Da Agência Brasil
Brasília - Apesar da decisão do governo de não permitir novos concursos públicos este ano, os cursinhos preparatórios para os processos seletivos garantem que as turmas serão mantidas e que os concurseiros vão continuar se preparando. A suspensão dos concursos faz parte do pacote de ajuste dos gastos do governo.
"Independentemente do que foi divulgado pela mídia, o aluno que quer passar em concurso público deve se dedicar. Há poucos meses passamos por algo parecido, quando o problema era o concurso do Ministério Público da União [MPU]. Os alunos passaram dois anos se preparando sem previsão para o edital. O do Senado, concurso que foi suspenso na quinta-feira [10], sabemos que vai acontecer mesmo sem data definida e, por isso, vamos manter [as turmas atuais] e abrir novas turmas", disse Antônio Geraldo, professor do IMP Concursos, um dos muitos cursinhos preparatórios de Brasília.
Para o presidente do Gran Cursos, um dos maiores da capital do país, professor José Wilson Granjeiro, a decisão do governo não afeta o mercado de cursinhos. “A decisão é apenas para concursos do âmbito federal, que representam 10% dos concursos com os quais a gente trabalha”. Ele lembrou que, em 2008, o então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também anunciou a suspensão dos concursos. Granjeiro disse que, mesmo assim, o número de matrículas aumentou 30%.
O professor está convicto de que o governo federal vai ter que abrir concursos nos próximos anos. Segundo ele, “o governo precisa ter coragem para enfrentar o problema real do desperdício, que é acabar com terceirizados e cargos comissionados”.
Brasília - Apesar da decisão do governo de não permitir novos concursos públicos este ano, os cursinhos preparatórios para os processos seletivos garantem que as turmas serão mantidas e que os concurseiros vão continuar se preparando. A suspensão dos concursos faz parte do pacote de ajuste dos gastos do governo.
"Independentemente do que foi divulgado pela mídia, o aluno que quer passar em concurso público deve se dedicar. Há poucos meses passamos por algo parecido, quando o problema era o concurso do Ministério Público da União [MPU]. Os alunos passaram dois anos se preparando sem previsão para o edital. O do Senado, concurso que foi suspenso na quinta-feira [10], sabemos que vai acontecer mesmo sem data definida e, por isso, vamos manter [as turmas atuais] e abrir novas turmas", disse Antônio Geraldo, professor do IMP Concursos, um dos muitos cursinhos preparatórios de Brasília.
Para o presidente do Gran Cursos, um dos maiores da capital do país, professor José Wilson Granjeiro, a decisão do governo não afeta o mercado de cursinhos. “A decisão é apenas para concursos do âmbito federal, que representam 10% dos concursos com os quais a gente trabalha”. Ele lembrou que, em 2008, o então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também anunciou a suspensão dos concursos. Granjeiro disse que, mesmo assim, o número de matrículas aumentou 30%.
O professor está convicto de que o governo federal vai ter que abrir concursos nos próximos anos. Segundo ele, “o governo precisa ter coragem para enfrentar o problema real do desperdício, que é acabar com terceirizados e cargos comissionados”.
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