sexta-feira, 23 de julho de 2010

Lula em Garanhuns

Deve começar em instantes o ato político em Garanhuns, com a presença do presidente Lula, da candidata do PT Dilma Rousseff e dos integrantes da Frente Popular de Pernambuco. O presidente deixou Caetés, pouco antes das 19h30, depois de conceder uma entrevista coletiva. Na entrevista Lula disse que os ataques da oposição, a briga entre a Venezuela e a Colômbia não afetarão a eleição brasileira.
"O que vai influenciar a eleição no Brasil é a proposta dos candidatos", opinou. O presidente, em seguida, ressaltou as qualidades de sua candidata à Presidência da República. "Dilma está num dos melhores momentos da vida. Quanto mais forte fica, tem que ser mais simples, olhar com muito carinho para o povo mais pobre do país", declarou.
Questionado sobre a Transnordestina e a Transposição do Rio São Francisco, algumas das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o presidente foi enfático. "Penso que eu tenho pena das pessoas que têm os olhos, mas não querem enxergar . Essas pessoas deveriam compreender, pois já governaram. Uma ferrovia com quase dois mil quilômentros de extensão e ao custo de quase R$ 6 bilhões, tem muitos problemas. Eu mesmo participei de mais de 30 reuniões sobre a obra. Agora, depois de tanto tempo, está tudo pronto", afirmou. Lula disse que 2011 começará com nove mil homens trabalhando.
Sobre a Transposição Lula criticou a postura da oposição. "Ao invés de ficarem no Recife, eles (oposicionistas) deviam pegar um carro e visitar o canal do São Francisco para morrerem de inveja, quando esse canal tiver pronto. Até D. Pedro, vai dizer lá de cima, ‘obrigado baixinho‘", brincou.
Discurso - Durante o lançamento do programa Um Computador por Aluno, o presidente destacou as realizações do governo federal na área de educação. Lula disse, por exemplo, que construiu 214 escolas técnicas em oito anos, enquanto que o Brasul, em 100 anos, construiu 140. "Ou seja, dobramos o número de escolas técnicas em oito anos", discursou.
Também destacou o Pro-Uni, programa federal que permitiu a entrada de 706 mil jovens carentes na universidade. “Como presidente da República, hoje morreria feliz, pois um curso de Medicina custa cinco mil reais por mês, e esses 400 novos profissionais nada pagaram.”
Terra Natal - O discurso assumiu um tom emocional quando o presidente lembrou ser o único presidente sem diploma da história brasileira e ser o que construiu mais universidades. Sobre a escolha de Caetés como piloto do programa, o presidente Lula disse que foi decisão sua, pessoal, depois que conheceu a experiência obtida pela então governador Pezão, em Piraí, no Rio de Janeiro. Ali, explicou, antes havia uma evasão escolar de 70%, e hoje, com os computadores, o índice de aprovação é 100%. (No Diário de Pernambuco)

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