sábado, 29 de janeiro de 2011

COMO ESCOLHER O CANDIDATO A PREFEITO(A) – PARTE II




Bendito dom da palavra (quando vinda de lábios puros) que consegue fazer milagres, junto aquele que sente desconforto, tristeza ou sofrimento.
A palavra que antes se limitava alguns poucos, pelo falta de potencia da voz, ganhou então, a quase ilimitude dos microfones e foi transportada pelas ondas do rádio, TV e mais recentemente pelo fenômeno da internet.
A palavra também foi a porta de entrada de cenários de horror, através de ditadores como Adolf Hitler, por exemplo.
Atualmente os meios de comunicação deixaram de ser instrumentos libertários para serem de alienação.
Transformam em paliativo da dor, do sofrimento e das tristezas.
Já não há porque lutar, pois existem “essas almas nobres que tudo fazem” basta que as eleja. Não é preciso pensar muito, o importante é votar.
Voto útil, com certeza. Longe de ser contra a caridade, mas se esses “heróis” são tão importantes, racionalmente não vote neles.
Os deixem como apresentadores/locutores, pois terão mais tempo para fazer mais e, enquanto isso, escolham com cuidado pessoas que sejam iguais a você, que tenham as mesmas necessidades.
Assim, é votar com inteligência deixando os apresentadores serem apresentadores e os representantes do povo, serem pessoas do povo.
Para se identificar quem é do povo é muito simples, basta olhar quem está ao seu lado, pega diariamente ônibus para ir ao trabalho, vive o mesmo ambiente social e se encontra integrado às causas e lutas comunitárias.
Não importa se tem dinheiro, estudo, ou se descende das famílias tradicionais, muito menos se fala bonito, tem programa de rádio, TV. Nada disso, basta que seja uma pessoa que tenha motivos justos e competência para lutar pela melhoria da qualidade de vida das pessoas como um direito, não como “doação” ou favor.
É importante, essencial que eleja um Prefeito (a) comprometido com as causas populares, por isso, cuidado com aqueles que fazem do instrumento de comunicação, um equipamento para a promoção pessoal e o culto a personalidade.
A PALAVRA QUE CURA, TAMBÉM PODE SER AQUELA QUE ALIENA, QUE ESCRAVIZA E ETERNIZA UM ESTADO INJUSTO CONTRA A MAIORIA DA POPULAÇÃO.
Hilda Suzana Veiga Settineri

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