Fernando Dorado - ferdorado@gmail.com
Adital - Tradução: ADITAL - Popayán, 12/07/11
O presidente Hugo Chávez é um grande revolucionário democrata-nacionalista da Venezuela, da América Latina e do mundo. Deu grandes contribuições ao seu país e à região. Por ocasião de sua doença, foram publicados inúmeros escritos que ressaltam sua liderança.
Nesse artigo, tento ir um pouco além. Tento identificar ao líder com o processo, entendendo que ele é o resultado de umas condições específicas. É "expressão viva” das forças sociais que despontaram na vida política nessa parte do mundo. É uma "maravilha da vida” que um líder interprete seu povo de maneira tão apropriada.
Seu principal acerto é ter impulsionado com determinação e visão estratégica a integração dos países sul-americanos, que hoje serve de apoio à construção da Comunidade de Estados da América Latina e Caribe (Celac). A conquista da soberania política e o resgate dos recursos energéticos de seu país foi seu ponto de apoio e de partida.
Petrosul, Petrocaribe, Alba, Unasul, Banco do Sul, Telesul e Celac não existiriam sem sua iniciativa e estímulo. Não nos deteremos a ressaltar as demais contribuições, que são valiosas e variadas, que têm como eixo sua identificação com os humildes, os oprimidos e os trabalhadores, e sua luta pela independência nacional, pela democracia e pela justiça social. Ele e seu povo têm alimentado a onda de revoluções democrático-populares que hoje avançam na América do Sul.
Porém, também nos interessa identificar o que poderíamos denominar "os erros de Chávez”. Antes de avançar, devo insistir que não se trata de julgar nem desqualificar a ninguém. Nossa meta é aprender. É possível que desde fora da Venezuela seja mais difícil identificar/situar os problemas, dificuldades e, sobretudo, o que denomino "limitações estruturais”; porém, devemos aceitar que o fato de "estar dentro” pode ser também uma condição restritiva para a análise.
Limitações, deficiências e erros
Alguns dirão que não é oportuno fazer esse tipo de análise. Seu estado de saúde amerita a solidariedade e a valorização de seu papel. Sente-se a polarização e a paixão tanto a favor como contra. Por isso, trataremos o tema com extrema seriedade e precisamos os termos.
Uma tarefa é destacada quando quem a realiza identifica as potencialidades de uma situação dada e aproveita ao máximo as oportunidades e vantagens que oferece. Minimizar ao máximo as limitações e debilidades existentes para superar os obstáculos e neutralizar as ameaças, faz parte dessa arte. É o que dita a cartilha.
Além disso, deve-se fazer os máximos esforços para ser conscientes das próprias deficiências (que, nesse caso não somente são pessoais, mas coletivas, como direção e como povos), tanto para tentar manejá-las quanto para desenhar –no processo de fazer- a forma para superá-las gradualmente.
Formação em meio ao trabalho
Os erros são próprios da ação. Sempre estarão presentes. São de natureza diversa. Uma "deficiência” ou "limitação” que sempre nos acompanhará é a visão reduzida (próxima ou relativa) da realidade. Corrige-se á medida em que estamos dispostos a aprender. Se não ajustamos, o erro se ampliará e nos conduzirá à derrota.
E, mesmo que tenhamos uma leitura correta da realidade, os equívocos aparecem. Falhamos na hora de planejar a estratégia, nos métodos escolhidos, na execução prática, na avaliação dos resultados. Nos predispomos ao erro quando acreditamos cegamente que "tudo vai bem”. Uma determinada e deficiente formação político-pedagógica faz parte fundamental de nossas falências e equívocos.
O ponto de partida
Não me deterei nas limitações materiais de nossas sociedades. Estão diagnosticadas. A dependência da exploração de matérias primas; o escasso desenvolvimento das forças produtivas; a profunda desigualdade e a iniqüidade social; a precariedade de uns Estados que ocultam sua essência colonial com aparência de "democracia representativa”, entre outras, são parte de nossas carências estruturais que são causadas pela dominação de poderes imperiais, que contaram, desde sempre, com a cumplicidade interesseira das elites oligárquicas latino-americanas.
Por outro lado, estão as deficiências políticas de nossos processos de mudança. Não estamos alheios ao que aconteceu no mundo da revolução política. A derrota histórica da causa proletária durante o século CC não somente contribuiu para a confusão e a dispersão das forças revolucionárias, socialistas e comunistas, como também que o desenvolvimento da teoria da revolução foi obstaculizado pela permanência de concepções dogmáticas que ainda predominam nas organizações de esquerda existentes.
No entanto, apesar do anterior, a vida continua. As necessidades sociais são de tal natureza e potencialidade que, AL combinar-se com os acumulados históricos, sociais e culturais tanto de nossos povos quanto da própria humanidade, nos obrigam a avançar a passos ligeiros, a aprender com os erros e acertar em determinadas circunstâncias. Assim, dessa forma, desencadeiam-se os processos de mudança que atualmente experimentamos no mundo.
A subvalorização daRevolução Bolivariana
A partir dessa introdução, proponho a tese principal que quero desenvolver:
Em muitas análises e práticas políticas, observa-se uma marcada tendência a limitar o impacto da revolução bolivariana à Venezuela ou ao contexto do subcontinente. Às vezes, se desconhece que esse processo é parte e resultado da aguçamento das contradições sistêmicas do capitalismo e do debilitação do poder imperial estadunidense. Se não se situa a revolução bolivariana nesse contexto não se pode entender suas peculiaridades.
Os estrategistas do império estadunidense, sim, valorizam, ao máximo e em âmbito mundial, o impacto da revolução venezuelana e o papel do presidente Chávez. São conscientes da fragilidade do sistema capitalista e das debilidades de suas lideranças. Sabem que o exemplo arrasta, contagia; que os triunfos estimulam aos povos e aos trabalhadores, e que "uma fagulha pode incendiar o campo”. Derrotar os processos de mudança é sua prioridade e única tarefa.
A política de contenção à revolução bolivariana –cada vez mais elaborada e aperfeiçoada por Washington- tem como principal objetivo afogar o processo em si mesmo; "isolar o vírus”; evitar a metástase dessa enfermidade contagiosa que se chama "rebelião patriótica e nacionalista”. Contam com uma vasta bagagem de experiências e acumularam amplos conhecimentos na matéria. Preocupam-se não só a perda do controle da riqueza petrolífera da Venezuela. Esse aspecto é manejável. O impacto político – inclusive no interior de seus próprios países desenvolvidos- realmente, é o que tira sua tranquilidade.
É por isso que planejam e financiam campanhas elaboradas e sofisticadas de infiltração, sabotagem, ameaças, provocações, operações midiáticas e todo tipo de planos e projetos dirigidos a impedir o avanço da revolução. Estudam detalhadamente as tendências errôneas para estimulá-las e capitalizá-las. Conhecem nossas debilidades estruturais e jogam a médio e largo prazo com elas. É por essa razão que nós devemos esforçar-nos para detectar essas falências. Não o fazemos para "autoflagelar-nos”, mas para ajudar a corrigir a tempo e, além de tudo, aprender. Para aplicar seus ensinamentos em nossa própria prática.
"Recorderis” da política imperial d contenção
A política imperial dirigida a debilitar, isolar e derrotar a revolução venezuelana, basicamente, passou por três etapas:
A primeira etapa, desenvolvida durante os primeiros anos até 2003, foi tentar derrocar, através da força, ao governo bolivariano, apoiando-se diretamente nas forças oligárquicas reacionárias. O golpe de Estado de abril/2002, a paralisação petroleira (dez/02-jan/03), as tentativas de dividir o bloco de poder revolucionário, as sabotagens de toda índole e o desaparecimento físico dos dirigentes revolucionários, faziam parte de dita estratégia.
Ao não alcançar seus objetivos, passaram a uma segunda etapa. A tarefa de debilitar e isolar a influência da revolução bolivariana. Isso é feito em coordenação com as forças de oposição legal e ilegal, interna e externa, tentando desprestigiar ao governo e ocultar suas realizações. Seu objetivo é preparar o terreno para uma eventual intervenção militar, direta ou camuflada, unilateral ou concertada com organismos internacionais e governos da região, o que constituiria a terceira etapa.
Por enquanto, sabem que não têm as condições para tentar uma intromissão armada direta. A ascensão do Brasil como potência econômica e política mundial –que é causa e consequência da decadência estadunidense-, e a conformação de diversos blocos de integração na América Latina e no mundo (Unasul, BRICS), neutralizam qualquer tentativa desse tipo na região. Porém, a ameaça está latente. Todos sabemos.
No entanto, na América Latina cresce outro tipo de ferramenta de intervenção territorial que está ligada à economia do narcotráfico. A Colômbia e o Afeganistão foram seus últimos laboratórios de experimentação. O México e toda a América Central estão sob sua auréola fatídica de violência, decomposição social e debilitação institucional. Na Venezuela, já avança essa estratégia. É um gravíssimo perigo para a revolução, para o país e para a sociedade. Minar a moral revolucionária do Exército Bolivariano da Venezuela é uma de suas metas. É preocupante.
A política de provocação "uribista”
A estratégia imperial usou ao ex-presidente colombiano Álvaro Uribe como parte dessa política de contenção. O motivo foram as Farc. O governo dos Estados Unidos necessitava construir para Chávez um "dossiê narco-terrorista”. A finalidade última era comprometer aos presidentes "rebeldes” nacionalistas (Chávez, Correa e Evo) com o suposto apoio e financiamento do "terrorismo internacional”.
Não vamos reconstruir com detalhes, pois são bastante conhecidos. Os cabos de WikiLeaks o confirmam. Uribe convida Chávez a ser intermediário na libertação de políticos e militares retidos pela insurgência. Este obra de boa fé e vê nesse trabalho humanitário uma excelente oportunidade para impulsionar uma proposta de paz ante o conflito armado colombiano.
Mais adiante, Uribe o relega dessa tarefa mediante um ato provocador. Depois vem o ataque ao acampamento das Farc na fronteira com o Equador e se desencadeia a crise política e diplomática regional. Chávez, em meio ao calor da confrontação, viola o princípio de "não intervenção em assuntos de outro país” quando, unilateralmente, caindo na armadilha, reconhece, ante a Assembleia Nacional, a guerrilha como um "exército beligerante”.
Todos os pormenores desse conflito entre os governos de Uribe e Chávez, as supostas filtrações dos computadores de Reyes, os relatórios do DAS e as arremetidas do paramilitarismo, as acusações de cumplicidade com a presença de guerrilheiros em território venezuelano, o relatório-montagem de provas satelitais apresentado na OEA, e uma infinidade de situações diárias somadas às denúncias da oposição venezuelana sobre a existência de bases militares do Irã, do Hezbollah, do Hamás e da ETA, a compra de armamento militar na Rússia e as supostas operações clandestinas, tudo e muito mais faziam parte desse "dossiê terrorista” de Chávez e de dirigentes bolivarianos.
Algumas atitudes do presidente Chávez e de funcionários do governo venezuelano ajudaram a que essa campanha midiática desse frutos. Sobretudo na Colômbia, Chávez é visto pela maioria do povo como um aliado e suporte das Farc.
Os erros de Chávez
O presidente Hugo Chávez cometeu alguns erros? Claro que sim. Seria um "não-humano” se não fosse assim. Vou me referir ao que considero principal, que está relacionado com a natureza da Revolução Bolivariana'. Esse erro fica desnudo na atuação frente ao que poderíamos denominar "provocação uribista”, com o motivo das Farc. Porém, também se manifesta em outras atuações e pronunciamentos de Chávez.
Considero que é um erro querer "libertar” outras nações em vez de criar as condições para que seus povos as libertem. Talvez Chávez tenha ido clarificando o panorama; porém, até pouco tempo enviava mensagens que refletiam certo espírito intervencionista em assuntos internos de outras nações. A confrontação pública com presidentes da região, como Alan García, Fox, Calderón e Uribe faz parte desse histórico. Isso aconteceu com Cuba quando quis "exportar a revolução”, o que motivou um dos debates entre Fidel e o Che.
Fidel Castro há muito tempo aprendeu a lição e tem sido interlocutor útil, de grande estatura, respeito e consideração para muitos governantes da América e do mundo, incluindo a Colômbia. Com sua experiência e sabedoria tem podido diferenciar entre o que é a função de um Chefe de Estado, a de um Chefe de Governo e a de um Comandante da Revolução.
O presidente Chávez também sabe disso. É a razão porque alguns de seus atos sejam qualificados como erros. Às vezes, desconhece –talvez por sua forma espontânea de ser e pela falta de uma equipe de assessores de grande competência- seus próprios preceitos. E, por isso, tem pago o preço.
A origem dos erros
A partir de nosso ponto de vista, o presidente Chávez e os dirigentes bolivarianos não identificaram uma série de limitações históricas que estão na natureza do "bolivarianismo”, que acontecem devido à falta de aprofundamento nos "erros” cometidos pelo próprio Simón Bolívar. Isso leva a que sejam repetidos nesse novo exercício. Dois foram os aspectos mais importantes que, em sua época, Bolívar não podia contemplar e nem entender e que levaram a que sua luta de libertação nacional –independentista- não alcançasse seus objetivos. O primeiro, foi não entender que durante os 300 anos de colonialismo espanhol e português, as nações "indo-afro-euro-americanas” ao sul do Río Bravo, haviam adquirido –cada qual- diversas características particulares que eram fruto das peculiaridades dos povos que habitavam as diversas regiões antes da invasão europeia, da forma como se desenvolveu a colonização e dos interesses das elites coloniais regionais. Isto é, na sua época, Bolívar não podia entender que um "nacionalismo em formação”, venezuelano-mantuano, colombiano-neogranadino, equatoriano-quitenho, peruano-limenho, e "boliviano” do Alto Peru havia ido se formando na cabeça das elites dominantes de cada "nação” e iam deixando marcas na identidade dos povos.
O segundo, que foi previsto por Bolívar, porém que não podia ser controlado por ele, era a intervenção dos impérios capitalistas que, como o inglês e, mais adiante, o estadunidense, não estavam somente atrás das lutas de independência, mas que iam aproveitar-se da debilidade econômica estrutural desses "países” para comprar e subordinar suas cúpulas governantes.
Como enfrentar essa situação que não foi superada durante os 200 anos de existência das precárias "repúblicas” latino-americanas?
A única maneira de enfrentar tal situação –como já o demonstrou a revolução cubana- é com uma estratégia regional e integral de libertação nacional que reconheça a existência de diversas nacionalidades em formação. A partir daí, avançar no processo de integração que potencie a soberania política de cada Estado e do conjunto de Estados e contribua para consolidar as bases materiais para ser autônomos em todos os terrenos da vida econômica, social e cultural.
Chefe de Estado, de Governo e da Revolução
A estratégia pacífica e civilista das revoluções democrático-nacionalistas que avançam na América Mestiça como parte da ascensão das lutas populares dos movimentos sociais contra a globalização neoliberal, obriga aos revolucionários a desenhar comportamentos que levem em consideração a realidade institucional desses países.
Os povos de diferentes países da América do Sul, encabeçados por movimentos políticos policlassistas, heterogêneos e diversos, têm levado à presidência de inúmeras repúblicas dirigentes populares mediante processos e triunfos eleitorais. Hoje, são chefes de governo e cabeças visíveis de seus Estados nacionais. Ao mesmo tempo, são os principais protagonistas dos processos de mudança.
Essa é a situação concreta. "Somos governo, porém, partilhamos o poder”. As relações de produção –o mercado mundial e nacional, a lógica econômica monetária- continuam influídas e subordinadas por uma economia capitalista globalizada. Com o agravante de que os Estados herdados de tipo colonial não são as ferramentas ideais para impulsionar mudanças estruturais. Estamos beliscando o poder; porém, o determinante, o evidente, é a "dualidade de poder”.
Quem não renunciou ao caminho insurrecional, os que sonham em "fazer a revolução” mediante a "expedição de decretos desde Palácios de Inverno” –como diz um amigo- não podem entender a particularidade dessas revoluções. Não compreendem os desafios do momento. É por isso que passam de aplaudir freneticamente os "erros de Chávez” -quando coloca a almofada vermelha em Miraflores para a insurgência colombiana- para qualificar ao presidente de traidor porque teve que entregar vários integrantes da guerrilha ao governo colombiano(1).
Para poder socavar as bases dos Estados coloniais e ir construindo verdadeiros órgãos de poder –popular, democrático e participativo-, se requer, então, uma estratégia depurada, uma arte de filigrana e harmonizar a função de Chefe de Estado com a de governante e a de dirigente revolucionário; é a fórmula.
Chefe de Estado respeitando a normatividade internacional e o direito das nações à autodeterminação para impulsionar com acerto, temperança e paciência a integração das nações e dos povos. Chefe de Governo, sabendo que sua principal responsabilidade é com seu povo e que a melhor maneira de "exportar revolução” ´[e com o exemplo e com os resultados de êxito em seu "próprio” país. E dirigente revolucionário, para contribuir com sua experiência e conhecimento ao fortalecimento dos movimentos sociais e políticos, com os partidos e correntes de pensamento transformadores no âmbito nacional e internacional.
Com certeza, não é fácil. O Fidel maduro é uma mostra dessa arte. Lula aprendeu. Os demais presidentes e dirigentes populares, vamos aprendendo.
O Estado colonial e seu socavamento
A experiência acumulada pela revolução bolivariana durante esses 12 anos de luta e tensão nos ensinou que a essência dos Estados que herdamos (incluindo seus aparelhos administrativos e a estrutura dos exércitos) é burocrática, antidemocrática, excludente, atolada de leis, vertical, tornando esses Estados um aparelho inadequado, ineficaz, ineficiente para avançar nas tarefas transformadoras. Impulsionar as "missões” na Venezuela se contar com esse Estado colonial comprova que ainda existe essa consciência inicial que parecia já ter se diluído.
Porém, isso não significa que possamos descartar esse "Estado colonial” herdado ou que possamos trocá-lo de um momento para outro. De todas as maneiras, ele é um aparelho de opressão política que se não controlamos e neutralizamos, as classes reacionárias e o império o utilizarão contra o povo e contra a revolução.
Por essa razão é que se faz necessário desenhar uma política e uma estratégia de "socavamento do Estado colonial”. Devemos "miná-lo por dentro”, ganhando espaço e poder, mediante uma ação correspondente –paralela, permanente, consistente- de construção de um Estado democrático-nacional participativo, inclusivo, que recupere e desenvolva órgãos de poder ancestrais e outros que têm surgido ao longo da história (na Colômbia "El Común”), que tenham como suporte a organização social e política dos povos e comunidades.
Essa última tarefa é indispensável para avançar. Os "erros de Chávez”, que são erros de todos nós, consistem em que, às vezes, esquecemos dessa realidade e confundimos seus papeis. Hoje não necessitamos de "libertadores supremos”. Seu principal papel é de condutor. Sabemos que superará a doença que o aflige e continuará por esse caminho. O necessitamos.
Nota:
(1) É possível que nessas entregas tenham sido cometido erros procedimentais por parte de funcionários venezuelanos. Ditos erros fazem parte de passar de um "revolucionarismo” pró-FARC para um pragmatismo anti-FARC. (N. del A.)
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