quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Professores da UFMT decidem hoje se entram em greve

Assembleia geral às 14 horas
Local: auditório da ADUFMAT - no campus Cuiabá da UFMT
Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso decidem hoje (17 de agosto) se entram em greve ou não em assembleia geral convocada pela Associação dos Docentes da UFMT (ADUFMAT S.SIND.) com início previsto para as 14 horas.
No início da assembleia os professores irão fazer considerações sobre os impactos políticos e práticos de uma greve. Em seguida, irão votar.

Os professores reivindicam reajuste salarial e incorporação das gratificações ao salário base e argumentam que desde o governo Fernando Henrique Cardoso já tiveram mais de 80% de perdas.
Conforme o presidente da ADUFMAT, professor Carlos Alberto Eilert, a categoria não tem reajuste no vencimento básico há 16 anos. “O que houve foi a incorporação da GAE (Gratificação de Atividade Executiva)”, destaca Eilert.
Essa foi uma das conquistas da última greve docente na UFMT, em 2005, quando os professores da UFMT pararam por cerca de 150 dias, 5 meses.
Esta é a quarta assembleia este ano em que a questão greve está na pauta. O indicativo de greve foi aprovado no final do primeiro semestre.
A Universidade Federal do Tocantins (UFT) está parada há mais de 30 dias. A Universidade Federal do Paraná (UFPR) entrou em greve ontem.
Outras sete universidades, entre elas a UFMT, decidem entre hoje e dia 24, se param ou não.
Dias 23 e 24 tem protesto do funcionalismo federal em Brasília e orientação da Associação Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-Sindicato Nacional) para que todas as universidades parem nesses dois dias.
O menor salário base de professor na UFMT é R$ 557,15, graduado, por 20 horas. A categoria entende que isso é um ataque à atividade braçal e intelectual do docente universitário.
Os professores alegam que, na pirâmide do funcionalismo federal, a carreira docente está na base, entre as mais mal remuneradas, diferentemente do que era há 20 anos. Portanto, foram muitas perdas, em respeito e econômicas também.
A categoria pensa em entrar em greve também contra reformas que signifiquem mais perdas de direitos, para cobrar do governo que reconheça 1º de maio como data base, que pare de falar em congelamento até 2019 e por um plano de carreira condizente com as reivindicações da classe e não imposto pelo governo.
Na UFMT, os técnicos administrativos estão parados. E o Diretório Central dos Estudantes (DCE) já manifestou apoio aos técnicos e aos docentes, caso também decidam pela greve.
Keka Werneck, da Assessoria de Imprensa da ADUFMAT

Um comentário:

HUGO CEZAR disse...

Gostaria de aproveitar este espaço, para dizer que o Partido dos Trabalhadores não é uma congregação de irmãs de caridade e a política não é uma Abadia de Freis Franciscanos. Somos pessoas comuns e vivemos em um país, onde a roubalheira vem desde os tempos de Pedro Âlvares Cabral. Pilharam a terra, mataram os índios, escravizaram o negro e levaram para Portugal toneladas de ouro para amenizar suas dívidas com a Inglaterra. O PT realmente já se postou de última das vestais e assistia calado às falcatruas do status quo brasileiro. Enquanto o PT fazia o jôgo ético do Partido moralizador, as velhas raposas e seus 300 picaretas deitavam e rolavam com os cofres públicos. O Partido dos Trabalhadores resolveu pagar para ver e foi à luta. Ganhou as eleições presidenciais porque resolveu fazer as alianças estratégicas para alcançar o cume da administração pública. O Presidente Lula fez a maior revolução política da história. Pagou a dívida do FMI, incluiu milhões de brasileiros e brasileiras no bolsa família, criou cursos técnicos e espalhou universidades por todo o Brasil, culminando com a entrada de mais de 30 milhões na classe média - sem contar nossas reservas cambiais - que junto com os depósitos compulsórios dos bancos, estão perto de 8oo bilhões de dólares. A exploração do pré-sal sinalisa um futuro alentador e, em que pese a crise global, temos reservas estratégicas de minério, temos fronteiras agrícolas para a expansão e estamos exportanto cereais e carnes para o mundo inteiro. Sou mineiro mas não sou marrento. Nós somos o coração do brasil que bate forte, dentro e fundo. Você jamais ouvirá de um mineiro algum desejo de separação. Todos temos orgulho de ser brasileiro - assim como eu tenho orgulho de ser petista de carteirinha e vou defendê-lo, sempre que alguém dissimuladamente tenta desconstruir um Partido que abriu as portas para a militância da base e que está sempre atenta para defender suas convicções política. HOMENS E MULHERES QUE SONHAM POR DIAS MELHORES - ESTA É A ESSÊNCIA DO PARTIDOS DOS TRABALHADORES = A LUTA CONTINUA !!!