quarta-feira, 20 de julho de 2011

Direto de Cuiabá - Mato Grosso!

Fórum Contra a Privatização da Sanecap se reúne com Arcebispo Metropolitano de Cuiabá nesta quinta-feira (21). Agenda prevê ainda reuniões com CDL, OAB-MT, Movimento Favelativa e Conic

O vereador Lúdio Cabral (PT) e os presidentes do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de Cuiabá (Sintaesa), Ideueno Fernandes de Souza, da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros e Similares (Ucamb), Édio Martins de Souza, da União Coxipoense
das Associações de Moradores de Bairros (Ucam), José Maurício Pereira e da Federação Mato-grossense das Associações de Moradores de Bairros (Femab), Walter Arruda, que articulam o Fórum Contra a Privatização da Sanecap, conversam com representantes de diversos segmentos sociais nos próximos dias para falar sobre os riscos da possível privatização do saneamento na capital. Nesta quinta-feira (21), eles se reúnem com o Arcebispo Metropolitano de Cuiabá, Dom Milton Antônio dos Santos, às 7h30.

Lúdio explica que esse contato é muito importante para que o movimento contra a privatização da Sanecap tenha pluralidade, visto que as implicações disso vão atingir a todos os moradores de Cuiabá. “A privatização do saneamento, além de não garantir melhoria na qualidade dos serviços, ainda trará prejuízos no acesso a recursos do Programa de Aceleração do Crescimento para o Saneamento (PAC Saneamento), o que prejudica a todos”, disse o vereador.


Para o presidente do Sintaesa, a igreja católica interage diretamente com a comunidade e está a par da situação real dos bairros e suas dificuldades. “Nós vamos encontrar o arcebispo e pedir para que a igreja católica se envolva nessa campanha, pois eles conhecem a realidade do saneamento e abastecimento de água nos bairros e já até fizeram campanhas da fraternidade com o tema”, afirma Ideueno.

Ainda em 2004 a Igreja Católica lançou a Campanha da Fraternidade com o lema “Água, Fonte da Vida”, com base nas dificuldades de acesso à água dos povos de determinadas regiões e com o objetivo de debater a “crise da água”, incluindo a discussão sobre a água como mercadoria, inserida na lógica de mercado. “Numa palavra, em futuro breve a água deverá tornar-se um bem cada vez mais raro e caro. Certamente crescerá a cobiça das nações e empresas por seu controle, da mesma forma que a pressão pela privatização de suas reservas mais abundantes”, diz trecho do texto da campanha em 2004.

Assessoria de Imprensa do Fórum Contra a Privatização da Sanecap - Luana Soutos - Jornalista - DRT 1676/MT

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