sábado, 12 de fevereiro de 2011

Acesso ao crédito e aumento da renda estão entre as conquistas do ex-presidente Lula

O Globo -BRASÍLIA - Se, pelo lado fiscal, a presidente Dilma Rousseff ainda deve viver alguns pesadelos, a herança deixada pelo seu companheiro de partido e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outras esferas é bem-vinda. Quando se olha para taxas de emprego e renda, acesso ao crédito e até o próprio crescimento econômico, os resultados são animadores.
O mercado de crédito na Era Lula (2003/2010) mais do que quintuplicou, ultrapassando a barreira de R$ 1 trilhão e chegando próximo a 50% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país). Um dos principais motivos para esse salto foi a criação do crédito consignado, com desconto em folha de pagamento, que abriu caminho para que muitas pessoas - aposentados e pensionistas em primeiro lugar - pudessem ter linhas de financiamento bem mais baratas.
O acesso ao crédito foi impulsionado também porque, ao longo dos últimos anos, a taxa de desemprego do país foi perdendo força. Em janeiro de 2003, quando assumiu, Lula lidava com um índice de 11,2% e o reduziu para 9,3%, quatro anos depois. O grande movimento aconteceu em seu segundo mandato, fechando dezembro passado com o menor patamar da História: 5,3%, segundo dados do IBGE, levando em conta seis regiões metropolitanas.
Renda média do brasileiro teve crescimento de 22,2%
Nesse período, a renda média real do brasileiro - já descontada a inflação do período -- passou de R$ 1,293 mil mensais, em janeiro de 2003, para R$ 1,580 mil no fim de 2010. O crescimento registrado foi de 22,20%.
Dilma também está trabalhando com uma economia com crescimento robusto, o que é bom para continuar gerando mais emprego e renda. Logo no início do governo Lula, a expansão do PIB foi um pouco acima de 1% e, ao longo dos anos seguintes, foi mantendo uma trajetória de alta. A exceção ficou para 2009, ano marcado por uma forte crise internacional. Em 2010, especialistas e governo acreditam que a atividade tenha crescido mais de 7% e, para este ano, há avaliações que vão até 5% - patamar considerado alto se comparado com o resto do mundo, na casa de 3%.

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