sábado, 6 de agosto de 2011

‘Não vou reinventar a roda’, diz novo ministro da Defesa

A indicação do ex-chanceler provocou reações contrárias por parte dos altos comandos militares, que consideram que Amorim fez uma gestão “ideologizada” nos anos em que esteve à frente do Ministério das Relações Exteriores. Na primeira reunião com a cúpula das Forças Armadas, o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, procurou este sábado tranqüilizar os comandantes militares. “Não vou reinventar a roda”, disse Amorim, sobre a forma como conduzirá a pasta. Para reduzir o desconforto, Amorim se reuniu este sábado por quase duas horas, no Palácio do Planalto, com o general Enzo Peri (Exército), o brigadeiro Juniti Saito (Aeronáutica), o almirante Júlio Soares de Moura Neto (Marinha) e o general José Carlos De Nardi (Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas)

Antes, Amorim havia se reunido por duas horas e meia com a presidente Dilma Rousseff, para um almoço no Palácio da Alvorada, onde recebeu as primeiras orientações sobre a condução da pasta.
No encontro, o novo ministro apresentou as motivações pelas quais decidiu assumir a Defesa. Já os comandantes fizeram exposições breves sobre as questões que consideram mais importantes, entre elas, o orçamento da pasta.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, a agenda do novo ministro, no primeiro momento, será “conhecer algumas organizações militares”. Ainda de acordo com a assessoria, Amorim se comprometeu a “implementar ações e diretrizes da estratégia nacional” da Defesa.
A posse de Amorim está prevista para acontecer na tarde de segunda-feira, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Nos dias seguintes, o ministro participará de reuniões individuais com cada um dos comandantes para detalhar quais serão as ações prioritárias da pasta. Fonte: Último Segundo.

Um comentário:

hugo disse...

Quando o Brasil dá um salto de qualidade e emerge como uma potência mundial - melhorando os níveis de vida dos mais pobres - mantendo a paz social e ganhando o respeito das nações - o papel constitucional das nossas forças armadas é de vital importância laborativa no sucesso a que todos estamos alcançando.As forças em ordem - e há que se creditar ao equilíbrio dos comandos - é imperativo - não só para a vitória dos nossos empreendimentos - como mantém a confiança dos investidores de que não haverá mudança de rumos - uma vez que as nossas forças armadas permanecem fiéis aos princípios constitucionais. Elas estão sempre presentes nos eventos de recomposição da ordem social - seja pela perturbação humana, seja pelos socorros na saude ou em vários empreendimentos de engenharia. AS FORÇAS ARMADAS SÃO IMPORTANTES - TAMBÉM NA ECONOMIA !!