sábado, 3 de julho de 2010

Eleitor de Dilma se declara mais decidido que o de Serra

Petista tem 78% de eleitorado totalmente convicto, contra 70% de tucano

Marina tem voto menos sólido: 39% admitem trocar de candidato; 43% apostam em vitória do PT, e 33% na do PSDB

UIRÁ MACHADO
DE SÃO PAULO

O eleitor de Dilma Rousseff (PT) está mais decidido que o de José Serra (PSDB) e o de Marina Silva (PV).
Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, 78% dos eleitores da petista afirmam que estão totalmente decididos com relação ao seu voto no primeiro turno, contra 20% que declaram poder mudar de ideia.
Entre os eleitores de Serra, os decididos são 70%, e os que dizem poder mudar de voto representam 28%.
Os eleitores de Marina são os menos convictos: 39% dizem que podem mudar de voto, contra 58% que afirmam estar totalmente decididos.
No levantamento, Serra apareceu com 39% das intenções de voto, Dilma teve 38%, e Marina, 10% no cenário com apenas os três.

EXPECTATIVA
O Datafolha também perguntou qual candidato ganhará as eleições presidenciais. Para 43% dos entrevistados, Dilma será a eleita, ao passo que 33% acham que Serra ganhará a disputa.
Entre os eleitores do tucano, 12% apostam em Dilma. Entre os eleitores da petista, 7% apostam no adversário.
Serra mantém fatia do voto "lulista": desde dezembro, um terço dos que avaliam o governo Lula como ótimo ou bom declaram voto nele.
O principal crescimento de Dilma se deu no eleitorado masculino. De dezembro a julho, ela saltou de 30% para 46% entre os homens, e Serra caiu de 39% para 34%.
Por outro lado, a petista continua mal entre as mulheres. Cresceu oito pontos nesse segmento e hoje tem 30%, contra 45% de Serra.
Dilma também cresceu acima da média entre os que têm ensino fundamental e médio. Em dezembro, ela tinha, respectivamente, 24% e 26% nesses segmentos. Hoje ela aparece com 37% e 40%.
Serra foi de 39% a 41% entre os que têm ensino fundamental e de 42% a 39% entre os que têm ensino médio.
Outro forte crescimento da petista se deu entre os que ganham de dois a cinco salários mínimos. Passou de 25% (dezembro) a 41%, enquanto Serra caiu de 42% para 38%.

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