Alvo de duas ações do Ministério Público por improbidade administrativa; ameaçado pela lei da Ficha Limpa porque renunciou ao mandato de senador para escapar à cassação; e suspeito de ser o fundador do que se transformou no mensalão do DEM, o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) garantiu ontem ao PSDB que seu palanque estará a serviço de José Serra no Distrito Federal. Pelo acordo, os tucanos apoiarão Roriz e Roriz apoiará Serra em troca de uma das duas vagas que estarão em disputa para o Senado. A outra vaga é do DEM.
“Esse acordo é do interesse da candidatura do Serra. Esse foi o ponto de definição para se chegar ao acordo. Houve um pedido da Executiva Nacional, que quer um palanque forte para o Serra aqui no Distrito Federal”, afirmou o presidente distrital do PSDB, Márcio Machado – ex-secretário do Governo Arruda e um dos acusados de arrecadar propina para abastecer o mensalão do DEM.
A chapa liderada por Roriz terá Jofran Frejat (PR) como candidato a vice. Maria de Lourdes Abadia (PSDB) e Alberto Fraga (DEM) concorrerão ao Senado. A aliança reúne dez partidos e seu principal desafio parece ser o de chegar às eleições.
O procurador regional eleitoral do Distrito Federal, Renato Brill de Góes, pretende impedir a candidatura de Roriz com base na lei da Ficha Limpa. A lei proíbe a candidatura, por oito anos, de quem renunciou ao mandato para evitar a cassação – o que Roriz fez em 2007, menos de um ano depois de ser eleito.
Antecessor e padrinho político de José Roberto Arruda – o governador cassado neste ano e apontado em inquérito como chefe do mensalão do DEM -, Joaquim Roriz responde duas ações de improbidade administrativa. Numa delas, o Ministério Público do Distrito Federal quer que ele devolva R$ 13 milhões aos cofres públicos e fique inelegível até 2018, por superfaturamento na compra de um hospital.
Neste ano Roriz foi condenado, em primeira instância, porque depois de encerrado seu mandato usou um helicóptero do governo do Distrito Federal.
“Esse acordo é do interesse da candidatura do Serra. Esse foi o ponto de definição para se chegar ao acordo. Houve um pedido da Executiva Nacional, que quer um palanque forte para o Serra aqui no Distrito Federal”, afirmou o presidente distrital do PSDB, Márcio Machado – ex-secretário do Governo Arruda e um dos acusados de arrecadar propina para abastecer o mensalão do DEM.
A chapa liderada por Roriz terá Jofran Frejat (PR) como candidato a vice. Maria de Lourdes Abadia (PSDB) e Alberto Fraga (DEM) concorrerão ao Senado. A aliança reúne dez partidos e seu principal desafio parece ser o de chegar às eleições.
O procurador regional eleitoral do Distrito Federal, Renato Brill de Góes, pretende impedir a candidatura de Roriz com base na lei da Ficha Limpa. A lei proíbe a candidatura, por oito anos, de quem renunciou ao mandato para evitar a cassação – o que Roriz fez em 2007, menos de um ano depois de ser eleito.
Antecessor e padrinho político de José Roberto Arruda – o governador cassado neste ano e apontado em inquérito como chefe do mensalão do DEM -, Joaquim Roriz responde duas ações de improbidade administrativa. Numa delas, o Ministério Público do Distrito Federal quer que ele devolva R$ 13 milhões aos cofres públicos e fique inelegível até 2018, por superfaturamento na compra de um hospital.
Neste ano Roriz foi condenado, em primeira instância, porque depois de encerrado seu mandato usou um helicóptero do governo do Distrito Federal.
Brasília Confidencial
Nenhum comentário:
Postar um comentário