domingo, 17 de julho de 2011

São Paulo: Blogueira vítima de violência

Há quase um ano e meio, a cidadã paulistana que edita e escreve o blog Abra a Boca, Cidadão! vem sofrendo violência de gênero, moral, psicológica e patrimonial, tendo escapado de duas tentativas de atentado (sequestro? assassinato?). 
Tais crimes, mencionados aquiaquiaqui, aqui, aquiaqui e aquisão promovidos, ao que tudo indica, por resto de família da blogueira, comandado por psicopata estelionatária, com apoio de advogadas e agentes públicos. Não por coincidência, a partir de abril, quando começou a relatar tais violências nos posts citados, casal de inquilinos da cidadã-blogueira passou a hostilizar, constranger e até ameaçar de morte a blogueira e seus dois animais de estimação. Hoje o referido casal resolveu concretizar suas ameaças, quebrando vidraças, arrancando varais, retirando a pontapés obstáculos que a blogueira colocou diante de sua porta, tentando invadir a casa da blogueira, ameaçando-a novamente de agressão física e morte. A desfaçatez dos delinquentes é tamanha, que mesmo com a atuação de aguerrida advogada em defesa da cidadã-blogueira, esta continua a viver praticamente sitiada, tendo sua dignidade de pessoa humana e seus direitos de cidadania violados. É nestas condições que este blog vai ao ar todos os dias. Na maior cidade brasileira. Na cidade de São Paulo.
A blogueira pede intervenção e providências urgentes da Secretaria Estadual da Segurança Pública, da 5a. Delegacia da Mulher, onde há quase 20 dias foi protocolada Representação Criminal contra o casal, e da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República.

Violência contra a mulher é VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES.

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2 comentários:

Anônimo disse...

Medalha para Teixeira
17 de julho de 2011

Da “FOLHA”

Por JUCA KFOURI

–Por mais que o cartola se faça de surdo, é cada vez maior a indignação contra ele pelo país afora–

O MAIOR jornal esportivo da América Latina, o diário brasileiro “Lance!”, publicou editorial em primeira página, de cima a baixo, anteontem, pedindo que o governo federal impeça que Ricardo Teixeira continue à frente do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014.

Os motivos são muitos, e o autorretrato dele publicado na revista “Piauí” é só mais uma prova disso, pois revela como lhe faltam até condições mínimas de educação e urbanidade para exercer o cargo, sem falar no desrespeito às instituições, ali exposto às mãos cheias, ouvidos moucos e boca suja.

Seus excessos são de tal ordem que o silêncio das instituições, seja da Justiça brasileira, do Ministério Público Federal, do Congresso Nacional ou do governo, só dará razão a ele, que as pisoteou.

E o exemplo que ficará após a Copa, com todos os escândalos que já foram denunciados e com os que estão por vir, será o de que, no Brasil, não importa como se faz, importa fazer, a qualquer custo e mesmo que sem respeito a coisa alguma.

Sim, o leitor poderá dizer que o diário “Lance!” faz parte da “patota” referida pelo cartola, ao lado desta Folha, do UOL e da ESPN, companhias, aliás, para lá de honrosas.

Mas cabe ao leitor refletir o que leva um jornal esportivo, que só tem a ganhar com eventos desse porte no país, principalmente se a esses se associar, a ter uma postura permanentemente crítica.

O que ganha o diário? Claro, ganha o respeito, a credibilidade, numa palavra, tudo o que deve interessar a um veículo da imprensa. Embora, no caso, perca dinheiro, por exemplo ao não fazer parte da carteira de anunciantes da fornecedora de material esportivo da CBF, a portentosa Nike, um absurdo que só encontra justificativa no exercício do poder arbitrário do comandante da entidade e na subserviência da multinacional -algo que, registre-se, a Ambev se recusou a fazer.

E esse poder é cada dia mais contestado, até mesmo onde não se esperam atitudes altivas, como a da Assembleia Legislativa do Amazonas, que lhe recusou um título de cidadão amazonense proposto por um desses bajuladores que infestam nossa política. Pois a Aleam não só lhe negou a honraria como ainda registrou em seus anais o discurso do deputado Marcelo Ramos, do PSB, que foi enfático: “Ele merece é receber uma medalha do presídio”.

Exagero ou não, uma coisa é certa: o Brasil não merece tê-lo na função que exerce e que envolve o nosso dinheiro. A palavra está com Dilma.

Anônimo disse...

Medalha para Teixeira
17 de julho de 2011

Da “FOLHA”

Por JUCA KFOURI

–Por mais que o cartola se faça de surdo, é cada vez maior a indignação contra ele pelo país afora–

O MAIOR jornal esportivo da América Latina, o diário brasileiro “Lance!”, publicou editorial em primeira página, de cima a baixo, anteontem, pedindo que o governo federal impeça que Ricardo Teixeira continue à frente do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014.

Os motivos são muitos, e o autorretrato dele publicado na revista “Piauí” é só mais uma prova disso, pois revela como lhe faltam até condições mínimas de educação e urbanidade para exercer o cargo, sem falar no desrespeito às instituições, ali exposto às mãos cheias, ouvidos moucos e boca suja.

Seus excessos são de tal ordem que o silêncio das instituições, seja da Justiça brasileira, do Ministério Público Federal, do Congresso Nacional ou do governo, só dará razão a ele, que as pisoteou.

E o exemplo que ficará após a Copa, com todos os escândalos que já foram denunciados e com os que estão por vir, será o de que, no Brasil, não importa como se faz, importa fazer, a qualquer custo e mesmo que sem respeito a coisa alguma.

Sim, o leitor poderá dizer que o diário “Lance!” faz parte da “patota” referida pelo cartola, ao lado desta Folha, do UOL e da ESPN, companhias, aliás, para lá de honrosas.

Mas cabe ao leitor refletir o que leva um jornal esportivo, que só tem a ganhar com eventos desse porte no país, principalmente se a esses se associar, a ter uma postura permanentemente crítica.

O que ganha o diário? Claro, ganha o respeito, a credibilidade, numa palavra, tudo o que deve interessar a um veículo da imprensa. Embora, no caso, perca dinheiro, por exemplo ao não fazer parte da carteira de anunciantes da fornecedora de material esportivo da CBF, a portentosa Nike, um absurdo que só encontra justificativa no exercício do poder arbitrário do comandante da entidade e na subserviência da multinacional -algo que, registre-se, a Ambev se recusou a fazer.

E esse poder é cada dia mais contestado, até mesmo onde não se esperam atitudes altivas, como a da Assembleia Legislativa do Amazonas, que lhe recusou um título de cidadão amazonense proposto por um desses bajuladores que infestam nossa política. Pois a Aleam não só lhe negou a honraria como ainda registrou em seus anais o discurso do deputado Marcelo Ramos, do PSB, que foi enfático: “Ele merece é receber uma medalha do presídio”.

Exagero ou não, uma coisa é certa: o Brasil não merece tê-lo na função que exerce e que envolve o nosso dinheiro. A palavra está com Dilma.
presidenta, passou a hora de retirar estas pessoas do comando da copa.
hora de agir.