Por Guilherme Queiroz - IstoÉ Dinheiro.
Para se aliar à candidatura de Dilma Rousseff, o PMDB impôs condições. O presidente do partido, Michel Temer, ficaria com a vice-Presidência. Vencida a eleição, o principal aliado passou a exigir os mesmos seis ministérios ocupados no governo de Luiz Inácio Lula da Silva ou, se houvesse escambo de pastas, um quinhão equivalente.
Na semana passada, divulgados os ministros da cota do PMDB, o maior partido do País viu seu latifúndio encolher não apenas em número, mas em relevância e orçamento. Nos próximos quatro anos, a caneta dos ministros peemedebistas terá poder sobre R$ 84 bilhões.
É quase metade dos R$ 156,7 bilhões que o partido administrava no governo Lula. A Secretaria de Assuntos Estratégicos, entregue a Wellington Moreira Franco, é ligada à Presidência e não tem orçamento próprio.
O PMDB perdeu os ministérios da Saúde, da Integração Nacional e das Comunicações. Descontente, o partido ensaiou uma rebelião, mas voltou atrás e adotou o silêncio dos resignados.
“Saiu de bom tamanho”, disse Temer na quarta-feira 8, sobre os cinco ministérios recebidos. A presidente eleita já escolheu 16 ministros e tem de selecionar mais 21.
Das joias de sua coroa na Esplanada, o PMDB manteve os ministérios de Minas e Energia e da Agricultura. A primeira pasta será novamente administrada por Edison Lobão, indicado pelo senador José Sarney.
A segunda ficará sob comando de Wagner Rossi, da cota dos deputados. Esses órgãos agradam aos políticos pelo orçamento robusto e pela capilaridade de suas ações. Minas e Energia ainda ganha com a influência sobre as estatais do setor energético – só a Eletrobrás tem R$ 8,1 bilhões para investir em 2011.
Sarney também emplacou o deputado maranhense Pedro Novais no Ministério do Turismo. Tido como um mico político, o Ministério da Previdência, que administra R$ 270 bilhões em benefícios do INSS, mas só tem autonomia para gastar R$ 4 bilhões, foi entregue ao senador Garibaldi Alves Filho.
Dilma entregou as Comunicações a Paulo Bernardo, hoje no Planejamento. Nelson Jobim será mantido na Defesa – apesar de filiado ao PMDB, não foi indicado pelo partido, mas compõe a cota pessoal da presidente eleita.
Determinada a indicar mais mulheres, ela nomeou a jornalista Helena Chagas para a Secretaria de Comunicação Social, a senadora Ideli Salvatti para a Secretaria de Aquicultura e Pesca e a deputada Maria do Rosário para a Secretaria de Direitos Humanos. O senador Alfredo Nascimento, indicado pelo PR, voltou ao Ministério dos Transportes.
Para se aliar à candidatura de Dilma Rousseff, o PMDB impôs condições. O presidente do partido, Michel Temer, ficaria com a vice-Presidência. Vencida a eleição, o principal aliado passou a exigir os mesmos seis ministérios ocupados no governo de Luiz Inácio Lula da Silva ou, se houvesse escambo de pastas, um quinhão equivalente.
Na semana passada, divulgados os ministros da cota do PMDB, o maior partido do País viu seu latifúndio encolher não apenas em número, mas em relevância e orçamento. Nos próximos quatro anos, a caneta dos ministros peemedebistas terá poder sobre R$ 84 bilhões.
É quase metade dos R$ 156,7 bilhões que o partido administrava no governo Lula. A Secretaria de Assuntos Estratégicos, entregue a Wellington Moreira Franco, é ligada à Presidência e não tem orçamento próprio.
O PMDB perdeu os ministérios da Saúde, da Integração Nacional e das Comunicações. Descontente, o partido ensaiou uma rebelião, mas voltou atrás e adotou o silêncio dos resignados.
“Saiu de bom tamanho”, disse Temer na quarta-feira 8, sobre os cinco ministérios recebidos. A presidente eleita já escolheu 16 ministros e tem de selecionar mais 21.
Das joias de sua coroa na Esplanada, o PMDB manteve os ministérios de Minas e Energia e da Agricultura. A primeira pasta será novamente administrada por Edison Lobão, indicado pelo senador José Sarney.
A segunda ficará sob comando de Wagner Rossi, da cota dos deputados. Esses órgãos agradam aos políticos pelo orçamento robusto e pela capilaridade de suas ações. Minas e Energia ainda ganha com a influência sobre as estatais do setor energético – só a Eletrobrás tem R$ 8,1 bilhões para investir em 2011.
Sarney também emplacou o deputado maranhense Pedro Novais no Ministério do Turismo. Tido como um mico político, o Ministério da Previdência, que administra R$ 270 bilhões em benefícios do INSS, mas só tem autonomia para gastar R$ 4 bilhões, foi entregue ao senador Garibaldi Alves Filho.
Dilma entregou as Comunicações a Paulo Bernardo, hoje no Planejamento. Nelson Jobim será mantido na Defesa – apesar de filiado ao PMDB, não foi indicado pelo partido, mas compõe a cota pessoal da presidente eleita.
Determinada a indicar mais mulheres, ela nomeou a jornalista Helena Chagas para a Secretaria de Comunicação Social, a senadora Ideli Salvatti para a Secretaria de Aquicultura e Pesca e a deputada Maria do Rosário para a Secretaria de Direitos Humanos. O senador Alfredo Nascimento, indicado pelo PR, voltou ao Ministério dos Transportes.
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