Brizola Neto: Além das traições dos próprios tucanos e da anunciada debandada dos aliados, Serra está sendo desmoralizado publicamente por alguns de seus pares, que não aceitam nenhum tipo de cobrança ou interferência do candidato que naufraga. Até o presidente do DEM, partido que acompanha os tucanos há quase 20 anos, está pouco ligando para o Serra e o enfrentou publicamente.
Tudo começou, segundo o Estadão, quando Fernando Gabeira, candidato a governador no Rio de Janeiro, e que enfrentou o abandono dos tucanos ainda antes de Serra, afirmou que diante da falta de apoio se sentia no direito de “dar uma banana” aos aliados caso fosse eleito. Rodrigo Maia respondeu que a “banana” deveria ser para Serra, e sua declaração foi reproduzida na Folha de S. Paulo.
Serra telefonou para o presidente do DEM exigindo retratação, mas levou outra “banana” e rompeu com o aliado. O blog de Jorge Bastos Moreno, em O Globo, reproduz o suposto diálogo entre Maia e Serra.
José Serra: Sua declaração foi infeliz. Aliás, não é nem declaração, é provocação. Você tem que desmentir o Painel da Folha.
Rodrigo Maia: Eu não. Eu falei apenas uma verdade. Você prometeu coisas para o Gabeira e não cumpriu.
José Serra: Então, no mínimo, o que você tem que fazer é ligar para o Gabeira.
Rodrigo Maia: Mas isso é que não farei de jeito nenhum.
José Serra: Então fique com Lula!
Rodrigo Maia é mais um que se vinga de Serra, já que se queixa de não ter acesso ao tucano, que sempre o ignorou nas conversas com o DEM, preferindo tratar diretamente com o ex-presidente do partido, Jorge Bornhausen, ou com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
A relação PSDB e DEM nunca esteve tão fraterna. Os tucanos tentaram passar a perna no tradicional aliado, formando uma chapa puro-sangue com Álvaro Dias como vice de Serra. Indignados, os demos exigiram a vice e empurraram para Serra o jovem Da Costa, que ao abrir o bico arranjou logo um processo e direito de resposta do PT no site de campanha dos tucanos.
A indicação do Da Costa, aliás, foi uma jogada esperta do ex-prefeito do Rio, Cesar Maia, que para ajudar a eleição do filho e presidente do DEM se livrou do vice de Serra, que concorria na mesma faixa de eleitorado. Como se percebe, a campanha demotucana vai de vento em popa rumo ao precipício.
Serra telefonou para o presidente do DEM exigindo retratação, mas levou outra “banana” e rompeu com o aliado. O blog de Jorge Bastos Moreno, em O Globo, reproduz o suposto diálogo entre Maia e Serra.
José Serra: Sua declaração foi infeliz. Aliás, não é nem declaração, é provocação. Você tem que desmentir o Painel da Folha.
Rodrigo Maia: Eu não. Eu falei apenas uma verdade. Você prometeu coisas para o Gabeira e não cumpriu.
José Serra: Então, no mínimo, o que você tem que fazer é ligar para o Gabeira.
Rodrigo Maia: Mas isso é que não farei de jeito nenhum.
José Serra: Então fique com Lula!
Rodrigo Maia é mais um que se vinga de Serra, já que se queixa de não ter acesso ao tucano, que sempre o ignorou nas conversas com o DEM, preferindo tratar diretamente com o ex-presidente do partido, Jorge Bornhausen, ou com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
A relação PSDB e DEM nunca esteve tão fraterna. Os tucanos tentaram passar a perna no tradicional aliado, formando uma chapa puro-sangue com Álvaro Dias como vice de Serra. Indignados, os demos exigiram a vice e empurraram para Serra o jovem Da Costa, que ao abrir o bico arranjou logo um processo e direito de resposta do PT no site de campanha dos tucanos.
A indicação do Da Costa, aliás, foi uma jogada esperta do ex-prefeito do Rio, Cesar Maia, que para ajudar a eleição do filho e presidente do DEM se livrou do vice de Serra, que concorria na mesma faixa de eleitorado. Como se percebe, a campanha demotucana vai de vento em popa rumo ao precipício.
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