José Serra está preocupado com a nova ordem mundial quanto a criar mecanismos de prevenção que evite outras crises mundiais como a de 2008/09, que aqui foi uma "marolinha" segundo o presidente Lula. E Serra mesmo vendo o Brasil sair primeiro da crise do que outros da Europa sempre ironizou e criticou o governo Lula.
Na realidade Serra está louco para vencer as eleições e voltar a conduzir o país nos mesmos moldes quando foi ministro de planejamento de FHC, a regressão a ALCA.
O doutor em Ciências Políticas pela USP, Renato Martins diz que a ideia defendida por Serra “de flexibilizar o Mercosul por meio da regressão a uma área de livre comércio representa, na prática, uma maneira de reabrir a discussão sobre tratados de livre comércio e fomentar o retorno da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).
Com o ingresso da Venezuela o Mercosul passa a contar com uma população de 270 milhões de habitantes, PIB de US$ 2,3 trilhões e território de 12,7 milhões de quilômetros quadrados, da Patagônia ao Caribe.”
Serra e seus aliados acostumados a subserviência aos EUA e que vislumbram mudanças no foco do comércio brasileiro, que fizeram de tudo para impedir o ingresso da Venezuela no Mercosul, por ser prioritário a intolerância ideológica.
Associada aos interesses do imperialismo norte-americano, que ainda mantém fortes laços de influência com setores das classes dominantes brasileiras, podemos citar como exemplo as Organizações Globo, que chegaram ao ponto de defender os EUA na disputa comercial com o Brasil em torno do algodão, a direita brasileira não se conforma com o sucesso da política externa soberana praticada hoje pelo governo Lula, através do Itamaraty, mais nacionalista e substancialmente distinta da diplomacia dos pés descalços do governo FHC.
A política externa reduziu nossa dependência do mercado norte-americano e contribuiu para amortecer os impactos da crise, o que não ocorreu com países que atrelaram seu destino comercial ao do Tio Sam, como o México, que amargou uma severa recessão em 2009.
No fundo, o que as forças pró-Serra querem é o retrocesso à postura subserviente do país diante dos Estados Unidos e da União Europeia; um modelo de integração regional neoliberal como o da União Europeia, que em absoluto não interessa aos povos da região.
Tudo de resto, parece à beira do colapso; uma postura agressiva e mesmo guerreira diante dos nossos vizinhos mais pobres, em contraposição à sabujice em relação aos ricos, insuflando conflitos com Venezuela, Bolívia, Paraguai e Argentina e fechando acordos de livre comércio com as potências capitalistas.
O tucano não tem autoridade para falar sobre a ordem econômica mundial, pois nem em seu país soube conduzir a economia, e Serra costuma mostrar autoridade, que não tem, sobre o tema.
Serra sempre teve um visão de entreguista do patrimônio nacional, foi criticado até pelo seu mestre, o ex-presidente FHC, que por sugestão de Serra vendeu a estatal Vale do Rio Doce.
Foi um critico durante esses oito anos do presidente Lula, da política externa do governo, e agora que mostrar que pensa do mesmo jeito. A pergunta que fica, mesmo para quem não entende de economia ou política internacional,"Dá para entender o que o Serra quis dizer no vídeo acima?".
Ele que é um falso economista como coloca em sua ficha de candidato, pois nem diploma tem que comprove o que se julga ser, acaba falando em trololês* o que não sabe e nunca fez.
(*) Trololês é o idioma do Trololó, a linguagem que Serra entende, só ele.
É usada principalmente a frente das câmeras e microfones da mídia golpista para passar a imagem falsa de um profundo conhecedor de vários temas e assuntos.
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