Afastado na quinta-feira do cargo de diretor de jornalismo da TV Cultura, o jornalista Gabriel Priolli disse que deve definir amanhã seu futuro na emissora. Priolli havia sido nomeado havia uma semana para a função, mas foi demitido subitamente pelo presidente de conteúdo da TV, Fernando Vieira de Mello, que o chamou à sua sala às 19h de quinta.
A demissão de Priolli fez eclodir uma suspeita de que o fato tivesse motivação política. O jornalista tinha pautado uma matéria (jargão jornalístico para encomendar a uma equipe a realização de uma reportagem) sobre os pedágios nas rodovias paulistas - tema que incomoda o ex-governador José Serra, candidato à presidência da República pelo PSDB. Serra tem grande influência na emissora - recentemente, indicou para o cargo seu ex-secretário de Cultura, João Sayad.
"Eu agradeço (a ligação), mas vou manter silêncio. Ainda sou funcionário da TV Cultura e vou definir minha situação amanhã, em reunião com Ronaldo Bianchi (vice-presidente da fundação", disse Priolli.
O jornal O Estado de S.Paulo apurou que a emissora vai oferecer duas alternativas a Priolli. O jornalista, Prêmio Esso de Jornalismo em 1988, trabalhou em Veja, Folha de S. Paulo e no Estado de S.Paulo, Jornal da Tarde, Carta Capital e Época. Foi editor do Jornal Nacional e editor-chefe do telejornal São Paulo Já, da TV Globo. Trabalhou como diretor na Rede Bandeirantes, editor-chefe na Rede Record e diretor-executivo de jornalismo da TV Gazeta de São Paulo. É um dos mais destacados funcionário e colaboradores da TV Cultura há mais de uma década.
A direção da Fundação Padre Anchieta (que gere a TV Cultura) negou fundamento político na demissão de Priolli. "Foi uma escolha equivocada (a de Gabriel Priolli para o cargo). A TV Cultura agiu rápido (e fez a troca)", disse João Sayad, presidente da fundação. Sobre motivações políticas, ele afirmou: "Não foi uma decisão política. A TV Cultura jamais foi partidária".
A reportagem em questão, sobre o alto preço dos pedágios paulistas, ouviu Geraldo Alckmin e Aluizio Mercadante, candidatos ao governo do Estado. A produção do material tentou ouvir a Secretaria dos Transportes, que não se pronunciou a respeito e não quis enviar uma nota oficial. Segundo fontes políticas, a campanha de José Serra demonstra irritação com a abordagem do assunto - que está sendo tratado inclusive pelo candidato governista ao Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin.
O caso sucedeu a um outro ato que é considerado de fundo político na emissora, o afastamento do jornalista Heródoto Barbeiro do cargo de apresentador do programa de entrevistas Roda Viva. Barbeiro fez uma pergunta incômoda a Serra durante o programa, também sobre os pedágios. Inquiriu o ex-governador se a defesa deste da supressão de tributos não seria contraditória, já que, durante sua gestão, os preços praticados nos pedágios foram elevados. Na semana passada, Barbeiro foi substituído por Marília Gabriela.
Vamos ver se vai ter algum jornalista que vai fazer perguntas ao Serra sobre os pedágios. Serra manda demitir na hora. Algum jornalista se habilita? Serra é um diatador e age como tal. É o famoso o que bom a gente mostra o que é ruim a gente esconde desde a era FHC. Censura, controle da mídia é com Serra
A demissão de Priolli fez eclodir uma suspeita de que o fato tivesse motivação política. O jornalista tinha pautado uma matéria (jargão jornalístico para encomendar a uma equipe a realização de uma reportagem) sobre os pedágios nas rodovias paulistas - tema que incomoda o ex-governador José Serra, candidato à presidência da República pelo PSDB. Serra tem grande influência na emissora - recentemente, indicou para o cargo seu ex-secretário de Cultura, João Sayad.
"Eu agradeço (a ligação), mas vou manter silêncio. Ainda sou funcionário da TV Cultura e vou definir minha situação amanhã, em reunião com Ronaldo Bianchi (vice-presidente da fundação", disse Priolli.
O jornal O Estado de S.Paulo apurou que a emissora vai oferecer duas alternativas a Priolli. O jornalista, Prêmio Esso de Jornalismo em 1988, trabalhou em Veja, Folha de S. Paulo e no Estado de S.Paulo, Jornal da Tarde, Carta Capital e Época. Foi editor do Jornal Nacional e editor-chefe do telejornal São Paulo Já, da TV Globo. Trabalhou como diretor na Rede Bandeirantes, editor-chefe na Rede Record e diretor-executivo de jornalismo da TV Gazeta de São Paulo. É um dos mais destacados funcionário e colaboradores da TV Cultura há mais de uma década.
A direção da Fundação Padre Anchieta (que gere a TV Cultura) negou fundamento político na demissão de Priolli. "Foi uma escolha equivocada (a de Gabriel Priolli para o cargo). A TV Cultura agiu rápido (e fez a troca)", disse João Sayad, presidente da fundação. Sobre motivações políticas, ele afirmou: "Não foi uma decisão política. A TV Cultura jamais foi partidária".
A reportagem em questão, sobre o alto preço dos pedágios paulistas, ouviu Geraldo Alckmin e Aluizio Mercadante, candidatos ao governo do Estado. A produção do material tentou ouvir a Secretaria dos Transportes, que não se pronunciou a respeito e não quis enviar uma nota oficial. Segundo fontes políticas, a campanha de José Serra demonstra irritação com a abordagem do assunto - que está sendo tratado inclusive pelo candidato governista ao Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin.
O caso sucedeu a um outro ato que é considerado de fundo político na emissora, o afastamento do jornalista Heródoto Barbeiro do cargo de apresentador do programa de entrevistas Roda Viva. Barbeiro fez uma pergunta incômoda a Serra durante o programa, também sobre os pedágios. Inquiriu o ex-governador se a defesa deste da supressão de tributos não seria contraditória, já que, durante sua gestão, os preços praticados nos pedágios foram elevados. Na semana passada, Barbeiro foi substituído por Marília Gabriela.
Vamos ver se vai ter algum jornalista que vai fazer perguntas ao Serra sobre os pedágios. Serra manda demitir na hora. Algum jornalista se habilita? Serra é um diatador e age como tal. É o famoso o que bom a gente mostra o que é ruim a gente esconde desde a era FHC. Censura, controle da mídia é com Serra
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