Convido todos a darem uma olhada na mais recente cartilha lançada pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) para orientar a mídia impressa na cobertura das eleições deste ano. Considerando mídia impressa diferente da eletrônica - de rádio e TV, pelo fato desta ser concessão pública - a cartilha da ANJ já começa, no fundo, dando alvará para que cada um faça o que bem entender.
Na prática, primeiro os jornais não deveriam, como fazem escancaradamente - ainda que tentando disfarçar - favorecer determinados candidatos em matérias informativas ou em reportagens; segundo, precisariam seguir a mesma regra que lembram reger o trabalho das emissoras de rádio e TV pelo fato destas serem concessões. Eles simplesmente não obedecem as regras que recomendam, fazendo, também, deslavada campanha para os candidatos que têm a sua simpatia.
A cartilha da ANJ libera seus associados para manifestar opiniões favoráveis às candidaturas de suas preferências em seus editoriais. Repito: editoriais. Só que o problema, todos vocês estão cansados de saber, é que a mídia impressa apoia seus candidatos no próprio noticiário. E pior, da 1ª à última página. O tratamento isonômico que recomenda a cartilha da ANJ, na prática, é hoje uma piada.
O que temos no Brasil é um noticiário editorializado, a construção de factóides que servem aos interesses econômicos sim, e dos proprietários de jornais, da meia dúzia de famílias dona dos grandes conglomerados de comunicação e que controla a informação no Brasil. Evidente que orientar os jornais a darem tratamento igual a candidatos na mesma situação - subentende-se que no caso de agora, a Dilma e a Serra - é mais do que correto.
Mas isso, insisto, não é o que acontece hoje. Diariamente os grandes jornais apoiam Serra desbragadamente. E mais do que isso: levantam, pautam e organizam a agenda e o discurso do candidato tucano. Depois vão atrás com o que chamam de repercussão, quando não fazem campanhas contra a canditada petista, Dilma Rousseff e o governo Lula. Isso sem falar nos articulistas e colaboradores convidados em sua imensa maioria de oposição ou simplesmente antipetistas doentios. (leia nota abaixo)
http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=1&Itemid=2
Na prática, primeiro os jornais não deveriam, como fazem escancaradamente - ainda que tentando disfarçar - favorecer determinados candidatos em matérias informativas ou em reportagens; segundo, precisariam seguir a mesma regra que lembram reger o trabalho das emissoras de rádio e TV pelo fato destas serem concessões. Eles simplesmente não obedecem as regras que recomendam, fazendo, também, deslavada campanha para os candidatos que têm a sua simpatia.
A cartilha da ANJ libera seus associados para manifestar opiniões favoráveis às candidaturas de suas preferências em seus editoriais. Repito: editoriais. Só que o problema, todos vocês estão cansados de saber, é que a mídia impressa apoia seus candidatos no próprio noticiário. E pior, da 1ª à última página. O tratamento isonômico que recomenda a cartilha da ANJ, na prática, é hoje uma piada.
O que temos no Brasil é um noticiário editorializado, a construção de factóides que servem aos interesses econômicos sim, e dos proprietários de jornais, da meia dúzia de famílias dona dos grandes conglomerados de comunicação e que controla a informação no Brasil. Evidente que orientar os jornais a darem tratamento igual a candidatos na mesma situação - subentende-se que no caso de agora, a Dilma e a Serra - é mais do que correto.
Mas isso, insisto, não é o que acontece hoje. Diariamente os grandes jornais apoiam Serra desbragadamente. E mais do que isso: levantam, pautam e organizam a agenda e o discurso do candidato tucano. Depois vão atrás com o que chamam de repercussão, quando não fazem campanhas contra a canditada petista, Dilma Rousseff e o governo Lula. Isso sem falar nos articulistas e colaboradores convidados em sua imensa maioria de oposição ou simplesmente antipetistas doentios. (leia nota abaixo)
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