quarta-feira, 22 de junho de 2011
MATO GOSSO: A SOCIEDADE EM EBULIÇÃO
Existe em Mato Grosso, um fato novo e que poucos tem comentado.
É o nível de insatisfação de trabalhadores organizados em seus sindicatos e que se encontram em greve ou em estado de greve para buscar melhores condições de trabalho e de salário.
Muita gente fala demais.
Segundo o princípio constitucional da isonomia as pessoas que fazem as mesmas funções e com a mesma qualificação deveriam receber o mesmo salário.
Bradam alguns: e o concurso, o tempo de serviço.
Do concurso se tem a estabilidade que é uma vantagem tanto para o trabalhador que tem a segurança na sua relação trabalhista, quanto do ponto de vista do empregador que passa a dispor de um funcionário qualificado.
No que se refere ao tempo de serviço são gratificações que vão se somando aos vencimentos.
Dito nessas poucas linhas, em Mato Grosso se faz concurso e não chama os concursados para poder pagar menos sob o pretexto de que não concursados.
Ainda é precoce fazer uma afirmação, mas em nível de conjecturas, é bom os tradicionais políticos que sempre se elegeram com o discurso trabalhista reverem suas posturas, pois, 2012 está batendo as portas e esse nível de insatisfação pode gerar – queira Deus – uma vontade popular de renovação, mais que de nomes, mas de bandeiras, atitudes e compromissos.
Observe que – quase todos – de algum modo, estão comprometidos com o governo do Estado e de Cuiabá, por exemplo, podendo morrerem abraçados nos inúmeros compromissos sociais não atendidos.
Há muito tempo a tal de Agência de Empregos para a Copa de 2014 – AGECOPA que é uma sobreposição de funções de várias secretarias, perfeitamente dispensável.
Muita propaganda da Agência e pouca do Município e do Estado.
A Cidade e o Estado que vão sediar a Copa de 2014 não tem um projeto de desenvolvimento do Esporte.
Imagine, que o dinheiro que está sendo gasto – não é doação – mas financiamento e que precisa ser pago, logo, você deve ser beneficiado e não apenas os donos da Copa.
Mas, voltando a história dos movimentos grevistas.
Imagine se cada um destes passar a fazer a reflexão desses problemas enumerados em aulas sociologia, de filosofia, de cultura geral, de comunicação, enfim, fazer um trabalho desvelar verdades que estão passando despercebidas pela efervescência do evento esportivo e que precisam ser questionadas,
principalmente, quem está sendo beneficiado e o preço a ser pago.
Somos sim, solidários aos movimentos reivindicatórios de salários, de melhores condições de trabalho, pois um Estado que tem a capacidade de assumir um compromisso financeiro do porte de uma Copa do Mundo, pode assumir também, um compromisso com seu povo, sua gente, de proporcionar um ensino de melhor qualidade, um atendimento médico no momento que for preciso, o acesso a lazer, ao esporte e a cultura.
Hilda Suzana Veiga Settineri
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Editado(a) por
GUERRILHEIROS VIRTU@IS
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário