quarta-feira, 20 de julho de 2011

Fortaleza: Três áreas verdes começam a ser revitalizadas

Secretário Deodato Ramalho planta muda com o
apoio da Comunidade do Jangurussu
Jangurussu, parque Rio Branco e Lagoa do Opaia. Três áreas verdes da Capital, que estão com a vegetação devastada e a estrutura precária, começaram a ser revitalizadas. Ontem, quatro meses após acordo firmado entre Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam) e três construtoras de Fortaleza, as primeiras árvores foram plantadas no Jangurussu pelo titular da Semam, Deodato Ramalho, e representantes das empresas Rossi, Diagonal e BSPar.
A previsão é de que os espaços, escolhidos pela Semam, sejam revitalizados num período de três a cinco meses. O acordo foi assinado após a polêmica derrubada de árvores no terreno na Aldeota, na esquina das avenidas Santos Dumont com Virgílio Távora, no Carnaval. No local, de propriedade da BSPar, devem ser construídas três torres. Pela lei do Licenciamento Ambiental do Município (lei 8.738), construtoras devem pagar, no mínimo, 0,5% do custo total do empreendimento para reparar danos ambientais.
No entanto, por causa de liminar da Justiça, desde 2009 nenhuma empresa é obrigada a fazer o pagamento. Mesmo assim, Rossi, Diagonal e BSPar optaram por firmar o acordo. “Se a liminar cair, eles já vão ter pago antecipadamente. Se ficar valendo de vez, o que eles fizeram será descontado em taxas que devem ser pagas à Semam (no momento de construir um empreendimento)”, diz Deodato. Com o pagamento das medidas compensatórias, que é retroativo a 2009, a Semam arrecadou R$ 840 mil.
Secretário Deodato Ramalho conquista a simpatia da
criançada da Comunidade do Jangurussu
Com a verba, Jangurussu, parque Rio Branco e Lagoa do Opaia vão receber nova arborização simultaneamente. Segundo Deodato, vão ser plantadas, por exemplo, mudas adultas de pau d’arco, pau-brasil, jacarandá e cumaru. Além disso, arbustos e gramas também vão fazer parte das áreas verdes.
Durante um ano, segundo o secretário, as construtoras se comprometem a fazer a manutenção dos locais.
O acordo previa ainda a recuperação da praça Clóvis Beviláqua. No entanto, segundo Deodato, o valor arrecadado foi menor que o esperado. “No início, imaginávamos que o cálculo das medidas compensatórias ficaria em torno de R$ 1,8 milhão”. Durante a solenidade, no Jangurussu, moradores reclamaram da falta de atenção à comunidade. E da grande quantidade de lixo que é colocada irregularmente no espaço onde ficava o antigo aterro.
“A gente quer a preservação do verde e melhorias para a nossa comunidade”, reivindicava a moradora Antônia Socorro dos Santos, da Associação Comunitária dos Carentes do Grande Jangurussu.
Deodato explicou que a comunidade foi escolhida justamente para revitalizar o lugar e evitar o acúmulo de lixo. “Antes das árvores começarem a ser plantadas, vai ser feita uma limpeza. E a gente pede ajuda a população para manter o bosque e denunciar quem joga lixo nesse local”.
ENTENDA A NOTÍCIA
Desde 2009, o pagamento de medidas compensatórias por danos ambientais está suspenso pela Justiça. Após polêmica do corte de árvores na Aldeota, construtoras firmaram acordo com aSemam para recuperar alguns espaços. Gabriela Meneses - O Povo.

4 comentários:

Salomão disse...

EU AINDA NÃO DISSE NADA SOBRE A REDE GLOBO !!!!

O POVO BRASILEIRO QUE GANHA UM SALÁRIO DE R$ 545 REAIS CHORA TODOS OS DIAS COM ESSE SALÁRIO DE FOME, PASSANDO FOME, APERREIO,... SUFOCO !!!!

E A REDE GLOBO NO BEM BOM COM OS GOVERNOS DO PSDB-DEM DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO E JOSÉ SERRA !!!!

Salomão disse...

A REDE GLOBO VIVE DOS FAVORES DOS GOVERNOS DO PSDB-DEM DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO E JOSÉ SERRA !!!!

A REDE GLOBO QUER DINHEIRO PÚBLICO $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

É MUITO DINHEIRO PÚBLICO DO BNDES PARA A REDE GLOBO !!!!

Salomão disse...

O BNDES(BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL) SERVE A REDE GLOBO COM DINHEIRO PÚBLICO...

A REDE GLOBO QUER R$ 50 BILHÕES DE REAIS EMPRESTADO DO BNDES PARA INJETAR NA SKY OPERADORA DE TV POR ASSINATURA.

A REDE GLOBO QUER UM EMPRÉSTIMO DE R$ 50 BILHÕES DE REAIS DO BNDES QUE É DINHEIRO PÚBLICO PARA TURBINAR A SKY TV POR ASSINATURA !!!!

A REDE GLOBO SÓ QUER $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

Salomão disse...

DE PIRES NA MÃO

A Globo, o BNDES e a Record

Por Nelson Hoineff em 06/04/2004 na edição 271

Na verdade, não foi bem um programa jornalístico que a emissora colocou no ar, mas um imenso editorial atacando a Rede Globo e o BNDES. Aí, o programa poderia ter feito um estrago. Não há registro, na história recente da televisão brasileira, de ataques tão contundentes de uma rede à outra. Exceto pela campanha promovida pela Globo, não diretamente contra a Record, mas contra a Igreja Universal do Reino de Deus, logo após o episódio do "chute na santa".

O Dr. Roberto Marinho não conseguiu derrubar o Bispo Edir Macedo – e esta foi uma das poucas derrotas que conheceu em quase um século de vida. Oito anos e meio depois, a Record aproveitou o pedido de empréstimo emergencial de quase 4 bilhões de reais que a Globo estava fazendo ao BNDES para produzir um editorial em que acusa a emissora da família Marinho de passar por administrações irresponsáveis ao longo de muitos anos, inflacionar os preços sobretudo de eventos esportivos, pagar salários astronômicos aos seus artistas, tirar do povo o seu direito de escolha e, agora, buscar dinheiro dos cofres públicos para saldar as dívidas acumuladas.

De quebra, fazia de palhaço o presidente da Bandeirantes, Johnny Saad, ao tratar jocosamente uma frase pinçada de um de seus depoimentos no Senado, onde afirmava que as empresas podem fazer o que quiserem com o dinheiro obtido junto ao BNDES, inclusive "comprar canarinhos".

Pregadores e fiéis

Todo mundo conhece o episódio da proposta de empréstimo à midia e também a posição das emissoras (Record e SBT foram ao BNDES e também ao ministro Gushiken dizer que não queriam coisa alguma, que o dinheiro do BNDES deveria ser para novos investimentos, e a Bandeirantes acabou também se tornando contrária). Porém, a virulência do texto da Record para a massa de telespectadores no horário nobre é uma novidade. Maior novidade ainda está na pouca repercussão que encontrou. A sexta-feira (2/4), em nada refletia o tom emanado na noite anterior pela terceira maior rede de televisão do Brasil.

A Globo não respondeu. Já o BNDES, segundo o portal Comunique-se (5/4) e a Folha de S.Paulo (6/4), enviou notificação à Record solicitando direito de resposta e, segundo a assessoria do banco, vai entrar na Justiça caso o espaço não lhe seja concedido. O BNDES acusa o programa de ter deturpado os fatos, sido "calunioso" e "ofensivo".

No mesmo dia 5, o site do noticiário especializado Pay TV News afirmava que o custo político e o desgaste estão afastando a Globo do BNDES. A informação, obtida de "fontes graduadas das Organizações Globo", dizia que "neste momento, tudo caminha para que a reestruturação financeira do grupo seja feita sem a ajuda do BNDES" visto que "os benefícios da operação não compensam o custo político e o desgaste que uma eventual ajuda do banco estatal trariam à Globo". Pela mesma fonte, a negociação com os credores pode estar concluída ainda em abril e incluirá "um novo equacionamento espacial na dívida, que seria paga integralmente, sem deságio, até 2012".

A pouca repercussão pública de caso tão rumoroso, levado à massa de espectadores e envolvendo a emissora mais popular do país (acusada explicitamente de encorajar a miséria do povo), é o grande emblema desse fato. O passar batido, neste caso, reflete uma situação sobre a qual, no fundo, a Record está falando. Por que os programas repercutem na Globo e não repercutem nas outras emissoras?

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a-globo-o-bndes-e-a-record