O Estado de São Paulo corre o risco de ficar fora do Mundial de 2014 a ser realizado no país, primeiro porque o governo Serra não foi firme em sua atuação como governador em criar condições para o estado sediar os jogos do esporte que é a maior paixão popular do brasileiro.
Quando se fala em popular e povo não atrai muito os governantes dos demotucanos e também o estádio do Morumbi já é particular e não poderia ser privatizado.
Quinze de agosto de mil novecentos e cinquenta e dois é uma data que terá de ser lembrada para sempre na história do Tricolor. Foi nesse dia que Cícero Pompeu de Toledo lançou a pedra fundamental daquele que seria o maior estádio particular do planeta Terra por muito tempo.
O primeiro tijolo fixado na região, que era um mato só, foi no estádio do Morumbi que foi construído na administração do emtão presidente do clube Laudo Natel e seu fiel diretor Manoel Raimundo de Almeida os grandes responsáveis pela obra gigante do estádio são-paulino.
Um gigante que se levantava da terra com 50 mil metros cúbicos de concreto e seis mil toneladas de ferro. O sonho tinha virado realidade, graças ao esforço de muitos são-paulinos, que emprestaram paixão, suor e trabalho.
Os dois a caminho dos 90 anos de idade, relembram ainda hoje as histórias de sacrifício e luta para construir uma obra gigantesca sem recursos públicos, e são vizinhos em bairro da zona oeste da capital paulista.
O grande erro da atual diretoria do São Paulo foi acreditar no governo Serra e no prefeito Kassab, mesmo a diretoria sendo repleta de demotucanos, casos do diretor de Futebol, João Paulo de Jesus Lopes, integrante do governo Serra, e do Superintendente de Futebol, Marco Aurélio Cunha, vereador do DEM e um dos líderes de Kassab.
Mesmo com grande ligação com os demotucanos não conseguiram viabilizar apoio para o projeto para a cidade sediar a abertura dos jogos, e nem o maior estádio particular do país que precisa de reformas para atender as exigências da FIFA.
Já diminuiu sua capacidade para 80 mil lugares, além de outras reformas em andamento visando oferecer total segurança e conforto para seus espectadores, atendendo a determinações da FIFA para ser o palco dos jogos da Copa 2014.
O pior para os "boleiros" paulistas e mais ainda para a diretoria do clube é que foram traídos pelo ex-governador José Serra e pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM).
Segundo membros do comitê organizador da Copa 2014, a impressão notada é que de fato o Kassab trabalha (ou trabalhou) para o estádio de Pirituba. Só não é fácil arrumar investidor. Então, para não se queimar, ele fica fazendo esse jogo. O fato é que a se confirmar o projeto de Pirituba, o Kassab será considerado traidor pelos paulistas e dirgentes do São Paulo.
Os paulistas amantes do futebol também se sentem traídos por Serra e Kassab por querer ver o Estado de São Paulo abrir e sediar jogos da Copa. Durante a Copa do Mundo na África comentam que o presidente Lula pegou no braço do prefeito Kassab e comentou:
“Continue a brigar pelo Morumbi. Não vou desistir, também. Não há porque construir um novo estádio em São Paulo para a Copa. Nem para o Corinthians, nem para ninguém.”
Kassab não esperava, ficou surpreso.E respondeu.“Pode deixar, não vou desistir".
A única esperança para os paulistas de ser um dos doze estados a receber a Copa do Mundo em 2014 é que o presidente Lula e o Ministro de Esporte, Orlando Silva, consigam reverter a situação porque se depender dos demotucanos, os moradores do Estado de São Paulo vão ver os jogos pela TV.
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