Grande novidade, diria alguém.
Como mãe, educadora e cidadã política, entendo que, na minha cidade, hoje as crianças deveriam estar mais felizes.
Afinal, vamos sediar a Copa do Mundo em 2014 e maravilhas estão sendo feitas...
Toda criança tem direito ao esporte e ao lazer porque essas atividades melhoram a sua condição para o aprendizado e são medidas profiláticas para a manutenção da saúde.
Cada bairro deveria ter sua quadra de esportes e praça cuidada com muito esmero, pois, contribuem para o exercício da cidadania.
Não vou culpar essa entidade camaleônica que transmuta-se mas, preserva seus elementos.
Sei que não é somente deles a responsabilidade.
Na capital existem a Secretaria de Estado e a Secretaria Municipal e já faz muito tempo que se definiu a sede para que não se tenha nenhum programa efetivo de formação, de ocupação das praças, centros esportivos.
Ando pela cidade e, não são raras, as situações de praças abandonadas ou em condições precárias.
Os equipamentos esportivos estão sendo corroídos pelo tempo e pela falta de manutenção.
Eu queria que as crianças tivessem motivos para estarem alegres.
Não me venham dizer da ausência de recursos para essas atividades.
Afinal, a principal função do Poder Público é prover de meios a sociedade para a melhoria da qualidade de vida.
12 de outubro deve ter recuperado seu significado, porque restaurando-o, se traz de novo a baila a esperança que pode se materializar naquele sorriso lindo de uma criança feliz.
Assim, como mãe, educadora e cidadã política concito todos a exigir ao que seja realmente um legado para toda a vida dessas crianças de hoje e de amanhã.
Peçamos programas permanentes, não esses campeonatinhos, essas festinhas que duram algum tempo e depois caem no esquecimento durante o restante do ano.
Se estas autoridades não possuem competência, e, se possuem demonstrem imediatamente, tenham a sensibilidade de desocuparem a cadeira e.
Tenho certeza que nesta cidade existem pessoas qualificadas para fazer um trabalho que resgate a auto-estima e o prazer de viver.
Pensem nisso.
Hilda Suzana Veiga Settineri
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