quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Governo Federal desonera folha de pagamento para empresas de TI

Nessa terça-feira (02), a presidente Dilma Rousseff anunciou o Plano Brasil Maior, que contém medidas esperadas pelos empresários do setor de Tecnologia da Informação (TI)...
dentro da nova política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior do governo. O Plano muda a tributação atual de 20% de INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) na folha de pagamento. Com a nova resolução, as empresas passam a recolher 2,5% de seu faturamento. A medida pretende dar mais força aos empresários, diminuindo a informalidade.
O presidente da Assespro Nacional (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), Luis Mario Luchetta, juntamente com o presidente da Assespro-Paraná, Sérgio Yamada, comemoraram essa decisão do governo. Para Luchetta “o setor de TI teve uma grande vitória, que já deveria ter acontecido há muito tempo” e pede mais medidas “como transformar o desenvolvimento de software, por exemplo, em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), para absorvermos todos os benefícios e impulsionarmos a inovação”, conclui. Yamada destacou que ninguém duvida da qualidade das empresas locais, mas eram necessárias políticas públicas para que pudéssemos chegar a condições semelhantes de concorrência como as empresas globais.

O Plano ainda inclui a criação de um fundo de financiamento à exportação para as empresas se tornarem mais competitivas no mercado nacional e ganharem o mercado exterior, o que é mais difícil em tempos de real fortalecido em relação ao dólar. Uma pesquisa da CNI (Conferência Nacional da Indústria) mostra que, por conta da valorização da moeda brasileira, 48% das empresas exportadoras perderam participação no mercado externo em 2010. O empresário cascavelense do setor de TI, Siro Canabarro, faz voz aos demais: “é um grande salto para deixar as empresas nacionais mais competitivas”, conclui.
O Plano contempla, também, novidades para as micro e pequenas empresas, que poderão aumentar seu capital de giro via BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), com créditos e prazos maiores. Os investimentos vão triplicar, chegando aos 10,4 bi de reais, com prazo de pagamento de até 36 meses. Para a falta de qualificação da mão de obra, foi anunciado o Programa BNDES de Qualificação, no qual 3,5 bi serão destinados à expansão da capacidade de instituições privadas de ensino técnico e profissionalizante reguladas pelo MEC.
Fonte:http://www.paranashop.com.br

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