha, cujo auge foi a entrevista a Rádio CBN-SP - Serra só faltou bater nos jornalistas; a bobagem sobre a Bolivia, à qual a midia tupiniquim deu ares de seriedade; e agora a invenção, de novo, de dossiês - uma tentativa grosseira e desastrada de atingir a campanha petista sem êxito.
De novo os tucanos subestimam o presidente Lula e o PT, o cidadão e o eleitor e passam a acreditar nas suas próprias imprensa e propaganda. Sem programa social e sem apelo popular, esperava-se que Serra apresentasse ao pais pelo menos um programa econômico.
Mas o que vimos, de novo, foi a biruta de aeroporto. O candidato disparou a falar sobre câmbio e juros, contra a autonomia do Banco Central (BC) em plena crise européia - e no auge da grega - o que deu bem uma idéia do que seria seu governo.
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