segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dilma Rousseff embarca para a África do Sul

O avião presidencial decolou da base aérea, em Brasília, às 20h30. Na primeira visita oficial à África, a presidenta fará giro por três países.

A presidenta Dilma Rousseff embarcou às 20h30 deste domingo (16), na base aérea de Brasília, para Pretória, capital da África do Sul. Ela inicia nesta segunda-feira (17) sua primeira viagem oficial ao continente africano com visitas a três países de economias emergentes considerados estratégicos na região: África do Sul, Moçambique e Angola.
A visita pretende aproximar o governo brasileiro de outras nações comprometidas com o combate às desigualdades sociais e interessadas em uma atuação diplomática mais firme em escala global.Os três países por onde passará a presidente brasileira integram o Ibas, grupo criado em 2003 e integrado pelas principais democracias emergentes - Índia, Brasil e África do Sul, para promover uma nova “arquitetura internacional”, com maior participação de países emergentes em decisões globais.
“Os principais fatores de aproximação entre os três países integrantes do Ibas estão as credenciais democráticas, a condição de nações em desenvolvimento e a capacidade comum de atuação em escala global. O grupo está, igualmente, comprometido com a execução de projetos concretos de cooperação e parceria com países de menor grau de desenvolvimento”, afirmou o porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baena.
Com o objetivo de combater a desigualdade e a exclusão social, o grupo criou em 2004 o Fundo Ibas para o Alívio da Fome e da Pobreza. A agenda oficial de Dilma começa na terça-feira (18) quando se reunirá com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma. Em seguida, haverá almoço de trabalho com chefes de Estado do Ibas.
Na reunião plenária, a presidente brasileira irá discursar, assim como Zuma e o premiê indiano, Manmohan Singh. Após os discursos e debate, será lido um comunicado conjunto. De tarde, haverá assinatura de atos e uma conferência de imprensa, seguida por um jantar, às 19h do horário local (12h em Brasília).
Moçambique
Na noite de terça, Dilma embarca para Maputo, capital de Moçambique, onde serão assinados acordos de cooperação técnica. Na quarta (19), acontece o primeiro compromisso oficial da presidente no país africano, uma cerimônia em homenagem a Samora Machel, primeiro presidente de Moçambique após a independência, que morreu em 1986.
O país é o maior beneficiário dos investimentos brasileiros em iniciativas de cooperação na África. O governo brasileiro estima que os projetos devem absorver cerca de US$ 70 milhões, entre 2010 e 2013.
“Trata-se, ainda, da cooperação mais diversificada, brasileira, na África, compreendendo projetos em diversas áreas, com destaque para a saúde, inclusive a fábrica de antirretrovirais, educação, agricultura e formação profissional. Nos últimos anos, também, os investimentos brasileiros em Moçambique cresceram de modo muito significativo: na exploração mineral, no setor de logística e no setor de energia”, afirmou o porta-voz da Presidência.
Após conversas sobre investimentos comerciais, Dilma se reúne com o presidente do país moçambicano, Armando Guebuza. Ainda na terça à noite, a presidente embarca para Luanda, capital da Angola.
Angola
Na primeira visita a Angola, Dilma quer manter ativa a boa relação diplomática histórica com o país africano.
“O Brasil foi o primeiro país a reconhecer o governo independente de Angola em novembro de 1975 e que, ainda hoje, confere grande prestígio à diplomacia brasileira em Luanda. Apoiou fortemente o governo angolano, mesmo durante o período mais agudo da Guerra Fria”, afirmou Baena.
A agenda oficial começa na quinta (20) pela manhã com uma visita ao monumento em homenagem a Agostinho Neto, primeiro presidente angolano, que morreu em 1979. Em seguida, Dilma se reúne com o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.
De acordo com a Presidência da República, o governo brasileiro ainda negocia acordo que deverão ser assinado pela presidenta em Angola, nas áreas de combate ao tráfico de drogas, previdência social, geologia e minas. G1

6 comentários:

Anônimo disse...

Saudações a todos !!!

O Brasil tem que deixar de falar fino com os EUA e falar grosso com a Bolívia, Paraguai, Venezuela,... nossos irmãos da América do Sul que está passando por um processo de Socialismo, populismo, governos populistas, governos do povo.

O Brasil tem que ser a locomotiva da América do Sul e fortalecer os países da América do Sul sendo o Líder regional, maior economia da América do Sul !!!!

Anônimo disse...

Chico: PSDB fala fino com EUA e grosso com hermanos
Chico Buarque falou ao lado do teólogo Leonardo Boff e se disse um entusiasta da campanha petista por considerá-la a favor do diálogo com as diferenças e movimentos sociais, como o MST.
“É um governo que fala de igual para igual: não fala fino com Washington e não fala grosso com a Bolívia e o Paraguai e, por isso mesmo, é respeitado no mundo inteiro”, opinou Chico em um curto discurso.
“O caminho do desenvolvimento econômico, social e cultural é o da Dilma. A alternativa (José Serra) é o obscurantismo, é a intolerância, é a repressão, é o caminho do fascismo”, disse o escritor Emir Sader, um dos organizadores do ato a favor da candidata do PT.
Ao falar sobre o evento, Sader explicou que a idéia era retomar “o caminho do Canecão em 2002 e do Canecão em 2006” quando diversos artistas e intelectuais saíram em defesa da campanha do atual presidente.

Ele pediu desculpas para as pessoas que não conseguiram entrar (cerca de 400 pessoas, segundo seguranças da casa) no teatro, que tem 926 lugares e onde havia muita gente em pé.
Quem mais se aprofundou foi Boff, que discursou por mais de meia hora. Antes de defender os argumentos a favor de Dilma Roussefff, ele brincou com a platéia. Dizendo-se fiel a alguns hábitos de monge, pediu um sinal a Deus. Segundo ele, se o arquiteto Oscar Niemeyer comparecesse ao evento era senha divina de que a candidata de Lula estaria eleita.

Anônimo disse...

Chico: ‘Este governo não fala fino com Washington'
Artistas se reúnem em teatro no Rio para reeditar encontros a favor de Lula em 2002 e 2006
Flávia Salme e Manuela Andreoni, iG Rio de Janeiro | 19/10/2010 01:40 - Atualizada às 11:48

Mais de mil artistas, intelectuais e estudantes se reuniram nesta segunda-feira (18) no teatro Oi Casagrande, na zona sul do Rio de Janeiro, em ato em favor da candidatura à Presidência de Dilma Rousseff (PT) em evento convocado pela internet. Discursaram Emir Sader, Leonardo Boff, Chico Buarque, Marilena Chauí e outros. Eles destacaram a “revolução social” feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e defenderam a candidatura de sua sucessora.

Chico Buarque falou ao lado do teólogo Leonardo Boff e se disse um entusiasta da campanha petista por considerá-la a favor do diálogo com as diferenças e movimentos sociais, como o MST.

“É um governo que fala de igual para igual: não fala fino com Washington e não fala grosso com a Bolívia e o Paraguai e, por isso mesmo, é respeitado no mundo inteiro”, opinou Chico em um curto discurso.

“O caminho do desenvolvimento econômico, social e cultural é o da Dilma. A alternativa (José Serra) é o obscurantismo, é a intolerância, é a repressão, é o caminho do fascismo”, disse o escritor Emir Sader, um dos organizadores do ato a favor da candidata do PT.


Foto: Agência Estado
Dilma e Chico em evento com intelectuais e artistas no Rio de Janeiro
Ao falar sobre o evento, Sader explicou que a idéia era retomar “o caminho do Canecão em 2002 e do Canecão em 2006” quando diversos artistas e intelectuais saíram em defesa da campanha do atual presidente.

Ele pediu desculpas para as pessoas que não conseguiram entrar (cerca de 400 pessoas, segundo seguranças da casa) no teatro, que tem 926 lugares e onde havia muita gente em pé.

Quem mais se aprofundou foi Boff, que discursou por mais de meia hora. Antes de defender os argumentos a favor de Dilma Roussefff, ele brincou com a platéia. Dizendo-se fiel a alguns hábitos de monge, pediu um sinal a Deus. Segundo ele, se o arquiteto Oscar Niemeyer comparecesse ao evento era senha divina de que a candidata de Lula estaria eleita.

“Eles ficaram montados sobre o poder durante 500 anos. O Lula entrou e 21 milhões saíram da pobreza: é toda a torcida do Corinthians. E 32 milhões saíram da classe média: é toda a torcida do Flamengo”, brincou. “Para elevar a metáfora, equivale a uma França. É uma magnitude histórica de grande relevância”.

Boff, que enfatizou ser amigo do presidente há mais de 30 anos, ainda argumentou que estão em confronto duas propostas para o país.

“Se a oposição ganhar, nós vamos ter imensos retrocessos. O que a classe dominante não tolera é que alguém que veio da pobreza chegue à Presidência. Para eles, um peão como o Lula tinha que estar na fábrica”, afirmou.

Para rebater a crítica da oposição de que o atual presidente não fez reformas que prometeu fazer em campanha, o teólogo destacou que Dilma teria a maioria nas duas casas e poderia realizar o que seu padrinho político não conseguiu.

Na saída, artistas relatam emoção
Ziraldo se limitou a dizer que o povo brasileiro não deve “mexer em time que está ganhando”. Mas, de acordo com o cineasta Luiz Barreto, Chico Buarque chegou a chorar durante o ato e não foi o único.

“Eu achei muito bonito. Houve aqui o que não houve nos debates da televisão. Deveriam ter filmado tudo para mostrar na televisão como campanha”, disse Barreto, que, no entanto, afirmou que Dilma ainda não é “A Filha do Brasil”, como foi o presidente Lula em seu filme.

A atriz Marieta Severo, convicta no voto na ex-ministra, também se emocionou. Segundo ela, no ato o público pôde ver Dilma como uma pessoa.

“Achei emocionante. Dilma estava iluminada. Esses debates amarram muito as pessoas de uma maneira geral. É a pessoa que a gente quer ver”, opinou a atriz.

Anônimo disse...

continuação:

Ao final do evento, cerca de cem pessoas esperavam a candidata do lado de fora. Eles fecharam metade da rua Afrânio de Melo Franco, onde fica o teatro, por alguns minutos para se despedir de Dilma. O repórter do CQC que seguia os intelectuais e artistas que declaram voto na governista foi hostilizado pela multidão sob gritos de “CQC é Serra”.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/chico+este+governo+nao+fala+fino+com+washington/n1237806282145.html

Anônimo disse...

19/10/2010 - 00h24
'Dilma não tem medo de nada', diz Chico Buarque
Publicidade
ITALO NOGUEIRA
DO RIO

Pego de surpresa, o cantor e compositor Chico Buarque discursou no encontro de artistas e intelectuais em apoio à candidata Dilma Rousseff (PT) no teatro Oi Casa Grande, na zona sul do Rio. Ele sentou ao lado da petista na mesa principal do palco.

"Vim reiterar meu apoio a essa mulher de fibra, que já passou por tudo, e não tem medo de nada. Vai herdar um governo que não corteja os poderosos de sempre. O Brasil é um país que é ouvido em toda parte porque fala de igual para igual com todos. Não fala fino com Washington, nem fala grosso com a Bolívia e o Paraguai".

Ele estava ao lado de Leonardo Boff, enquanto este discursava. Mas ao ser convidado a falar pelo teólogo, disse que esperava apenas ficar ao lado, "que nem papagaio de pirata". Ele foi um dos artistas que assinaram primeiro o manifesto em apoio à petista.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/816607-dilma-nao-tem-medo-de-nada-diz-chico-buarque.shtml

O PROFETA GENTILEZA disse...

o paisào jà nào tutora as nacòes emergentes. esta història de big brother è o tutu marambà que nossas avozinhas viviam criando medo nas criancinhas. subiremos ao palco de igual para igual. quem sabe conta història e quem nào sabe bate palma. o meu baù è um poco profundo e eu sei tirar àguas de fontes antigas. todos estamos sentados em um imenso tesouro e os ingènuos procuram nos outros o que està brilhando no fundo do nosso quintal !! Salve Presidente Bira !!