quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Boris Casoy advoga para a Veja

Por Altamiro Borges
Boris Casoy, âncora do “Jornal da Noite” da TV Bandeirantes, virou advogado de defesa da Veja. Na madrugada desta terça-feira (30), ele repercutiu as denúncias da publicação contra o ex-ministro José Dirceu. Ele destacou a “reporcagem” da revista contra o “poderoso chefão” e as acusações levianas de que o dirigente do PT conspira contra a presidenta Dilma.Na maior caradura, Boris Casoy não falou absolutamente nada sobre a ação criminosa da famiglia Civita. Não disse que o repórter da Veja tentou invadir o apartamento do ex-ministro num hotel de Brasília; que foram usadas imagens ilegais de vídeos; que o tal jornalista fugiu do hotel sem pagar as diárias; que a camareira e o gerente do estabelecimento registraram queixa na polícia; e que o escândalo já
está sendo investigado pela Polícia Federal. Nada, absolutamente nada! O uso seletivo do biquinho. Se esta ação criminosa atingisse FHC – o ex-presidente que continua super-ativo na política, conspirando contra o governo Dilma –, com certeza Boris Casoy teria feito o maior escarcéu com o seu patético biquinho do “é uma vergonha”. Ele criticaria a invasão da privacidade e o uso de recursos ilegais, entrevistaria o gerente do hotel e o delegado da PF e atacaria a “ditadura petista”.Mas Boris Casoy, que na juventude foi simpatizante de grupos de extrema-direita e que até hoje mantém suas posições elitistas – que o digam os garis humilhados por ele num vazamento de áudio –, é bastante seletivo no uso do seu biquinho. FHC pode fazer política, já o ex-ministro deveria ser preso e exilado como nos tempos da ditadura militar.A máfia midiática. Mas vamos ser justos: a seletividade manipuladora não é um atributo apenas do apresentador da TV Bandeirantes. É uma marca do grosso dos monopólios da mídia “privada”. No geral, jornalões, revistonas e as emissoras de rádio e televisão abafaram a ação criminosa da Veja, que não fica muito distante dos episódios mafiosos que abalaram o império de Rupert Murdoch na Inglaterra.As sete famílias que controlam a mídia nativa brigam entre si por fatias do “mercado”, por audiência e pela bilionária publicidade. Mas na política, elas se unem e difundem um pensamento único – falam “una solo voz”, como se diz na Venezuela. Para proteger a Veja, desmascarada na sua ação criminosa, elas agem como as famílias mafiosas e usam seus “advogados” de forma conjunta.

13 comentários:

Anônimo disse...

Esse Boris é a maior bichinha errustida que já se viu. Esse biquinho que ele faz, aprendeu quando faz chupetas!

Miquito Mendes. disse...

O Boris Casoy? Lembram que ELE foi denunciado por miltantes por ser " dedo duro" no golpe militar de 64? O que se pode esperar de um homem deste naipe? ...nada !

Joel Bento Carvalho disse...

Não mais ia postar comentários ou replicar matérias que tivessem como fulcro a fidelidade da mídia a uma parcela política/econômica/midiática que, para fazer prevalecer seus pontos de vista, usa de todos os modos que o News of the Word praticou até ser fechado. Abaixo, no pasquim paroquial da região de Santa Maria (Diário de Santa Maria), do qual vou deixar de ser assinante, está a gota d'água. Um órgão que omite parte do que aconteceu, escandalosamente, acha que só o mundinho dele tem validade e merece ser visto pelo seu público. O direito ao contraditório, só se entrar na justiça. Para reforçar o que digo, leiam a Opinião da RBS, abaixo . Leiam também nesse blog a postagem Porque não gosto dos cidadãos Kane, Murdoch e Marinho

http://blogdosentapua.blogspot.com/2011/07/porque-nao-gosto-dos-cidadoes-kane.html


30/08/2011 | N° 2911
OPINIÃO DA RBS
À sombra do poder



Previsto para março do próximo ano, o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal do processo do mensalão ? o rumoroso escândalo de pagamento de propinas a políticos ocorrido no primeiro governo Lula ? ganha mais um elemento de polêmica a partir da revelação de que o ex-ministro José Dirceu mantém uma espécie de gabinete paralelo em Brasília. Flagrado pela revista Veja em encontros recentes com várias autoridades, entre as quais o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento; o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, além de deputados e senadores de vários partidos, o homem que é apontado pelo procurador-geral da República como chefe do esquema delituoso que abalou o país em 2005 explicou que tem o direito de receber companheiros e amigos quando e onde bem entender. É verdade. Faltam, agora, explicações convincentes das pessoas que foram procurá-lo, pois todos são agentes públicos e devem esclarecimentos a seus representados.




Os cidadãos têm o direito de saber por que tais autoridades mantêm relacionamento tão estreito com um homem afastado do poder por suspeita de improbidade. Mais: por que um ministro e o presidente da estatal mais poderosa optaram por conversar com o correligionário num hotel, em vez de recebê-lo em seus gabinetes de trabalho, como seria adequado à transparência da função pública? Pior ainda: tais encontros ocorreram exatamente na semana em que o governo da presidente Dilma Rousseff passava por uma crise política, que culminou na substituição do chefe da Casa Civil Antonio Palocci pela ministra Gleisi Hoffmann. A coincidência levanta a suspeita de que as autoridades e o ex-ministro estariam articulando um modo de influenciar a sucessão na Casa Civil.




José Dirceu não deve ser prejulgado, ainda que todas a investigações apontem para a sua participação direta no episódio mensalão. Mas, na condição em que se encontra atualmente, denunciado por corrupção ativa e formação de quadrilha, também não pode ser aceito como um conselheiro legítimo para ocupantes de cargos no governo e para detentores de mandato parlamentar. O país não pode correr o risco de mergulhar novamente num esquema nebuloso de relações entre o governo e seus apoiadores políticos.




É exatamente isso que a presidente Dilma Rousseff vem tentando evitar nas últimas semanas, ao exigir ou aceitar a demissão de assessores diretos que, de algum modo, compactuam com irregularidades. Seria muito injusto para ela se viesse a se confirmar o funcionamento de um gabinete paralelo destinado a conquistar poder político à sombra de sua administração. Por isso, o mínimo que se espera, diante dos fatos que vieram a público no último final de semana, é que o ministro do Desenvolvimento, o presidente da Petrobras e os parlamentares expliquem as razões de tão estranhas confabulações

Anônimo disse...

O que eu vi na "ÓIA" não tem nada de mais... nem pra ficção.
Ficou provando apenas uma coisa; que a "ÓIA" cometeteu e sempre comete vários crimes previstos em Lei. ISSO é fato!

Anônimo disse...

Boris não é aquele que peida na TV? KKKKKKKKK

Augusto disse...

É esse mesmo, anonimo!
HAHAHAHAHAHAHAHA

LucianoMende disse...

A mídia formadora de opiniões com "Valores éticos" está mostrando a sua verdadeira face.

Atualmente o meu meio de comunicação, é a multifacetada INTERNET, porque tenho a liberdade de ler, ver, ouvir e até mesmo escrever o que é de fato certo, ou pelo menos está mais próximo do que é correto. Coisas que a TV, o Rádio e nem a notícia impressa proporciona.

Não suporto mais assitir telejornais parciais que só enaltece a própria emissora e não tem compromisso com os fatos concretos que possa fazer cidadãos com visão de mundo e não pratique a política do "Pão e Circo" para o povo.

http://www.meggapress.com

Anônimo disse...

Fala de um servidor público aposentado por invalidez do serviço público, teve seu salário reduzido e está sem aumento faz anos, Lula fez essa lei junto com seus "companheiros", tiraram o sustento de quem precisa, tiraram o direito ao tratamento digno.

PEC 270/08 é a única forma de acabar com esse genocídio, Presidenta, Marco Maia e Michel Temer barram a votação e a devolução desse direito, falam tanto de FHC, Lula e companheiros fizeram e fazem pior.

"Quando chegamos ao limite de não poder sequer comprar os remédios necessário à nossa sobrevivência, temos uma vida indigna de ser vivida. Talvez fosse melhor a morte, pois somos humilhados no dia a dia."

priscilla disse...

Meu deus não da pra saber mais em quem confiar.
JUSTIÇA:http://fimexameoab.ning.com

Emanoel disse...

"Mega Press" disse tudo. A Internet é o caminho para nos livrar do PIG (partido da imprensa golpista)

SOCIOLOGIA NO LANCHE disse...

Atenção para a pesquisa de opinião:
Faça um X naquele repórter que você considera mais idiota:
( ) Boris Casoy - O pucha dos ricos.
( ) Luis Carlos Prestes -(detesta pobre porque agora (Lula) eles poem comprar carro.

Anônimo disse...

é preciso enfrentar o quanto antes os criminosos do pig.se isso não for feito eles acabarão com a democraCIA EM QUE VIVEMOS.PAU NELES.

ELIAS FERREIRA disse...

Basta lembrar que o Sr. Boris,entrevistou Fernando Henrique na sua ultima entrevista como presidente, e chorando falou presidente o povo brasileiro vai sentir muita falta do senhor.Ele sim é quem sente saúdades de FHC, pois o povo nem lembra que ele um dia ou melhor oito(08)anos passados foi presidente do Brasil. esta entrevista foi quando o Boris apresentava o jornal da record, é só baixa os arquivos e ver a cena patética dele se esbaldando de lágrimas. Um outro fato grave foi quando ele já na band desmereceu os garis, é só baixar os arquivos e ver ele desmerecendo preconceituozamente os garis,isso sim é que é uma verdadeira vergonha.