Hermano Freitas - Direto de São Paulo - O secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB), terá uma carta com pronunciamento seu lido nesta tarde no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo. O texto será apresentado pelo líder de bancada do seu partido, Orlando Morando. O tucano é alvo de denúncias sobre um suposto esquema de concessão de emendas ao Orçamento indicadas por parlamentares em troca de comissão. "Covas mandará ainda hoje suas explicações por escrito", afirmou Morando.
Membros do Conselho aprovaram na semana passada o convite para a vinda de Covas à Casa para dar explicações sobre a oferta de propina que ele teria recebido por parte de uma prefeitura supostamente beneficiada pelo que já é chamado de "Emendoduto". Nesta tarde, a edição online do jornal O Estado de S.Paulo divulgou que o parlamentar liberou R$ 8,2 milhões em emendas no ano passado. A denúncia foi recebida com tranquilidade pelo líder do PSDB. "O deputado tem o direito de trabalhar em prol do seu município", disse Morando.
Prevista para ter início às 14h, a reunião desta tarde no Conselho de Ética foi interrompida logo depois de começar. Alegando a concorrência de um Conselho de Comissões, as lideranças governistas pediram o adiamento dos trabalhos. A bancada petista recebeu o gesto com indignação e houve protestos ao saberem que o convite a Bruno Covas não havia sido oficializado. O líder petista, Ênio Tatto, subiu o tom contra os colegas tucanos. "Não é possível que com 72 deputados a bancada governista não consiga dar quorum (presença mínima) em um congresso de comissões", disse.
Após a discussão sobre quanto à pausa no Conselho de Ética se prolongaria, os deputados concordaram em interromper os trabalhos em uma hora. O deputado Luiz Claudio Marcolino vê "obstrução" dos governistas à investigação do "emendoduto". "Vemos com clareza a obstrução proposital da base governista às apurações deste conselho, era importante a presença do secretário tanto quanto era a vinda do deputado Roque Barbiere (PTB)", disse o parlamentar.
O secretário Bruno Covas foi procurado pelo Terra, mas não atendeu aos telefonemas. Terra
Um comentário:
pelo que se vê, este neto é tão hipocrita quanto o avô, que jogou a culpa da privatização do banespa em cima de quercia . tendo sido ele e malan os autores da façanha.
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