Eduardo Guimarães, Cidadania.com
O país, portanto, oferece escassas oportunidades de trabalho a jornalistas, o que faz com que os recém-formados, em boa parte, tornem-se “assessores de imprensa” ou, empregados, vendam a alma às poucas empresas jornalísticas que podem pagar salários dignos. Dessa maneira, a primeira coisa que esses jovens sacrificam é a ética profissional, na ânsia de se mostrarem “úteis” a chefes de Redação que põem na rua ou na geladeira quem não reze pela cartilha do patrão.
Ribeiro é a prova viva de que jovens jornalistas estão sendo estimulados pelos patrões a cruzar as fronteiras da lei para se credenciarem a subir na carreira. O rapazola se formou jornalista pela Universidade Católica de Brasília em 2009. De lá para cá, trabalhou três meses no jornal Correio Brasiliense e, atualmente, está trabalhando na Veja, onde tem um ano e nove meses de casa. Ou seja: é jornalista há míseros dois anos.”
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