Antonio Ibiapino - Membro de PT Ceará -E-mail - comandantey@yahoo.com.br: O Capitalismo como sistema econômico, político e social é essencialmente antiético; porque a sua base material de produção se fundamenta pela mais valia, que nada mais é do que o trabalho realizado e não pago, ou seja, à exploração do homem pelo homem. Os movimentos revolucionários nasceram em contra posição ao sistema velho e indigno e, por conseguinte trazendo uma proposta nova; que significava a construção de um mundo novo, onde todas e todos tivessem direito ao bem-estar e a vida. Na construção do PT, por exemplo, o Lula é o índice dos trabalhadores do ABC, que lutavam contra a exploração das montadoras, contra a corrupção e os crimes da ditadura militar. Nada no mundo é tão forte contra o capitalismo, quanto os movimentos revolucionários, cuja essência é negar um sistema que se nutre através da exploração à pessoa humana. Neste sentido nenhum revolucionário tem o direito de colaborar para o desenvolvimento de um sistema que não traga como premissa básica a igualdade e dignidade do homem.
Faz duas semanas aproximadamente que escrevi uma coluna criticando a imposição da insignificante FIFA sobre as nações soberanas, hoje não falarei sobre o meu ponto de vista sobre o tema, porque este já estar exposto na coluna anterior, todavia discorrerei sobre a situação das grandes obras feitas para a copa da África do Sul. As quais importaram em milhões de dólares, todas financiadas com recursos públicos em um país em que o povo passa fome e as crianças comem biscoito de barro. Pois bem, aquelas obras monumentais, estão quase todas abandonadas, o Estádio de Porto Elizabeth, por exemplo, ainda não abriu os portões desde o fim da última copa. Esses fatos reais por si só provam a irracionalidade da FIFA e dos governos subservientes que se submetem a tais absurdos. Uma vez mais digo: a copa do mundo é um evento que tem sua importância; entre as quais, a de fazer a integração dos povos, mas suas realizações deverão ser feitas dentro de um padrão ético e racional e não, num modelo imoral, onde o objeto o lucro, custe o que custar.
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