O Jardim Japonês e o Novo PV inauguram um novo tempo em nossa cidade. Tempo de grandes obras. Sobretudo tempo de obras de uso comum do povo com a qualidade arquitetônica que cada cidadão-contribuinte requer e merece.
O Jardim encravado em uma encosta, antes habitada por ratos e baratas, é alvo de frenética onda de visitas dos habitantes de Fortaleza e de turistas. Os comentários dos passantes pelo espaço são eloquentes em elogios. O orgulho sereno de nós que fazemos a gestão da prefeita Luizianne Lins é recompensador.
O charmoso, histórico e agora Novo PV também desfruta de rasgados elogios de tantos quantos vão àquela praça de esportes. O badalado técnico Luis Felipe Scollari, o Felipão, fez coro às elegias.
Caros leitores o mais significativo em tudo isso é o sentimento de pertencimento que começa a brotar nos fortalezenses manifestado através do zelo com os referidos espaços. É comum no Novo PV observarmos torcedores admoestando outros torcedores ou até mesmo vendedores ambulantes que desrespeitam as regras do bom uso do local, como por exemplo, pisando nos bancos. No Jardim Japonês, tais manifestações são frequentes.
A construção desse sentimento de pertencimento, onde o espaço público é tratado como algo que pertence a mim e a todos e todas é fundante da consciência cidadã e basilar do republicanismo.
Fica assim marcado que belas obras e boas obras, como as elencadas acima, são de fato facilitadoras de um novo patamar de convivência civilizatória entre nós fortalezenses e a cidade que tanto amamos.
Assim o destino de construir um Fortaleza Bela é direito-dever de muitos e somam esforços à gestão municipal em curso.
A despeito dos algozes de plantão, a generosidade e vanguardismo de nossa população constrói dias melhores arrimadas na própria experiência. Viva o povo de Fortaleza, senhor de seu destino.
* Moacir Tavares
Professor da UFC, Doutor em Saúde Pública, gestor municipal e dirigente do PT de Fortaleza.
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