O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou a possibilidade de concorrer a uma cargo na Organização das Nações Unidas (ONU), nesta sexta-feira. Pela manhã, o presidente boliviano, Evo Morales, defendeu que Lula se tornasse secretário-geral da instituição. No entanto, o brasileiro não acredita que a função possa ser exercida por um ex-presidente e diz que o lugar deve ser ocupado por um técnico.
Em entrevista coletiva de encerramento da Cúpula do Mercosul, Lula apreciou a declaração do presidente da Bolívia. "Vejo a indicação como um gesto de cortesia do meu companheiro Evo Morales, mas essas coisas a gente não reivindica, não pede e não articula. Acho que a ONU precisa ser dirigida por algum técnico competente, não pode ter um político forte, porque ele não pode ser maior do que os presidentes dos países", explicou. "Fico meio preocupado porque, se virar moda, presidentes de países presidirem a ONU, daqui a pouco, os Estados Unidos estarão disputando, além do Conselho de Segurança, o controle também das Nações Unidas, e aí tudo ficará mais difícil", criticou.
Lula ainda deve participar da diplomação da presidente eleita, Dilma Rousseff, na tarde desta sexta-feira, em Brasília.
Mercosul
Lula afirmou que, ao deixar a presidência da República, pretende continuar "fazendo política", mas que não precisa de um cargo para contribuir. "Preciso somente de motivação", afirmou. Com isso, ele descartou também a possibilidade de ocupar a função de alto representante do Mercosul. A criação desse novo cargo foi aprovada na quinta-feira na reunião do bloco que aconteceu em Foz do Iguaçu.
Fernando Lugo, presidente do Paraguai substituirá Lula na presidência do Mercosul. O presidente paraguaio lembrou as dificuldades existentes no bloco. "Não existem processos de integração puros, sem dificuldades. Aquilo que se pensou originalmente (para o Mercosul) era um processo de integração comercial. Mas hoje temos um Mercosul que não olha para si mesmo e não mira apenas os países que iniciaram esse processo, mas vê adiante". Lugo disse esperar que a Venezuela, o Peru, a Bolívia e a Colômbia também se integrem ao Mercosul. Fonte: SRZD.
Em entrevista coletiva de encerramento da Cúpula do Mercosul, Lula apreciou a declaração do presidente da Bolívia. "Vejo a indicação como um gesto de cortesia do meu companheiro Evo Morales, mas essas coisas a gente não reivindica, não pede e não articula. Acho que a ONU precisa ser dirigida por algum técnico competente, não pode ter um político forte, porque ele não pode ser maior do que os presidentes dos países", explicou. "Fico meio preocupado porque, se virar moda, presidentes de países presidirem a ONU, daqui a pouco, os Estados Unidos estarão disputando, além do Conselho de Segurança, o controle também das Nações Unidas, e aí tudo ficará mais difícil", criticou.
Lula ainda deve participar da diplomação da presidente eleita, Dilma Rousseff, na tarde desta sexta-feira, em Brasília.
Mercosul
Lula afirmou que, ao deixar a presidência da República, pretende continuar "fazendo política", mas que não precisa de um cargo para contribuir. "Preciso somente de motivação", afirmou. Com isso, ele descartou também a possibilidade de ocupar a função de alto representante do Mercosul. A criação desse novo cargo foi aprovada na quinta-feira na reunião do bloco que aconteceu em Foz do Iguaçu.
Fernando Lugo, presidente do Paraguai substituirá Lula na presidência do Mercosul. O presidente paraguaio lembrou as dificuldades existentes no bloco. "Não existem processos de integração puros, sem dificuldades. Aquilo que se pensou originalmente (para o Mercosul) era um processo de integração comercial. Mas hoje temos um Mercosul que não olha para si mesmo e não mira apenas os países que iniciaram esse processo, mas vê adiante". Lugo disse esperar que a Venezuela, o Peru, a Bolívia e a Colômbia também se integrem ao Mercosul. Fonte: SRZD.
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