sexta-feira, 20 de agosto de 2010

DIRETO DE CUIABÁ, MATO GROSSO!

EDUARDO PÓVOAS:


"Agora não é hora de mudança. Tucanos levaram duas surras homéricas de um analfabeto que só tem nove dedos, imaginem da Dilma, que tem dez! Vou rir pra caramba!"


Dilminha, a guerrilheira
Por EDUARDO PÓVOAS


Tenho lido e recebido via e-mail todo santo dia, gozação sobre a postura e a fala da candidata “guerrilheira” Dilma. Voltei ao tempo, e comecei a me lembrar da saraivada de “balas” que o grande molusco levava nas suas campanhas passadas. Essas mesmas saraivadas, a “tchurma” letrada e doutorada que governou este país por oito infindáveis anos, reserva hoje para a “guerrilheira” Dilma.

O povo não pensou desta maneira. O povo resolveu tapar os olhos e os ouvidos para os comentários feitos pelos “doutores” da Sorbonne ou das melhores Universidades dos Estados Unidos que se intitulavam (e até hoje se intitulam) os “salvadores da pátria” transformando-os em “pérolas ao vento”.

Parece que tudo que há de bom neste país foi construído por essa casta de prepotentes que se julgam os donos da verdade e morada da inteligência. Continuam até hoje com uma venta nos olhos e com um tampão nos ouvidos, fazendo absoluta questão de não ver e muito menos ouvir como vive atualmente o povo brasileiro.

Nada, absolutamente nada se cria por aqui. Tudo de bom foi copiado das idéias tiradas das cabeças “privilegiadas” da nação (estas só existem por lá). Se nosso povo hoje está melhor, se há melhor distribuição de renda, se há mais comida na mesa dos brasileiros, o mérito é da turma do passado, pois só ao lado deles gravitam inteligências capazes de produzir tais resultados.

O grande molusco era o cangaceiro metalúrgico desgarrado do sertão nordestino que se propunha a afundar o pais, pois não tinha experiência, e seu grau de instrução deixava a desejar. Virou “pop star” internacional, causando ciúme e inveja a muitos doutores que fizeram das tripas coração para chegar lá.

Só eles possuíam em suas fileiras o melhor Ministro da Saúde do planeta. Ninguém mais poderia comandar com tamanha segurança e habilidade essa pasta, pois lhe faltava inteligência e preparo. Tudo que lemos na grande imprensa é mentirinha. Esse barbudo inventa essa “besteira” de que o pais está melhor.

Nos debates, o grande molusco levava “bordoada” de todos os lados. Tentavam lhe imputar o cetro da incompetência e do despreparo para o cargo.

Confesso-lhes que até eu, em determinado momento passei a duvidar se esse metalúrgico de nove dedos teria condições de ser Presidente da República.

No primeiro mandato não votei nele. Claro, na turma de “doutores” muito menos!

No segundo, tapei meu nariz, virei à cara de lado e “enfiei” o dedo na urna no momento que apareceu um homem barbudo. Se arrependi? Claro que não! Vou fazer de novo esse ritual no dia três de outubro. Só que desta vez não precisarei tapar meu nariz e muito menos virar a cara de lado, pois tenho certeza de que hoje vivo em um pais melhor.

Foto ao lado de metralhadora que vem circulando na internet, não me mete medo. Não deve meter medo também a você que come melhor hoje, que hoje tem sua casa, que vive com um dinheirinho por mês, e que esses doutores pós-graduados nunca tiveram a sensibilidade de assim agir, pois denominavam, eu disse denominavam (no passado) isso de paternalismo, hoje classificado por eles de “necessário”. Legal né?

Lá como cá, haverá de ter continuidade. Lá como cá, nossos candidatos estão tais qual um excepcional goleador, na hora certa e no lugar certo.

Agora não é hora de mudança. Levaram duas surras homéricas de um analfabeto (como eles classificam o super molusco) que só tem nove dedos, imaginem de quem tem dez! Vou rir pra caramba!



*EDUARDO PÓVOAS, cirurgião dentista, é cuiabano

povoas@terra.com.br

Pescado da Página do E

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