O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, teve inflação de 0,10% este mês, ante 0,23% em junho, na menor taxa desde agosto do ano passado (-0,05%)e na terceira desaceleração seguida.
Com esse resultado, divulgado nesta quarta-feira (20) pelo IBGE, o IPCA-15 está acumulado em 4,20% no ano (ante 3,26% em igual período do ano passado) e em 6,75% nos últimos 12 meses, também acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,55%) e na maior alta em seis anos.
De acordo com o instituto, a redução de junho para julho se explica, em parte, pelos alimentos, cuja taxa passou de inflação de 0,11% para deflação de 0,39%. Houve alta generalizada, com destaque para cenoura (-11,96%), tomate (-5,18%), frutas (-5,16%), hortaliças (-4,99%), batata-inglesa (-4,13%), frango (-3,37%), carnes (-1,50%) e arroz (-1,29%). Apesar disso, o grupo acumula no ano alta de 3,33%.
Também contribuíram para o resultado de julho as despesas com habitação, com alta de 0,28%, ante 0,72% no mês anterior. Já os artigos de vestuários passaram de 1,28% para 0,15%, enquanto os remédios foram de 0,53% para 0,15%.
O maior impacto individual de alta (0,05 ponto percentual) foi de despesas com o pagamento dos empregados domésticos – de 0,33%, em junho, para 1,26%. O principal impacto de queda (-0,06%) foi da gasolina, que apesar disso reduziu o ritmo, de -3,43% para -1,49%. O etanol, no sentido contrário, após cair 16,53% em junho subiu 1,79% este mês. Essa alta, no entanto, ficou concentrada na região metropolitana de São Paulo, ondeo produto subiu 5,75%.
Entre os índices regionais, o maior foi o de Brasília (0,31%) e o menor, em Belém (-0,13%). O IPCA-15 subiu 0,13% em Belo Horizonte, 0,10% em Curitiba, 0,26% em Fortaleza, ficou prativemente estável em Goiânia (0,03%) e teve altas de 0,09% em Porto Alegre, 0,06% no Rio de Janeiro, 0,08% em Salvador e 0,12% em São Paulo.
Rede Brasil Atual
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