O INFERNO ASTRAL DO CAMPO MAJORITÁRIO (CNB) DO PT-MT
Desde as eleições de 2010, ocasião em que se comprovou desastrada a tática eleitoral imposta pela maioria dos delegados eleitos pelo PED 2009 – coligação na chapa proporcional nas eleições com PMDB e PR – enxugando os cargos eletivos do partido no estado do Mato Grosso, parece que estão ocorrendo diversos percalços que atingem o partido como um todo e sua atual maioria (CNB) em particular.Iniciou-se 2011 com rumoroso processo de ética contra lideranças da minoria, visando uma dominação mais efetiva sobre o partido como um todo. O processo, no Mato Grosso chegou a seu intento, com punições duras contra algumas destas lideranças (principalmente contra a ex-senadora Serys, contra o nosso único vereador pela capital, Lúdio Cabral e também a ex-deputada Verinha e a companheira Erô de Várzea Grande). Coincidentemente ou não, os três da capital tinham lançado pré-candidaturas à prefeitura.
Vem o Diretório Nacional, cuja maioria pertence ao mesmo grupo político e anula a maioria das punições e abranda sensivelmente a da ex-senadora (de 1 ano de suspensão para 4 meses, o que ainda possibilitará candidatar-se à prefeita).
Não bastasse isto, o iniciante PSD – que começa com força no estado do MT – faz gestões pela única Secretaria Estadual nas mãos dos petistas, a da Educação.
Ao mesmo tempo em que estoura a greve dos professores – cujas lideranças historicamente são ligadas ao partido.
O TRE-MT acata votos ficha-suja – de acordo com decisão do TSE e o único cargo eletivo federal do PT-MT que restava vai pro espaço (Ságuas do campo majoritário)!
Enquanto isto, a nossa conhecida revista Veja requenta o caso dos aloprados, vinculando traições internas no PT contra a então presidenta estadual do partido – Serys.
As repercussões, na mídia local e nacional, são intensas e as respostas – tanto locais como nacionais – são, até o momento, muito vacilantes.
Não sabemos se este inferno astral está próximo de seu fim, mas lembramos aquele velho ditado:
“QUEM SEMEIA VENTOS, COLHE TEMPESTADES!”
Luiz Antonio Franke Settineri – SAROBA
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