Conversei agora com João Francisco Meira, diretor-presidente do Vox Populi. A próxima pesquisa sairá no fim de semana. Sua avaliação é que Dilma abrirá "12 pontos para cima" sobre José Serra. Desde março João Francisco vem alertando que a eleição iria acabar antes de começar. "Se olhar com olhar que tem uma teoria explicativa por trás do processo, vai entender o que está acontecendo", explica ele. Há cinco fatores determinantes nessas eleições, que dificilmente serão alterados até o dia da votação:
Satisfação com a situação econômica pessoal: 78% das pessoas satisfeitas ou muito. Satisfação com a maneira como governo está governando: Quase 80% aprovam governo. Admiração pelo presidente da República: 84%. Identidade partidária: 25% das pessoas são PT. Os outros todos somados dão o tamanho do PT. E metade da população não tem partido mas rejeita o PT. Diferença de tempo na TV: Dilma quase 40% a mais. Portanto, domínio sobre a variável campanha. Campanha é só tempo, diz ele. Não precisa entrar em discussão sobre competência, porque tem competência dos dois lados.
Esses fatores são constantes e dificilmente serão mudados até lá. Nem todas as eleições são assim, explica João Francisco, mas essa é. As alterações que puderem ocorrer no resultado serão a favor de Dilma. Antes da pesquisa Sensus (que ele ainda não tivera tempo de analisar) 16% do eleitoraedo não sabiam sequer quem era a candidata de Lula. Cerca de 20% do eleitorado com tendência a votar em Dilma, ainda não a conhece. Pode ser que nem apareçam para votar – dado o nível de desinformação a esta altura do campeonato. Mas se aparecerem, votarão na Dilma.
Essas tendências são corroboradas na tabela do cientista social Marcos Figueiredo, que traça a média e projeta as pesquisas dos quatro principais institutos – Ibope, Sensus, Vox e Datafolha. João Francisco não recomenda a tabela do Estadão – que também trabalha com a média. A do Estadão recorre a uma regressão linear para projetar resultados, quando o correto – como faz Figueiredo – é a progressão logarítima. Para João Francisco, entre os institutos de pesquisa a única incógnita é o Datafolha. Se persistir na sua base amostral atual, só daqui um mês estará em linha com os demais institutos – quando o nível de informação dos eleitores estiver nivelado. Se incluir os partidos dos candidatos no questionário, Dilma poderá ganhar dois pontos a mais. Mas se não mudar a base amostral, ainda pagará mico por mais um mês.
Satisfação com a situação econômica pessoal: 78% das pessoas satisfeitas ou muito. Satisfação com a maneira como governo está governando: Quase 80% aprovam governo. Admiração pelo presidente da República: 84%. Identidade partidária: 25% das pessoas são PT. Os outros todos somados dão o tamanho do PT. E metade da população não tem partido mas rejeita o PT. Diferença de tempo na TV: Dilma quase 40% a mais. Portanto, domínio sobre a variável campanha. Campanha é só tempo, diz ele. Não precisa entrar em discussão sobre competência, porque tem competência dos dois lados.
Esses fatores são constantes e dificilmente serão mudados até lá. Nem todas as eleições são assim, explica João Francisco, mas essa é. As alterações que puderem ocorrer no resultado serão a favor de Dilma. Antes da pesquisa Sensus (que ele ainda não tivera tempo de analisar) 16% do eleitoraedo não sabiam sequer quem era a candidata de Lula. Cerca de 20% do eleitorado com tendência a votar em Dilma, ainda não a conhece. Pode ser que nem apareçam para votar – dado o nível de desinformação a esta altura do campeonato. Mas se aparecerem, votarão na Dilma.
Essas tendências são corroboradas na tabela do cientista social Marcos Figueiredo, que traça a média e projeta as pesquisas dos quatro principais institutos – Ibope, Sensus, Vox e Datafolha. João Francisco não recomenda a tabela do Estadão – que também trabalha com a média. A do Estadão recorre a uma regressão linear para projetar resultados, quando o correto – como faz Figueiredo – é a progressão logarítima. Para João Francisco, entre os institutos de pesquisa a única incógnita é o Datafolha. Se persistir na sua base amostral atual, só daqui um mês estará em linha com os demais institutos – quando o nível de informação dos eleitores estiver nivelado. Se incluir os partidos dos candidatos no questionário, Dilma poderá ganhar dois pontos a mais. Mas se não mudar a base amostral, ainda pagará mico por mais um mês.
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