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O presidente de honra (e que honra) do DEM, Jorge Bornhausen, aquele que achou possível extinguir o PT, já confirmou seu desligamento do partido, enquanto afirma que ficará sem filiação partidária. Somente de Santa Catarina, terra de Bornhausen, irão para o partido a ser oficialmente criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o governador Raimundo Colombo, 43 prefeitos, 44 vice-prefeitos, 406 vereadores, 7 deputados estaduais e três federais, incluindo o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Paulo Bornhausen, filho do ex-senador.
O presidente de honra (e que honra) do DEM, Jorge Bornhausen, aquele que achou possível extinguir o PT, já confirmou seu desligamento do partido, enquanto afirma que ficará sem filiação partidária. Somente de Santa Catarina, terra de Bornhausen, irão para o partido a ser oficialmente criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o governador Raimundo Colombo, 43 prefeitos, 44 vice-prefeitos, 406 vereadores, 7 deputados estaduais e três federais, incluindo o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Paulo Bornhausen, filho do ex-senador.
Nomes conhecidos em diversos estados da federação, também fazem as malas e alçarão vôo desembarcando no mesmo destino. Até mesmo o ex-deputado federal Indío da Costa, leão de chácara de Serra na campanha de 2010, se desfiliará do DEM, migrando para as hostes de Kassab. O derrotado ex-senador pernambucano Marco Maciel, é o último do grupo de Bornhausen que ainda não anunciou o rumo que adotará daqui para frente. No entanto, vários aliados no estado, já confirmaram o ingresso na nova sigla, entre eles o ex-deputado federal André de Paula. A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini vai ser convidada e poderá seguir o mesmo caminho. Ao todo, Kassab já conta com 39 deputados federais confirmados, dois senadores, dois governadores e seis vice-governadores, para comporem os quadros de seu “pseudo novo” partido. Até julho, quando será formalmente registrado no TSE, a expectativa é de que esse número chegue próximo dos 50.
Neste cenário, podemos afirmar que não teremos, na essência, um novo partido na vida política brasileira. Os poucos remanescentes que ainda resistem em permanecer no esfacelado DEM, não devem demorar muito a enterrar a velha denominação. Pelos nomes já confirmados e pelos que ainda serão, se deduz facilmente que mais uma vez um novo rótulo se pregará na mesma agremiação, que já se chamou, ARENA,PDS,PFL. Muda-se o nome do filme, mas o enredo e os personagens são os mesmos. O partido que esteve ao lado da ditadura e que sempre representou o atraso na vida política do Brasil, se reencontrará em outro endereço, ao ser rebatizado e registrado com novo título. Se chamará PSD.
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